CONTRADIÇÕES DO BRASIL DE ‘POLVOS E LULA’
O pensamento humano sofre do problema da contradição. A contradição da teoria e da prática. Contrário a todas as nossas crenças, o pensamento em contradição não é inteligente por não ter a percepção da totalidade da realidade da vida.
E as contradições da fala de Lula no Encontro Nacional do PT afastando o “volta Lula” e aclamando Dilma Rousseff como pré-candidata à reeleição desafia os dirigentes e militantes recuperem a imagem desgastada do PT. É um desafio extra em 2014 para uma campanha agora considerada difícil por Lula.
“Junto com a eleição da Dilma, nós temos que fazer um processo de recuperação da imagem do PT, mas, sobretudo, precisamos fazer uma campanha para construir uma nova utopia na cabeça de milhões e milhões de jovens brasileiros”, disse.
Qual seria esta nova utopia?
Estamos cansados da realidade das falsas utopias destituídas da prática no que tange nossa política atual. Ao primeiro vento todos os líderes do PT sucumbiram diante do enriquecimento fácil e do uso da máquina pública como um bem particular. E Lula, apesar de todos os indícios nunca soube de nada referente a vida particular dos seus companheiros. E, em seu discurso pontua a sua vida a parte das falcatruas dos fundadores petistas. Salva a si mesmo e ao partido em detrimento dos companheiros e companheiras.
“Nós criamos um partido político foi para ser diferente de tudo o que existia quando nós criamos esse partido. Esse partido não nasceu para fazer tudo o que os outros fazem. Esse partido nasceu para provar que é possível fazer política de forma mais digna, fazer política com ‘P’ maiúsculo.”
E não provou. O ônus da prova foi totalmente contra o PT em toda contradição do discurso de Lula incluindo o seu partido, o PT na igualdade dos partidos convencionais condenado todos à farinha do mesmo saco.
“Nós precisamos, então, voltar a recuperar o orgulho que foi a razão da existência desse partido em momentos muito difíceis, porque a gente às vezes não tinha panfleto para divulgar uma campanha. Hoje, parece que o dinheiro resolve tudo. Os candidatos a deputado não têm mais cabo eleitoral gratuito. É tudo uma máquina de fazer dinheiro, que está fazendo o partido ser um partido convencional.”
O que Lula deseja? Uma nova chance por ter sido traído pelos companheiros que não eram de sua confiança?
Ao condenar seus companheiros, Lula se eximir da responsabilidade política e pública salvando a si mesmo e ao PT. Por que demovemos nós lhe creditar nova confiança após dez anos no poder?
Esta é a única esperteza de Lula, ou falta de caráter ou desvio de conduta. Eximindo-se da responsabilidade das contradições do seu governo e de seus companheiros fundadores do PT, se colocando a margem de toda realidade comprovada da corrupção que faz parte da história do partido, Lula ressurge como pregador de uma nova ideologia política.
E como Lula devolverá ao PT a imagem de virgem imaculada?
Comprando uma maioria da população como nosso dinheiro público nos programas de governo que usa da máquina pública em mensalões da pobreza? Valendo-se das condições sócio-educacionais e culturas desvinculadas de uma educação política e destituídos de análise pessoal sofrem de desvio de conduta de vido as condições impostas no país da miséria humana.
Segundo estudo, os polvos são os mais espertos entre os invertebrados. E o povo poderia ser mais inteligente que o Lula, apesar de todas os prêmios e horarias recebidos por Luiz Inácio Lula da Silva.
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O HOMEM CULTIVADO
Idéias profundas odeiam o disfarce dos idealistas. Não adoram a imagem e nem as palavras imagens vazias de significação e da prática.
O que são ideais democráticos?
O que é a esquerda ou a direita?
Ordens dadas para a obediência popular.
Oposições consideradas necessárias à instituição democrática?
O que vemos na política atual é o exagero no cultivo da personalidade. O culto da personalidade uma , prática tão peculiar do totalitarismo.
