OS PRESOS DO BRASIL
Ela explicou que suas observações tratam de aspectos humanitários. Dilma Rousseff disse que conhece o estado de saúde do parlamentar, portador de “uma doença extremamente grave do coração”.
Sem a mesma preocupação humanitária do governo, os presídios brasileiros são o retrato do estado injusto, desigual e discriminatório
O Brasil é o quarto país do mundo em população carcerária.
A Anistia Internacional avaliou como degradante as condições do sistema penitenciário brasileiro, onde os presos vivem em presídios superlotados e sofrem tortura. De acordo com o Informe 2011 da Anistia Internacional: O Estado dos Direitos Humanos no Mundo, divulgado nesta quinta-feira, a falta de controle efetivo sobre o sistema prisional resultou em uma série de problemas que provocaram diversas mortes no ano passado, principalmente durante rebeliões.
Segundo a organização, houve prática de tortura no momento em que pessoas eram presas, nas celas de delegacias, nas penitenciárias e no sistema de detenção juvenil. Além disso, em 2010, as prisões continuaram extremamente superlotadas, com os internos mantidos em condições que configuravam tratamento cruel, desumano ou degradante.
Atualmente, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), 445,7 mil presos integram o Sistema Penitenciário do país. De acordo com o especialista em Brasil da Anistia Internacional, Patrick Wilcken, 40% dos presos ainda estão aguardando julgamento. “É evidente que esses números devem ser reduzidos, a fim de ter um sistema de justiça eficaz. Muitos dos detidos não estariam presos se tivessem tido acesso adequado à Justiça.”
Levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, com dados do InfoPen, do Ministério da Justiça, apontou um crescimento de 508,8% na população carcerária brasileira no período de 1990 a 2012, registrando 548.003 presos em 2012, uma taxa de 287,31 para cada 100 mil habitantes, em uma população de 190.732.694 habitantes, de acordo com o IBGE.
Esse crescimento foi muito maior, por exemplo, que a taxa de crescimento da população nacional, que não passou de 30%. Ou seja, enquanto a população cresceu 1/3, a população carcerária mais que sextuplicou.
Muito inferior ao crescimento da população carcerária foi o crescimento no número de vagas no sistema penitenciário no mesmo período. Em 2008 existiam 296.428 vagas, número que em 2012 chegou a 310.687, um crescimento de apenas 4%, resultando em 1,8 presos por vaga.
Outra taxa que continuou em ascensão em 2012 foi o número de presos provisórios. Dos 513.713 detentos custodiados no sistema penitenciário, 195.036 eram presos provisórios, ou seja, 37,9% do total de custodiados. Houve um crescimento de 25,1% no número de presos provisórios entre 2008 e 2012. Em 2012, essa população era de 94,5% de presos do sexo masculino e 5,5% do sexo feminino. No que tange o sistema de vagas a situação é ainda pior. Esses 195 mil presos estão distribuídos em 94.540 vagas, cerca de 2 detentos para cada vaga, um déficit de mais de 100 mil vagas.
FONTES:
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MOVEMBER – BIGODES COMO SÍMBOLO DA SAÚDE MASCULINA
Acessório de beleza masculina, o bigode chega este mês com um significado especial.
O nome Movember é uma junção das palavras “moustache”, que em inglês significa bigode, e “November”, que é o mês de novembro.
A iniciativa começou em 2003 e é um movimento para arrecadar fundos e doações para a luta contra o câncer de próstata.
O Movember começou na Austrália e se expandiu pelo mundo, Já foram arrecadados cerca de R$ 294 milhões, repassados a instituições e fundações ligadas ao tratamento do câncer, pacientes e pesquisas sobre a doença.
Durante 30 dias, os homens raspam toda a barba e cultivam só o bigode como um outdoor do movimento, uma campanha que dá suporte a assuntos relacionados a saúde masculina.
O movimento é relacionado principalmente aos assuntos ligados ao câncer de próstata.
A regra é simples: no dia 1 de novembro os homens devem tirar uma foto de cara limpa sem barba nem bigode. Durante mês de novembro devem cultivar um bigode.
O perfil do homem que participa do Movember é o gentlemen que cuida da sua saúde e atua de forma a promover uma mudança no comportamento masculino para que este cuide mais da sua saúde.
Ao ostentar um belo bigode ao logo do mês de novembro, o participante se torna um outdoor vivo, incitando conversas sobre o câncer de próstata, quebrando estigmas e incentivando os homens a fazer o exame preventivo anualmente.
