A Sociedade Deve ‘Opinar Mais Sobre Seu Destino’
Renan Calheiros, presidente do Senado (PMDB-AL), na demagógica defesa nesta terça (25) que as consultas à sociedade deveriam se tornar “mais assíduas”, sociedade deve ‘opinar mais sobre seu destino’.
Como isso é possível com velhos políticos surdos que só ouvem seus interesses?
Como se para velha política defendida por velhos políticos como Calheiros, os movimentos sociais não possuem uma liderança e uma pauta específica.
O presidente em exercício da Câmara, o deputado também fez tal afirmação. “Ocorre que não é um movimento que tenha líderes e uma pauta de negociação. Se tivesse, é claro que ouviríamos porque essa é a casa da negociação. Não podemos infelizmente dialogar porque não dá para negociar com uma massa”, declarou.
Na desculpa para não ouvirem as reivindicações do povo que não quer mais a representação dessa antiga classe de politiqueiros de causa própria em detrimento do social saem com estes discursos.
Colocam a sociedade como uma massa amorfa e sem consciência, exigindo a velha política de lideranças que não buscam os interesses coletivos e sim partidários em emendas pagas pelo governo com supostos fins de governabilidade. Esta foi a base dos mensalões. Está é uma das crises políticas que o país está vivendo e insistem em tampar o sol com a peneira.
Uma das reivindicações é a própria saída de Calheiros do Senado por mostrar através das suas atitudes que não representa o desejo da sociedade na permanência do cargo. E este discurso de que não há líderes ou lideranças é a tônica da desculpa dos políticos que insistem em não ouvir as reivindicações da sociedade.
E contradizendo a si mesmo continua: “Nada mais natural e democrático do que a sociedade opinar diretamente sobre o seu destino. A sociedade amadurecida está mais atenta, melhor informada, questionando e cobrando atenção permanente das instituições. […] As ruas demonstram que estão exigindo ser ouvidas com maior frequência e ser atendidas com preferência”, discursou o presidente do Senado aos ministros do TCU.
“Os novos tempos são de respeito às diferenças e às divergências. Vamos aprofundar a democracia direta e participativa. Temos instrumentos tecnológicos que facilitam e agilizam essas consultas. E temos agendas e temas que dividem o país e o próprio Congresso e, portanto, a população, para decidi-los, precisa evidentemente ser consultada”, observou.
Então Renan, com base no seu próprio discurso, fique sabendo que os tempos são novos e os instrumentos que agilizam as consultas populares também e já não demando tanto tempo e nem muito dinheiro para grandes propagandas de lavagem cerebral da população. Para começar a pauta de reivindicações não queremos mais demagogos como você nos representando. Cante teu ponto e suba.
Chega de Fisiologismo, a base da corrupção.
O velho “toma lá, dá cá” ou de “fisiologismo”, como R$ 2 bilhões para conter um motim de aliados no Congresso anunciado pela presidenta Dilma, como consequência para uma reaproximação junto ao Congresso, o socorro ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), um pacote de R$ 8,1 bilhões em obras do Programa de Aceleração do Crescimento “EMPAC” na capital paulista, visando as eleições de 2014.
Apesar de todos vocês discursarem dizendo que isto é natural ( natural para a velha política e os velhos políticos) devemos nós a massa acéfala “descriminalizar” o conceito de emendas parlamentares por não representar o fisiologismo do “toma lá, dá cá”, quem criminalizou o conceito das emendas foram vocês em suas relações promiscuas com o governo e não o povo brasileiro.
Não queremos mais que os nossos direitos sejam moedas de trocas políticas, moedas que na prática não não pagas.