Mais forte que o petismo é o lulismo. E Lula destituiu do PT todas as possíveis personalidades que pudessem assumir seu posto. O que é o PT sem Lula?
Lula é o gênio da lâmpada política do PT, um petista nem tão republicano, democrático ou socialista. Com seu hocus pocus também dá ordens para a obediência popular em sua psicologia dos pobres onde a “ralé” entra no capitalismo de consumo. A hegemonia social as avessas onde o pobre ainda não pode comprar calça de 300 reais. Socialismo do Bolsa Família formado pela propaganda do consumo, pelo desejo do consumo no sentimento de uma mãe que reclama da ajuda do governo.
E o lulismo beneficiou os proprietários fazendo circular dinheiro com programas e financiamentos e reduziu impostos na ilusão da chamada “nova classe média”. Ao subir a renda das classes baixas houve o aumento ainda maior àqueles que possuem renda elevada.
Quanto disfarce e sedução dos falastrões da política!
Embriagam a maioria dos espíritos desatentos. Espíritos que possuem sua mesma índole cultivado na ideia do lucro fácil e nas promessas paternalistas dos ideais democráticos ou qualquer outra ideologia destituída da prática.
Não possuem o pudor ao colocarem-se como deuses salvadores pátria e donos da pátria. Quanta bondade há na astúcia!
Qualquer espírito livre não permitirá tal dominação. Espíritos destinados a independência e não à obediência. Não se ligar a ninguém que o torne uma prisão. Quanta tentação e vício há nas políticas da falsa liberalidade, políticas de serpente. Alçapão para pássaros preguiçosos e desprovidos de consciência a qual se fecha para dentro pelo peso da vítima.
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MARINA E EDUARDO
O projeto teria que ser adiado?
Marina Silva chorou diante do seu grande sonho de ser Presidente da República do Brasil.
Há algo muito mais difícil que realizar seu sonho. Terá que derrotar o dragão da hegemonia petista e Lula, o seu maior defensor.
30 anos de PT e dissidente, Marina sabe com quem está lidando. No PT ante a hegemonia de Lula jamais realizaria seu sonho. Um quadro extraordinário do PT não se submeteria a tal continuísmo.
Seu primeiro rompimento em busca de um sonho.
O lulopetismo, com seu manto de ilusões, vendeu seu peixe. A “marca” de Dilma é dar “continuidade”.
É preciso desfazer na consciência popular, com sinceridade e clareza, o manto de ilusões com que o lulopetismo vendeu seu peixe. Gritou os tucanos de bico grande e comedores de filhotinho.
Não é um quadro eleitoral normal.
_ Eduardo, você está preparado para ser presidente do Brasil? Perguntou Marina.
Campos ficou mudo e eufórico.
_ Eu vou ser sua vice e estou indo para o PSB.
Seu segundo rompimento em busca de um sonho.
Seu projeto agora é de acabar com a hegemonia e o “chavismo” do PT no governo.
Iria a ouvir a todos. Mas, não voltaria atrás. Estava sem alternativa. O dragão está mais forte, tem a máquina e alçou voo.
Pedro Ivo batista, seu braço-direito e maior conselheiro de uma vida inteira, fora do acordo, ponderou :
– Mas você sabe que se fizer isso vai ter que abrir mão do sonho de ser presidente?
– Eu fiz esse acerto com o Eduardo Campos porque chegou a um ponto que eu não tinha outra alternativa. E o PSB é um partido sério. A minha briga, neste momento, não é para ser presidente da República, é contra o PT e o chavismo que se instalou no Brasil. respondeu forte Marina.
Marina, a serigueira da visão.
Eduardo, a visão da seringueira.
Ficaria o sonho de Marina para outro momento?
Eduardo devolveria o sonho de Marina?
Mostrando ressentimento com o que considera que foi feito para barrar a criação do Rede reclamou muito de perseguição dentro do governo e do PT contra ela.
Disse que seria muito pior se fosse para um nanico como o PEN ou PMN.
– Eu seria desossada com muito mais facilidade. Seria tratorada. Eu sei que tem mais de duas mil pessoas pagas com dinheiro público para acabar comigo nas redes sociais – disse Marina.
