A FUGA DO ESSENCIAL
A maioria das filosofias e construções sobre a infelicidade humana é uma fuga do essencial.
Tudo o que o homem necessita saber sobre si mesmo está contido em sua memória celular. Como um organismo cada célula do corpo possui esta memória não tendo esta visão de centros hierárquicos com mais importância em relação a outros. Cada célula age de forma a manifestar o todo. A ideia de centros cerebrais que governam o corpo é uma ilusão. Foi uma construção do pensamento que supervalorizou, setorizou e hierarquizou o cérebro em detrimento do corpo como um todo.
Esta mesma ideia delega poderes dentro do contexto social de hierarquias e governos como centros nervosos que submetem a maioria a um doutrinamento de escravidão e submissão.
O trabalhador tem o que necessita em suas mãos para ser verdadeiramente livre. Por ser condicionado ao sofrimento, ao engano, ao medo, na busca por falsas seguranças deu este poder à um senhor. Submeteu-se as hierarquias das autoridades. As autoridades no seu comportamento mecanicista submeteu os trabalhadores à escravidão.
Durante milhares de anos instituições poderosas pregam que a submissão as hierarquias é a única forma correta de viver. O prazer pela vida e o trabalho se tornaram decorrente de uma culpa em relação a algo pecaminoso na estrutura humana.
O holocausto de pensamentos confusos nos programas e ideologias que cedo ou tarde fracassam, causam a violência e a crueldade nos jogos de acusações e condenações. Poderíamos funcionar de outra forma?
Fugindo desta problemática o homem tem repetido este padrão de pensamento criando todo este cenário de moralidades e psicologismos artificiais. Cenário de falsas adaptações culturais nas psicanálises, na fraude de classes, nas religiões fabricadas que exacerbam a culpa e o medo e vendem soluções mais caras que a funcionalidade natural da vida. Todas estas políticas governamentais e sacerdotais manifestam-se ditatoriais.
E o homem continua a fugir de si mesmo sendo governado por estas memórias e não pela sua auto-regulação natural.
Observamos este fato nos discursos governamentais de todo tipo de autoridade e em nós mesmos nesta dualidade entre o que teoricamente falamos e praticamos. Este fato ainda é um dos nossos grandes problemas na construção da nossa educação formal e informal.
O governo prega a luta contra a inflação e ao mesmo tempo incentiva o consumo. O próprio governo causa a inflação em seu excesso de gastos e luxos por se acharem no direito a tal. Não necessitamos de estadistas que usam o poder para fortalecer seu mando pessoal.
A verdadeira revolução é pessoal e individual. Esta mudanças tem que serem automáticas e não na construção de uma perspectiva de um tempo psicológico de transformação. A não aceitação de espelhos que refletem apenas nosso ego e o ego de líderes populistas.
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MARINA E EDUARDO
O projeto teria que ser adiado?
Marina Silva chorou diante do seu grande sonho de ser Presidente da República do Brasil.
Há algo muito mais difícil que realizar seu sonho. Terá que derrotar o dragão da hegemonia petista e Lula, o seu maior defensor.
30 anos de PT e dissidente, Marina sabe com quem está lidando. No PT ante a hegemonia de Lula jamais realizaria seu sonho. Um quadro extraordinário do PT não se submeteria a tal continuísmo.
Seu primeiro rompimento em busca de um sonho.
O lulopetismo, com seu manto de ilusões, vendeu seu peixe. A “marca” de Dilma é dar “continuidade”.
É preciso desfazer na consciência popular, com sinceridade e clareza, o manto de ilusões com que o lulopetismo vendeu seu peixe. Gritou os tucanos de bico grande e comedores de filhotinho.
Não é um quadro eleitoral normal.
_ Eduardo, você está preparado para ser presidente do Brasil? Perguntou Marina.
Campos ficou mudo e eufórico.
_ Eu vou ser sua vice e estou indo para o PSB.
Seu segundo rompimento em busca de um sonho.
Seu projeto agora é de acabar com a hegemonia e o “chavismo” do PT no governo.
Iria a ouvir a todos. Mas, não voltaria atrás. Estava sem alternativa. O dragão está mais forte, tem a máquina e alçou voo.
Pedro Ivo batista, seu braço-direito e maior conselheiro de uma vida inteira, fora do acordo, ponderou :
– Mas você sabe que se fizer isso vai ter que abrir mão do sonho de ser presidente?