É uma brincadeira bem divertida em prol de uma boa causa.
Quer participar?
Basta se cadastrar no site da fundação Movember, postando uma do seu o bigode como um símbolo da saúde masculina.
As fotos devem ser publicadas no site oficial do Movember.
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O BIGODE FILOSÓFICO: IDOLATRIA
Idolatria, seria esta a maior tendência humana na cega crença na verdade?
Para tamanha realidade não há diferença entre os óculos de Stevie Wonder ou os óculos do Google de realidade aumentada.
Para sermos capazes de tamanha destruição da cegueira ante a realidade humana no desejo de enganação haveremos de buscar na mitologia o martelo de Thor e como Nietzsche filosofarmos a marteladas.
E os ídolos sobrevivem no mundo das idéias humanas por se apresentarem como meias verdades, um hábito ou um habitat do pensamento.
O pensamento, este célebre e celebrado deus asséptico da ciência que se colocou como rival dos instintos. Esqueceu-se que para toda crença é necessário o esquecimento. O esquecimento da qual toda petulância tem sua participação.
E se havemos que prestar culto, que cultuemos mais a negação que a negatividade, e a curiosidade além da certeza.
Negação e curiosidade surpreenderão os ídolos colocando fim à idolatria e suas imagens construídas na segurança do pensamento preguiçoso em suas meia verdades.
A vida que se estabelece além do animal e dos deuses, sendo mais que filósofos que acreditam na simplicidade da verdade como uma dupla mentira que traça limite ao conhecimento.
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PODER BLACK E A VISIBILIDADE NEGRA NA MÚSICA
Na história do Brasil, são poucos os nomes de personagens negros que transcenderam as fronteiras raciais. A maior parte delas está nos setores esportivo ou artísticos.
Esta condição não é somente no Brasil.
No mês da visibilidade negra, o que seria a arte da música sem a contribuição negra?
As matrizes africanas contribuíram para moldar a cultura e a música brasileira. Das congadas ao samba, passando pelos afoxés e blocos afro, a presença de elementos musicais e religiosos provenientes da África é marcante na nossa história, como ainda hoje se evidencia nas escolas de samba e nos sambas-enredo em todos os ritmos alucinantes e alucinógenos que os negros produzem..
Sem a contribuição da negra a música não existiria na forma como a ouvimos hoje.
Atualmente se constata uma progressiva desafricanização da música popular brasileira. vítima da globalização do gosto.
Mesmo esse pop milionário, aparentemente sem identidade palpável quando pretende ser “étnico”, é exatamente aquela parte da música dos negros americanos que a indústria do entretenimento desafricanizou.”
A música popular brasileira, de raízes tão acentuadamente africanas, mesmo sofrendo um processo de desafricanização ainda em curso.
Quando a bossa-nova resolveu simplificar a complexa polirritmia do samba e restringir sua percussão ao estritamente necessário, não estaria embutido nesse gesto, tido apenas como estético, uma intenção desafricanizadora? E quando a indústria fonográfica procura modernizar os ritmos afro-nordestinos (de maracatu para mangue-beat, por exemplo), não estará querendo fazer deles menos “boçais” e mais “ladinos”, pela absorção de conteúdos do pop internacional?
Mas, nada disto importa senão como observação.
O grande fato é que a maior contribuição negra é arte da música intrínseca em seu espírito como a bela cor da sua pele que nos envolve nos seus ritmos e nos faz sonhar com um mundo onde na vibração do canto não haja mais diferenças sociais.
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O CUSTO DA DEMOCRACIA
Vale tudo para ganhar eleições? Quanto vale o teu voto
“todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, nos termos
desta Constituição.”
O princípio democrático consagrado no Ordenamento Jurídico Brasileiro no parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal de 1988.
O modo como é construída a mensagem destinada aos eleitores deixou de ser persuasivo e passou a ser manipulador. O discurso político tendo como recurso a meia verdade, a mentira, a descontextualização, não existe lugar para a decência e a ética.
Nas eleições de 2014 os telhados de vidros dos partidos como legendas de fachada de interesses individuais , pseudo democratas e representantes do povo fica claro nas constantes comportamentais, na corrupção que fomenta a gravidade da contaminação em todos os setores do sistema público brasileiro.
O sistema que vivemos é cruel, e se reinventa a todos momento.
Mas, seriam os partidos políticos tão essenciais para a representação dos interesses da sociedade?