Marina conhece as táticas lulopetismo do seu arquirrival.
Com raios e apagões, Dilma, Haddad e Padilha, postes erguidos rumo á hegemonia de Lula.
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AGLOMERADOS SUBNORMAIS
Divulgados os primeiros resultados sobre os recortes territoriais classificados como aglomerados subnormais no Censo Demográfico 2010, no total de 6.329, apresentam informações sobre a população residente e o número de domicílios ocupados em favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros assentamentos irregulares para o conjunto do País, Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios.
O equivalente a 6% da população, três vezes a população do Uruguai, e um pouco mais que a população inteira de Portugal.
A maioria dessa população sofre com a inadequação dos serviços públicos e o denso crescimento desordenado. FONTE
“Na inauguração de um hospital em São Bernardo do Campo (SP) ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ontem (13), a presidente Dilma Rousseff, (em plena campanha antecipada), citou o antecessor para dizer que não foi eleita para construir “muquifo para o povo brasileiro”.
Creio que não há necessidade de mais muquifos, favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros assentamentos irregulares para o conjunto do País, Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios, sofrendo com a com a inadequação dos serviços públicos e o denso crescimento desordenado. Eles brotam naturalmente em todos os governos e sobre eles que os governos mantém seu poder.
“Aprendemos com o presidente Lula, que dizia o seguinte: “Eu não fui eleito para construir muquifo para o povo brasileiro’. Muquifo é algo ruim pro povo. Eu também não fui [eleita para isso]. Nós fomos eleitos para buscar para o povo brasileiro aquilo que há de melhor, seja no programa Minha Casa Minha Vida, seja no Pronatec [programa de qualificação profissional], seja nas nossas universidades”, disse a presidente.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo em 2014, também fez referência a Lula.
“Todos nós aqui somos da escola do presidente Lula. O presidente Lula sempre falou pra todos nós: se é para a população que mais precisa, para as pessoas que não têm recursos, não têm dinheiro para ter outra opção de plano de saúde, se é para as pessoas que dependem só do SUS, aí que tem que ser mais bonito, com mais qualidade, com mais conforto, com mais condições de trabalho”, afirmou.
A presidente saudou seu auxiliar como “uma pessoa que tem um compromisso de alma com a questão da saúde pública no nosso país”. O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), disse que Padilha “nos ajudou muito a realizar esse sonho da nossa cidade e da nossa região”.
Apesar do palanque majoritariamente petista, Marinho e Padilha agradeceram a participação do governo Alckmin na obra. O ministro disse ser “grande amigo” do secretário Uip, a quem Dilma cumprimentou “de maneira toda especial” por ter integrado a equipe médica que a atendeu quando ela teve câncer, em 2009.
Foi o único momento em que Uip, que havia sido saudado timidamente pela plateia ao ter a entrada anunciada, foi aplaudido efusivamente pelo público.
O secretário afirmou que o governo Alckmin “é parceiro dos municípios do grande ABC” e disse que “a saúde não tem partido”. “A saúde não tem preferências nem ideologia. O partido da saúde é o partido da saúde”, concluiu.”
O bom e velho comportamento político. Colocam esparadrapo em fratura exposta e brada o ego da politicagem.
Apesar da saúde não ter preferência e ideologia está contaminada pelas ideologias partidárias.
A saúde está doente há muito tempo. A saúde tem cuidado apenas da doença e não se si mesma.
Qual é a base para um organismo saudável, um país saudável, um povo saudável.? Suas condições de moradia e saneamento.
Enquanto partidos fazem o teatro na falácia de esquerda e direita, crescem os muquifos e a doença da população.
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O VÍRUS DA VELHA REPÚBLICA
O PT no poder e o poder do PT tem o vírus da Velha República. E o continuísmo de Dilma fortaleceu esta infecção.