– Eu fiz esse acerto com o Eduardo Campos porque chegou a um ponto que eu não tinha outra alternativa. E o PSB é um partido sério. A minha briga, neste momento, não é para ser presidente da República, é contra o PT e o chavismo que se instalou no Brasil. respondeu forte Marina.
Marina, a serigueira da visão.
Eduardo, a visão da seringueira.
Ficaria o sonho de Marina para outro momento?
Eduardo devolveria o sonho de Marina?
Mostrando ressentimento com o que considera que foi feito para barrar a criação do Rede reclamou muito de perseguição dentro do governo e do PT contra ela.
Disse que seria muito pior se fosse para um nanico como o PEN ou PMN.
– Eu seria desossada com muito mais facilidade. Seria tratorada. Eu sei que tem mais de duas mil pessoas pagas com dinheiro público para acabar comigo nas redes sociais – disse Marina.
Marina conhece as táticas lulopetismo do seu arquirrival.
Com raios e apagões, Dilma, Haddad e Padilha, postes erguidos rumo á hegemonia de Lula.
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O PODER DO VOTO
Consoante disposto na Constituição Federal de 1988 e na Lei das Eleições (Lei n. 9.504/1997), serão realizadas em 2014 as eleições para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado ou do Distrito Federal, Senador , Deputado Federal e Deputado Estadual ou Distrital.
O que temos feito como eleitor é mantermos as mesmos candidatos no poder ficando murmurando o resto do mandato. Neste círculo vicioso somos os maiores responsáveis pela manutenção deste sistema.
Se realmente damos valor a liberdade de escolha, podemos trocar na frequência do voto, ventilando nosso Congresso dos políticos de cadeira.
Se não gostamos da atuação, eliminamos. Esta é nossa arma para agirmos democraticamente e fortalecermos a democracia.
Não sejamos preguiçosos esperando que governos ou qualquer pessoa que se coloque na posição de mediador, salvador da pátria, venha nos dominar com promessas fantasiosas.
Diante de um fato, aja!
O Que É a Democracia?
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Democracia vem da palavra grega “demos” que significa povo. Nas democracias, é o povo quem detém o poder soberano sobre o poder legislativo e o executivo.Embora existam pequenas diferenças nas várias democracias, certos princípios e práticas distinguem o governo democrático de outras formas de governo.
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NÃO AFIRMATIVO
É preferível dizer “NÃO” do que “SIM” para a descoberta do “NOVO”.
Estramos 2014, após a euforia a realidade vem bater na nossa porta.
Á luta como um povo alegre, forte e rico em diversidade.
Não aceitemos que os governos e líderes usem nossas festas e alegria e religiosidade para nos submeter a escravidão. Cada um que observe atentamente e faça a sua leitura em 2014. Não deixemos que a preguiça, o comodismos tome as rédeas do nossos destinho nos mantendo cativos das mentiras e violência institucionais.
Na maioria das vezes dizemos “SIM’.
Vivendo no estado que aceitamos estarmos sempre murmurando.
E estamos sempre aceitando.
Doutrinados desde a mais tenra infância a dizer “SIM” como a representação da segurança psicológica.
O não, o medo. A ausência, a negação, a recusa.
A negação aprendida e apreendida como negativa.
Dizer não à autoridade!
São lampejos os poucos momentos que dizemos não.
Para a maioria de nós a liberdade não tem importância nenhuma.
Ocupar-se de seguir ideias, bandeiras e símbolos sem a possibilidade da negativa é não entrar em contato com o fato. Diante de qualquer autoridade devemos ser capazes de dizer ‘NÃO”.
É preferível dizer “NÃO” do que “SIM” para a descoberta do “NOVO”.
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CORTE RÉVEILLON 2014
Na virada do ano, no backstage do verão 2014, o corte reco é uma boa opção. Febre no último verão é o mais procurado pelos homens.
Independe da idade, se os fios são lisos ou ondulados, este estilo cai bem pela sua praticidade.
Com inspiração militar é aparado bem curto nas laterais com fios mais longos na parte superior.
A noite poder ser modelado com secador e finalizado com o spray fixador ou pomada.
O penteado undercut é moderno e retro. O corte é feito bem marcado na transição das laterais para a parte superior.
Outra opção é o tradicional raspado nas laterais. Os fios na parte superior são mais curtos. A manutenção é ainda mais fácil.