Nas manifestações de rua que pipocaram no mês de junho por todas as grandes cidades brasileiras viu-se um fenômeno interessante: o desejo da extinção dos partidos políticos. Entre a “classe política” houve quem ecoasse no Parlamento as “vozes da rua”: Cristovam Buarque, senador eleito pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), afirmou na plenária que “talvez seja a hora para dizer: estão abolidos todos os partidos”.
Ante a voz das ruas nas manifestações, a presidente Dilma virou a mesa: “democracia sem partidos não existe”.
Não existe democracia na atual contaminação partidária.
A Lei nº. 9.096, de 19 de setembro de 1995, que regulamenta os artigos 14 e 17 da Constituição Federal de 1988 e é conhecida como a Lei dos Partidos Políticos define em seu primeiro artigo que “partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal”.
Um partido deve ter como uma das suas principais bandeiras defender as premissas democráticas e buscar o atendimento dos interesses da coletividade, ressaltando viés ideológicos próprios da pluralidade de pensamentos existem nas sociedades.
Os partidos devem atender os interesses da sociedade de acordo com a visão ideológica de seus integrantes, respeitando o que determina a nossa Constituição, realçando os princípios éticos, morais e dos bons costumes.
Mal acabamos de prender os mensaleiros petistas continuam estourando escândalos.
Apesar de ,manifestar solidariedade aos petista condenados e com ordem de prisão decretada, o ex-presidente Lula teria ligado para José Dirceu e José Genoino para prestar solidariedade: “Estamos juntos”, teria dito. Juntos estariam se Lula também tivesse sido incluído e condenado como o chefe dos mensaleiros.
E para não contaminar ainda mais a imagem do PT em 2014, e sua metamorfose, a atual presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff optaram pela lei do silêncio em estratégia acertada entre eles.
“Nós temos um de não falar sobre este assunto”, admitiu neste feriado o ministro-chefe da Secretaria Geral da presidência, Gilberto Carvalho.
Além da presidente Dilma Rousseff , a cúpula do PT decidiu que não vão mais se pronunciar sobre a prisão dos réus do mensalão.
No caso do partido, o tom da manifestação política foi dado na nota emitida pelo presidente nacional da legenda, Rui Falcão, na tarde de sexta-feira, defendendo os militantes e reafirmando que não houve compra de votos tampouco desvio de recursos públicos.
O silêncio do governo é uma opção clara de não prolongar um assunto que o Planalto considera encerrado. A avaliação do governo é de que a prisão dos réus encerra um ciclo político.
Encerra-se um ciclo político ou um ciclo de corruptos e da corrupção no Brasil?
O tom dado aos presos mensaleiros pelo PT é de heróis perseguidos políticos.
E para termos uma “democracia” continuaremos a pagar muito caro e nos vendermos muitos barato nos planos bolsas em prol de votos, o mensalão do povo.
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PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Muitos foram os fatores que levaram a proclamação da república.
Mais de um século após a proclamação da republica, neste neste feriado de 15 de novembro podemos refletir algumas condições que determinam tal fato e um paralelo ante ao estamos vivenciando na atual democracia e a voz das rua nas manifestações.
A crítica dos grupos progressistas a monarquia que manteve por muito tempo a escravidão no Brasil, e a ausência de iniciativas de desenvolvimento do país, tanto político, econômico e social. A manutenção das castas e a ausência de um sistema de ensino com autos índices de analfabetismo e de miséria, seguido do afastamento político.
Claro que muita coisa mudou nestes 124 anos, e como não poderia ter sido.
Contudo, a escravidão no Brasil continua. Uma minoria que detém o poder político e financeiro. Uma maioria ainda vive o regime de escravidão e pobreza na terra brasilis, subjugados pelo analfabetismo do ensino fundamental, pelo analfabetismo funcional e o analfabetismo político e financeiro.
A grande massa do povo que trabalha produzindo as riquezas, não possuem acesso ao sistema financeiro, e quando o tem pagam muito caro por isto.
As condições de uma casta alheia aos problemas da população, num Congresso de partidos com representação fictícia dos desejos do povo é uma das razões que está direcionando esta grande maioria à revolta contra políticas públicas que priorizam o atendimento do mercado, dos grandes bancos, dos juros altos, dos impostos exorbitantes, sem devolver o que é de direito constitucional.
No discurso de falsa oposição os partidos se congregam e buscam apenas os seus interesses partidários. Como hienas que se juntam em prol da governabilidade, distribuem os nacos da riqueza, para depois em épocas de eleição se atacarem.