Dilma na continuidade do governo Lula não incorpora a imagem da “dilmandona” na política. Dilma com base frouxa e desideologizada, pede apoio ao seu governo em troca de ministérios. A máquina da Esplanada ainda carrega o vírus “porteira fechada” que é mortal para a administração pública e para a saúde política do País. A entrega de ministérios aos partidos é um vírus ainda com potencial para se transformar em fonte inesgotável de escândalos.
Como 2014 é um ano eleitoral a virulência e o apetite dos partidos em abocanhar espaços no governo sofre mais da febre de “encaminhamento” de agendas clientelistas/eleitorais e recursos.
Como papai Noel, Dilma tem viajado muito distribuindo presentes.
Sua reforma ministerial para o início do ano não deve apresentar grandes surpresas. Prevalecea lógica do “presidencialismo de coalizão”, ou seja, a representação no primeiro escalão de todos os partidos que fazem parte da base aliada. Dilma, entretanto, já deu mostras que desaprova a lógica dos “ministérios de porteira fechada”, herança de Lula, e que tem preferência por nomes que deem conta de “tocar a máquina”, obter resultados, nomes menos políticos e mais técnicos. Sabe, entretanto, que não há como fugir da equação do “governo de coalizão” e deverá montar um ministério que levará em conta também esse fator.
A base de sustentação política herdade de Lula por Dilma, herança do governo Lula é uma base que se move por interesses corporativos ou é refém de caciques.
A chegada do PT ao poder não rompeu com os vícios da Velha República. O PT e o governo Lula reproduziram os velhos métodos da política nacional ancorados no patrimonialismo e no clientelismo.
A necessária e indispensável manutenção da governabilidade já existia no conservadorismo dos sindicatos e no Lula sindicalista.
Foi o governo de coalizão de Lula que fez ressurgir no cenário nacional figuras que se julgavam superadas como José Sarney, Jader Barbalho, Romero Jucá, Geddel Oliveira, Collor de Mello, entre outras. Tudo justificado pela governabilidade. Registre-se que a tese da governabilidade é um argumento conservador.
O PT fez, faz e fará o seu projeto de poder. Como todos no Brasil prefere manter o status quo no argumento da governabilidade.
A governabilidade que também mantém os mesmo problemas estruturais que permanecem deficitários, os investimentos na área da saúde e da educação. A questão social ainda é o maior desafio a ser enfrentado.
E continuamos a pagar a alta conta do inchaço de ministérios no governo Dilma. O número recorde de 39 ministérios gera um custo de R$ 58 bilhões.
A manutenção de tamanha estrutura e dos funcionários das atuais 39 pastas do governo Rousseff instaladas na Esplanada dos Ministérios e em outros prédios espalhados pela capital, custa ao custo de R$ 58,4 bilhões por ano aos cofres públicos, não melhorou, ou até mesmo piorou os serviços públicos prestados à população.
Esta é a verba de R$ 58,4 bilhões por ano prevista no Orçamento Geral da União de 2013 é mais que o dobro da que foi destinada ao maior programa social do governo, o Bolsa Família, que custará R$ 24,9 bilhões este ano.
E Dilma sancionou a lei que cria 6,8 mil cargos para o Poder Executivo.
A Lei nº 12.823 cria nada menos do que 6.818 novos cargos de acordo com a legislação publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (6/6).
Mais um inchaço do aparato estatal que sobrecarrega o contribuinte. Pode até ser uma medida eleitoreira na compra indireta de votos?
E quanto mais inchado o Estado, o governo de Dilma se torna mais ineficiente.
Dilma com o seu estilo gerencial, menos político, e arraigada a sua concepção desenvolvimentista nem sempre se sensibilizou pelas demandas apresentadas.
Longe de um PT de esquerda, a atuação de Dilma tem sido a mais ortodoxa possível.
Na área econômica, no mês de janeiro, ainda no começo do seu governo, o caráter ortodoxo do aumento da taxa de juros de 10,75% para 11,25%.
Nos três primeiros meses do seu governo e suas medidas na área econômica foram suficientes para uma forte polêmica sobre o caráter do seu governo: “Continuidade ou mudança”?