Se desejar um ar mais moderno e despojado, o ideal é dar uma boa desfiada.
Indicado especialmente para cabelos grossos ou que possuem muito volume.
Finalize com gel ou pomada.
Com certeza você entrará 2014 fazendo bonito.
Feliz 2014!
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FELIZ 2014 SENDO UMA LUZ PARA SI MESMO
É possível desejar o que se têm?
Todo início de ano, a práxis, nossos desejos pelo que há de vir.
Numa visão schopenhaueriana, o nosso mundo como vontade e representação necessita que esta vontade reconheça a si mesma com uma clareza e precisão como se olhasse num espelho. Em Schopenhauer a vontade é uma tendência irresistível encontrada tanto na natureza orgânica quanto na inorgânica.
A consciência do seu querer é dada pelo acréscimo do mundo da representação.
A vontade adquire tanto a consciência do seu querer quanto do objeto do seu desejo.
Neste aspecto o reconhecimento do objeto e do desejo nada mais é que o reconhecimento do mundo e da vida como são. A vontade é o substantivo da vida, a coisa em si, a essência do mundo, sendo o fenômeno o seu espelho. Vontade e vida andam juntas na mesma inseparabilidade que a sombra acompanha o corpo.
Seria uma estupidez desejarmos a vida com todas as nuances e significados do que a consideramos como tal, bem como a morte. Assim, toda natureza é o fenômeno da vontade de viver, e o homem a própria natureza cônscio de si no mais alto grau da vontade de viver objetivada. A manifestação deste fenômeno é no tempo e no espaço tendo a causalidade como processo.
“Natura non contristatur. (a natureza não se contrista)”.
Nascimento e morte são condições inerentes a vida e essenciais ao fenômeno da vontade. Nossos desejos são apenas a vontade da manutenção do nosso status quo. Um ritual vazio onde a afecção que prevalece é o nosso medo. Como diz Gonzaguinha: “Ninguém quer a morte, só saúde e sorte”.
À vontade como a substância do fenômeno é livre. Não está submetida a nenhum conceito de necessidade. Não está submetida a nenhum fenômeno da razão apesar de poder ser inteligível. A vontade não se modifica apenas o seu conhecimento.
Assim a liberdade é um conceito de negação.
Não nos libertamos da vontade, apenas dos modos como a objetivamos. Resta apenas voltarmos a Schopenhauer verificando esta faculdade de deliberação humana no que tange aos seus aspectos de modos operantes no seu mundo representacional.
Por possuir esta faculdade deliberativa o homem sofre mais do que o animal, pois nossas maiores dores não se encontram no presente sobre a forma de representações intuitivas, ou de sensações imediatas, mas nas nossas noções abstratas de pensamentos torturantes que ao que parece os animais não possuem podendo assim viver num estado de quietação.
Talvez devêssemos neste momento separar a vontade como coisa em si do desejo e da necessidade.
Nesta tríade observarmos qual o valor na manutenção ou não dos nossos conceitos de necessidades.
Entrarmos num novo ano com a clareza plena do que desejamos. Deste ponto traçarmos uma reta, a meta prática nesta metafísica do desejo objetivado neste mundo como representante da nossa vontade.
A práxis sendo a reflexão e ação dos homens sobre o mundo objetivando transformá-lo. Não façamos desta ação algo preso no tempo psicológico. O tempo psicológico é o maior engodo do nosso sistema de pensamento. É o vir a ser apresentado de diversas formas nas ideologias, religiões e muitos conceitos filosóficos e científicos como o da evolução. Prende a ação e não causa nenhum tipo de mutação.
Ante ao perigo a ação deve ser imediata. Uma ação reflexiva com retorno imediato. Psicologicamente a humanidade é condicionada à obediência e a aceitação de toda autoridade. A dependência de governos, representantes de Deus e toda espécie de intermediadores que geram a burocracia psicológica e a manutenção do mesmo em discursos, teorias e promessas de mudanças mantenedoras do mesmo sistema do pensamento
Tendo a clareza do que você é, sua representação neste sistema você pode transcendê-lo, sendo um ponto de mutação para os demais.
Seja luz para você mesmo e clareia uma nova era.
Feliz 2014!
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O BRASIL DAS LOTERIAS
Tão antigo que remonte à pré-história. Anterior à maioria das religiões. O jogo é a uma paixão cultural.
Arraigado no inconsciente, muito antes de produzir bens materiais os jogos produzem o prazer.