Vemos um Congresso que se diz uma democracia com o discurso que a luta entre partidos políticos não é uma luta pela sobrevivência, mas uma competição para “servir” o povo.
As coligações que vemos é um pragmatismo de manutenção desse sistema secular de castas. E cada Estado tem suas castas políticas.
E assim, o sistema se reinventa e se mantém igual a séculos no mundo. As diferenças são apenas do enredo, o teatro é o mesmo.
E a falsa crise econômica continua a manter os grandes lucros no mundo. A crise existe por que não existe uma distribuição democrática das riquezas do planeta. A crise fomente mais o enriquecimento das castas. Isto é secular.
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NARCISISMO E AUTOIMAGEM DISTORCIDA
ESPELHO, ESPELHO MEU!
Muito estudado pelos psicólogos, o mito de Narciso é fonte de muita inspiração e trabalhos científicos.
A história de Narciso na mitologia grega e a ninfa Eco, uma tagarela incorrigível, punida por Hera, para que sempre repetisse os últimos sons que ouvisse. Eco, acompanhava Narciso admirando sua beleza sem nunca deixar que ele a notasse.
Narciso, passeando pelos bosques e suspeitando de que estava sendo seguido, perguntou: “quem está aí?”. E ouviu: “Alguém aí?” Então, ele gritou novamente: “Por que foges de mim?”. E ouviu “foges de mim”. Até dizer “Juntemo-nos aqui” e ter como resposta “juntemo-nos aqui”.
Toda essa repetição acabou deixando Narciso angustiado por desejar amar algo que não poderia ver.
Entristecido, Narciso foi à beira de um lago e deparou-se com sua imagem nos reflexos da água. Como nunca antes havia se olhado (pois sua mãe foi recomendada a não permitir que isso ocorresse), enamorou-se perdidamente, acreditando ser a pessoa com quem estava “dialogando”.
Imergindo nas águas no intento de ter a pessoa refletida na água, acabou morrendo afogado.
O comportamento narcisista é explicado na reverberação do alter ego em alusão a ninfa Eco. Na busca do outro fora de si mesmo, mas sempre como um retorno a si mesmo.
O egoísmo que reverbera na relação com a nossa necessidade de preenchimento do vazio libidinal e a forma como redirecionamos nossas pulsões sexuais.
No narcismo moderno, o direcionamento exagerado na aquisição de bens, um individualismo exacerbado, recebe o rotulo de “sociedade narcisista”.
O exagero na busca deste padrão gera sofrimento.
E narcisismo exagerado na busca da beleza também gera muito stress e sérios problemas de saúde física e mental.
Na maioria das vezes a forma como nos enxergamos no espelho não condiz com a realidade.
E sempre gostaríamos de se mais bonitos, mais magros ou mais musculosos do que de fato somos. Quando esse desejo é levado ao extremo, há uma distorção da imagem que fazemos de nós mesmos. A autoimagem distorcida é causa de transtornos como anorexia, bulimia e vigorexia, condições que, sem tratamento, colocam a vida em perigo.
Um estudo conduzido pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, concluiu que o narcisismo pode ter efeitos negativos sobre a saúde dos homens.
Os participantes responderam um questionário com 40 perguntas que medem cinco componentes dos traços de personalidade.
Há grande possibilidades do aumento de problemas cardiorrespiratórios, ao medir os níveis de cortisol – substância que indica presença de estresse fisiológico – em 106 estudantes.
A conclusão que os efeitos mais tóxicos do narcisismo foram associados com maiores níveis de cortisol nos participantes do sexo masculino, mas não em mulheres.
Pesquisas anteriores mostram que o narcisismo não só pode influenciar o modo como as pessoas respondem a eventos estressantes, mas também pode afetar a forma como eles respondem às suas rotinas diárias e interações, afirmou Sara Konrath, psicóloga da universidade e coautora do estudo.
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ESCRAVIDÃO MODERNA
Quando começa a escravidão? Se você não conhece, entende, gerencia a sua vontade, ai começa a escravidão.
Psicologicamente, toda relação de dependência se caracteriza numa escravidão.
Ao pensarmos sobre a escravidão, vem em nossa mente as histórias reais de seres humanos submetidos a condição de trabalhos forçados e serviçais de outros humanos contra a sua vontade, sem perspectiva de mudança, sem o alento de uma vida em que seus sonhos, se é que ainda podem sonhar, possam ser realizados.
E para que haja escravos é necessário a condição e um agente que escraviza, utilizando de alguma força coercitiva.