Sua exploração é um mercado farto na regulamentação e na marginalização.
O prazer aliado à possibilidade de bens materiais numa maioria excluída, as loterias representam a possibilidade do paraíso.
Na “fezinha” do populacho o governo explora a fé tanto quanto a religião.
Talvez o homem frente as vicissitudes da vida tenha acreditado na sorte antes de Deus.
Na loteria da vida os deuses se apropriaram de tal instinto de fé.
A fé paulina, a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem.
em quais promessas temos crido?
Como a promessa do paraíso que não vemos a aplicação do dinheiro arrecadado pelo governo é destinado ao social.
Autorizada e explorada diretamente pela União, as dez modalidades de Loteria Federal com a execução desse serviço público atribuídos à Caixa Econômica Federal (Caixa), tem por finalidade redistribuir seus lucros com o social em termos nacionais.
Como a maioria das promessas do governo, parece que deu zebra em tal finalidade.
Mais do que as suspeitas sobre a manipulação dos sorteios promovidos pela Caixa Econômica Federal (CEF) e as teorias de conspiração que “explicam” as coincidências do acúmulo seguidos da Mega Sena, é fato o acúmulo da precária condição social. A marginalização dos jogos pelo governo.
Jogo de azar é uma contravenção e crime previsto no código penal e na constituição do Brasil.
Como o Estado pode ser um contraventor e não ser punido? Através do artifício de uma manobra política denominada medida provisória que decretou os jogos chamados loterias estariam em “teste” para depois serem legalizados. Após anos os teste a contravenção do Estado continuam valendo. O governo arrecada bilhões dos apostadores com somas bem maiores do valor do prêmio e retirando desde grande volume de dinheiro os impostos que supostamente deveriam ser empregados no falido sistema penitenciário e instituições de caridade. Jogos taxados de ilegais são aqueles que o Estado não pode tirar proveito como o antigo e conhecido jogo do bicho, cassinos e máquinas de caça niqueis.
Quando surge alguma desconfiança ou denúncia contra os jogos administrado pelo Estado é logo abafado e a Caixa trata de blindar o assunto.
O prêmio desta edição da Mega da Virada, estimado em R$ 200 milhões, é mais que o dobro do recorde do ano.
Na busca de novos consumidores as loterias no Brasil tem se inovado utilizando operadoras terceirizadas. Pelo fato de ainda existir um grande potencial de crescimento nessas loterias, algumas operadoras internacionais estão se estabelecendo no país, com o objetivo de disputar concorrências ou estabelecer parcerias com essas instituições, cujo objetivo é de implantar algumas modalidades lotéricas.
Os jogos de loterias tradicionais têm tido seu público renovado, com o desafio de oferecer novos jogos para estimular o interesse do consumidor e assim aumentar as receitas e lucros das loterias oferecendo produtos avançados em ambientes diferentes.
O que não vemos é a transparência do governo nos repasses sociais, seu principal objetivo.
Os jogos promovidos pelo Estado devem ser mais um item de cobrança da população em suas manifestações. Como diz o site da Caixa:
“Quem joga na Mega-Sena tem milhões de motivos para apostar e milhões de brasileiros para ajudar. Parte do valor arrecadado com as apostas é repassada ao Governo Federal, que pode, então, realizar investimentos nas áreas da saúde, educação, segurança, cultura e do esporte, beneficiando toda a população.”
O que temos observado é que estes milhões de motivos prometidos, investimentos nas áreas de saúde, educação e segurança não existem na prática.
O governo brinca com a fé do povo extorquindo além dos impostos através de sua política de loterias. Não deveria ter lucro neste tipo de “serviço”. No país dos recordes temos record em arrecadação de impostos, record em arrecadação das loterias, recorde em corrupção e enriquecimento do Estado.
No Brasil dos recordes a miséria continua.
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AGLOMERADOS SUBNORMAIS
Divulgados os primeiros resultados sobre os recortes territoriais classificados como aglomerados subnormais no Censo Demográfico 2010, no total de 6.329, apresentam informações sobre a população residente e o número de domicílios ocupados em favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros assentamentos irregulares para o conjunto do País, Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios.
O equivalente a 6% da população, três vezes a população do Uruguai, e um pouco mais que a população inteira de Portugal.
A maioria dessa população sofre com a inadequação dos serviços públicos e o denso crescimento desordenado. FONTE
“Na inauguração de um hospital em São Bernardo do Campo (SP) ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ontem (13), a presidente Dilma Rousseff, (em plena campanha antecipada), citou o antecessor para dizer que não foi eleita para construir “muquifo para o povo brasileiro”.
Creio que não há necessidade de mais muquifos, favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros assentamentos irregulares para o conjunto do País, Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios, sofrendo com a com a inadequação dos serviços públicos e o denso crescimento desordenado. Eles brotam naturalmente em todos os governos e sobre eles que os governos mantém seu poder.
“Aprendemos com o presidente Lula, que dizia o seguinte: “Eu não fui eleito para construir muquifo para o povo brasileiro’. Muquifo é algo ruim pro povo. Eu também não fui [eleita para isso]. Nós fomos eleitos para buscar para o povo brasileiro aquilo que há de melhor, seja no programa Minha Casa Minha Vida, seja no Pronatec [programa de qualificação profissional], seja nas nossas universidades”, disse a presidente.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo em 2014, também fez referência a Lula.
“Todos nós aqui somos da escola do presidente Lula. O presidente Lula sempre falou pra todos nós: se é para a população que mais precisa, para as pessoas que não têm recursos, não têm dinheiro para ter outra opção de plano de saúde, se é para as pessoas que dependem só do SUS, aí que tem que ser mais bonito, com mais qualidade, com mais conforto, com mais condições de trabalho”, afirmou.
A presidente saudou seu auxiliar como “uma pessoa que tem um compromisso de alma com a questão da saúde pública no nosso país”. O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), disse que Padilha “nos ajudou muito a realizar esse sonho da nossa cidade e da nossa região”.
Apesar do palanque majoritariamente petista, Marinho e Padilha agradeceram a participação do governo Alckmin na obra. O ministro disse ser “grande amigo” do secretário Uip, a quem Dilma cumprimentou “de maneira toda especial” por ter integrado a equipe médica que a atendeu quando ela teve câncer, em 2009.
Foi o único momento em que Uip, que havia sido saudado timidamente pela plateia ao ter a entrada anunciada, foi aplaudido efusivamente pelo público.
O secretário afirmou que o governo Alckmin “é parceiro dos municípios do grande ABC” e disse que “a saúde não tem partido”. “A saúde não tem preferências nem ideologia. O partido da saúde é o partido da saúde”, concluiu.”
O bom e velho comportamento político. Colocam esparadrapo em fratura exposta e brada o ego da politicagem.
Apesar da saúde não ter preferência e ideologia está contaminada pelas ideologias partidárias.
A saúde está doente há muito tempo. A saúde tem cuidado apenas da doença e não se si mesma.
Qual é a base para um organismo saudável, um país saudável, um povo saudável.? Suas condições de moradia e saneamento.
Enquanto partidos fazem o teatro na falácia de esquerda e direita, crescem os muquifos e a doença da população.
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DESAGRAVO DO PT
Para manter seu governo longe do escândalo do mensalão descolando-o da manifestação petista de desagravo na abertura do encontro do PT no 5.º Congresso Nacional do partido, em Brasília, Dilma e Lula não participaram do ato em solidariedade aos “injustiçados” pelo Supremo.
Disposto a virar a página do mensalão, mas enfrentando o protesto dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal, a presidente para não contaminar a campanha à reeleição, e proibiu ministros de fazerem a defesa pública dos réus do mensalão.
Dilma ficou irritada ao saber que dois ministros visitam o ex-chefe da Casa Cilvil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares.
Pelo script combinado entre Dilma e Lula não houve e nem haverá apologia e discursos otimistas para levantar o moral da tropa petista às vésperas da campanha.
Mas, Lula não deixou de alfinetar os partidos rivais em comparação controversa. entre o emprego oferecido ao ex-ministro José Dirceu em um hotel ao caso de cocaína encontrada no helicóptero da família do senador Zezé Perrella (PDT-MG).
Comparação controversa que coloca ambos no mesmo patamar moral diante do povo que vê a cada dia a impossibilidade de confiar na política dos partidos e dos políticos.
A catarse petista, apesar de contrariados com a posição de Lula e Dilma foi promovida pelo eleito presidente do PT, Rui Falção e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), outro condenado do mensalão, que subiu na tribuna para se defender acusando o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, de protagonizar uma “farsa teatral” e de usar “seletivamente” as informações da ação penal para incriminar o PT.
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