Logo, muito mais que combatermos os estados de escravidão é a necessidade do entendimento dessas forças que atuam no mundo, ora se apresentando de forma tão visível quanto o luz do sol, e as vezes sob formas escusas de padrões obscuros.
Neste aspecto, todas as nossas relações podem ser e se tornar uma escravidão.
A escravidão no mundo não acabou. Ela se se modernizou. Mas, o seu padrão ainda é o mesmo. A escravidão ainda é um padrão no pensamento humano.
Nas muitas formas que a escravidão moderna assume e é conhecida por muitos nomes, há o chamado de tráfico humano, trabalho forçado, escravidão ou práticas análogas – o que inclui servidão por dívida, casamento servil ou forçado, venda ou exploração de crianças, inclusive em processos armados. aponta o estudo, ao explicar a metodologia do índice.
Desde que o homem aprendeu que é mais fácil tirar proveito do seu semelhante, a escravidão se manifestou nas culturas, nas relações de poder, nos governos, nas religiões e no pensamento introjetado na escravidão consigo mesmo.
Toda escravidão é de contexto relacional e impede o desenvolvimento do self.
Hoje a maior escravidão que fomenta todas as outras é de contexto econômico.
O sistema econômico é o grande escravagista mundial.
O dinheiro que os governos criam é um papel onde o único valor que ele tem é o valor dado pelas instituições financeiras, dominadas por alguns indivíduos, que tem interesses próprios.
Com isso, todo o dinheiro que temos hoje, não vale nada e também não é nosso.
Todo o dinheiro é criado de dividas.
Por exemplo, se o governo do Brasil está precisando de R$ 10 milhões para por no mercado para empréstimo, ele entrega os mesmos R$ 10 milhões em títulos do governo para o Banco Central, que é o único que pode emitir dinheiro no Brasil.
Desses R$ 10 milhões, existe uma reserva compulsória, onde todos os bancos tem por obrigação de tirar, no caso do Brasil, 40% do dinheiro de empréstimo para que fique de garantia no Banco Central, resumindo, do R$ 10 milhões, somente R$ 6 milhões vão realmente para os cofres públicos e os outros R$ 4 milhões voltam para o Banco Central.
Nossos filhos já nascem endividados. Nascem absorvendo toda a divida que o governo fez, para privilégio de alguns.
Tudo que compramos parcelado, tem juros, onde estes juros e o estimulo do governo ao aquecimento das compras é que nos deixam ESCRAVOS ECONÔMICOS, pois precisamos trabalhar mais para pagar nossas contas.
O governo estimula mais as pessoas a consumirem, com isso pegam mais empréstimos, e isso acaba se tornando uma bola de neve, levando os banqueiros e pessoas influentes que ficam por trás dos governantes a nos deixarem escravos das dívidas.
Continuando o ciclo da escravidão econômica, o governo decide emprestar este dinheiro para o desenvolvimento de uma grande indústria aqui no Brasil, onde esta indústria irá pegar este R$ 6 milhões e aplicar em uma conta corrente, só que no Brasil, todo o dinheiro que vai para a conta corrente, também que te ser feito um depósito compulsório de 40% como reserva, ou melhor, R$ 2.4 milhões e o restante R$ 3.6 milhões possam novamente ser emprestados. E assim podemos praticamente emprestar o dinheiro infinitamente, porem o que realmente foi criado é apenas R$ 10 milhões e mesmo assim muitas vezes nem dinheiro de verdade, somente transferência por computador mesmo, resumindo é tudo fictício, não existe nada realmente de valor sendo colocado em jogo, o dinheiro é criado de DIVIDA.
Esta é a maior escravidão no mundo não entra no rol de combate da exploração.
o lobby das instituições financeiras, dos grandes bancos é muito forte e já dominaram o mundo.
Outro comentário muito bom sobre esta situação de escravos econômicos esta neste site, onde o autor David Ikle escreve umas palavras sobre o assunto, segue o link para saber mais:
http://www.umanovaera.com/conspiracoes/dinheiro_vindo_do_nada.htm
Para a escravidão financeira não existe raças,credos, orientação sexual, idade. Se você não faz parte da minoria que detém as riquezas, você é um escravo.
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JOGA ÉTICA NA IDELI
Um costume tão antigo quanto a politica brasileira. O uso da máquina e do patrimônio público como um bem pessoal. Este comportamento é presente na maioria dos nossos políticos e pseudo representantes.
Enquanto a maioria da população tem que ralar muito para sobreviver e pagar impostos exorbitantes para sustentar esta casta que vivem como reis e rainhas no Congresso Nacional.
A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abriu procedimento para investigar o uso de helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) pela ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). O colegiado decidiu ainda advertir o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinicius Marques de Carvalho.
Responsável pela articulação política do governo, Ideli usou cinco vezes a aeronave de 2012 a 2013 para inaugurar obras rodoviárias, lançar editais, inaugurar posto da PRF e se reunir com prefeitos em Santa Catarina, sua base eleitoral. Quando não está a serviço da ministra, a aeronave usada, entre outras coisas, para atendimentos médicos.
A ministra divulgou nota em que enfatiza que “nos dias em que houve a utilização do helicóptero não ocorreu nenhum acidente que justificasse a requisição da aeronave para prestação de socorro”. “Em Santa Catarina, há outras aeronaves que prestam serviços aeromédicos”.
Não é o que aponta a Investigação em curso do Ministério Público Federal de Santa Catarina (MPF-SC). Segunda a mesma ocorreram 52 acidentes com 73 feridos e dois mortos nas estradas do estado em pelo menos três dias em que a ministra da Secretaria das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, usou o único helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na região, conveniado com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
No início de outubro, o Correio Braziliense denunciou que Ideli, pré-candidata por Santa Catarina ao Senado, turbinou aparições públicas em sua base eleitoral justamente a bordo dessa aeronave, destinada prioritariamente à remoção de feridos graves resgatados em acidentes.
Já a advertência ao presidente do Cade aconteceu, segundo Lacombe, porque Carvalho não tomou as providências necessárias para se desvincular do PT, partido que era filiado, antes de assumir o cargo no Conselho. (da Folhapress)
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PODER BLACK E A VISIBILIDADE NEGRA NO SISTEMA FINANCEIRO
Contraf-CUT promove II Fórum pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro
A Contraf-CUT, o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e a Fetraf RJ-ES realizam nos dias 13 e 14 de novembro o II Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro. O evento será realizado no Hotel São Francisco (Rua Visconde de Inhaúma, 95), no centro do Rio.
“O objetivo central do evento é promover e ampliar o conhecimento sobre a temática racial nas suas várias dimensões, a partir da leitura das desigualdades sociais e econômicas no país e da invisibilidade negra no sistema financeiro”, afirma a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Andrea Vasconcelos.
“Queremos promover um debate entre as diferentes entidades e representações sobre a participação da população negra no mercado de trabalho, com foco no sistema financeiro, visando fortalecer e organizar as diferentes ações do movimento sindical bancário no combate à discriminação racial”, salienta a dirigente sindical.
O evento contará com a participação de intelectuais, pesquisadores, gestores e movimentos sociais que atuam no tema.
Confira a programação:
– Quarta-feira, dia 13 de novembro
Conferência de abertura: As desigualdades sociorraciais no mercado de trabalho: Provocações, limites e tendências.
Mesa 1 – Panorama racial, direitos humanos e a violência contra a população negra no Brasil.
– Quinta-feira, dia 14 de novembro
Mesa 2 – Aspectos conceituais e políticos das ações afirmativas no Brasil: Avanços e Lacunas.
Roda de conversa (Contraf-CUT, Dieese, CUT Nacional, Unegro-RJ e Fenaban): Os desafios das políticas antirracistas no Sistema Financeiro, a transversalidade e as negociações coletivas.
Repactuação da Carta de Compromisso das Entidades.
Inscrições abertas
A Contraf-CUT já encaminhou um comunicado para sindicatos e federações, anexando ficha de inscrição que deve ser encaminhada para o e-mail dulce@contrafcut.org.br informando o nome do participante e a entidade sindical da qual participa. Será cobrada uma taxa única para cobrir despesas com hotel, alimentação, lanche, materiais, equipamentos, locação de salas etc.
O fórum é voltado a dirigentes sindicais que são responsáveis pelas secretarias de políticas sociais das entidades sindicais. Se o tema for de responsabilidade de outra secretaria, a vaga para o evento fica reservada ao respectivo diretor. Entidades que não possuem essa secretaria ou uma política sobre a temática da igualdade de oportunidades (questão racial) não vão deixar de participar do evento, caso escolham uma pessoa com esse objetivo.
“O evento integra o calendário de atividades do mês de novembro, marcado pelo Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, com reflexões, debates e mobilizações em todo país”, conclui Andrea.
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