E prevalece a continuidade na base ideológica do desenvolvimentismo no crescimento econômico como um mantra.
Entretanto, as medidas na contramão do crescimento nas políticas contraditórias do desaceleramento da economia com medo do recrudescimento da inflação.
Ocorre o aumento tanto dos juros quanto da inflação e a frustração do poder de compra do contribuinte que gera diminuição do crescimento. No final o contribuinte vai gastar e pagar um custo muito maior. Assim o governo justificava suas medidas fiscalistas e a decisão de cortar na carne do contribuinte em prol do mercado financeiro. Nas suas medidas da inflação não inclui o valor dos juros cobrados como indicativo da inflação.
Assim se promove a falácia do equilíbrio de mercado, e os ganhos abusivos dos poucos detentores do poder econômico.
O que mantém Dilma? Os holofotes de Lula. O programa Bolsa Família com valor aumentado em seu governo.
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FEZ, FAZ, FARÁ
Se dependermos dos três ‘F’ da presidente Dilma, estaremos é três vezes “F”….
A ideia que Dilma tentará vender em demagógica campanha para reeleição é : “Fez, faz, fará”. Os três ‘F’ foram batizados como “Mais Lula”.
O que o PT fez nesta década e governo? O que Dilma fez e faz em sua gestão?
A resposta é o descontentamento que levou milhares de pessoas às ruas.
O que Dilma faz, é ser uma marionete nas mãos de Lula. Seria mais bonito por parte do PT que lula assumisse a sua candidatura, já que segundo pesquisas é dono de uma popularidade de 80% por eleitores e já está em plena campanha por sua candidata que segundo ele, sendo a sua metamorfose ambulante.
“Eu não quero estar na coordenação, eu quero ser a metamorfose ambulante da Dilma. Estou disposto. Se ela não puder ir para o comício num determinado dia, eu vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, eu vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, eu vou para o Sudeste. Isso quem vai determinar é ela”.
E Lula, o “Nhonhô” Supremo da República já começou seu trabalho de boca de urna.
A plataforma de reeleição preparada para construir o que chamam de “uma nova etapa”, o novo papel do Estado. e do serviços públicos.
Como poderemos confiar nessa nova etapa e neste novo papel do Estado, se durante os dez anos comemorados do governo do PT é fato a diminuição da qualidade já inexistente nos serviços públicos. E o governo de Lula e Dilma trilharam e trilham pelo mesmo caminho do velho Estado. Se embrenharam pelo mesmo caminho que um dia tanto criticaram.
Em suas políticas de “concessão” que, na verdade, significa a privatização dos serviços públicos. O resultado é o mesmo dos anos FHC: serviços públicos essenciais ficam nas mãos da iniciativa privada, cuja lógica, como já sabemos muito bem, não é a de prestar o melhor serviço possível, mas de lucrar o máximo, custe o que custar.
A estratégia de Lula é recuperar a imagem gestora de Dilma desgastada pelas ,manifestações de junho.
Na função de “ouvidor geral” do Palácio do Planalto, Lula faz reuniões com empresários, banqueiros, representantes de multinacionais no Brasil e investidores escutando as queixas e sugestões.
A preocupação do governo em ano eleitora é o déficit recorde das contas públicas sem a disposição para reduzir gastos. É assim que o governo gera a inflação e aumenta os juros, provocando a desconfiança dos mercados. E ainda usam do velho discurso da culpabilidade de governos anteriores.
Se depender dos três ‘F’ da presidente Dilma, estaremos é três vezes F….
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LULA, DILMA E SARNEY
No processo de criminalização da política pelos políticos o que se diz e o que se faz na prática das coligações não se escondem as intencionalidades partidárias e pessoais pela manutenção do poder pelo poder.
Em sua relação com a família Sarney existe um Lula antes e depois do poder.
E, após 11 anos de prestígios ao poder da família Sarney na política nacional e manter uma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff acertaram uma “traição cirúrgica” ao senador. José Sarney e a sua família a comandam a pobreza do Estado do Maranhão há meio século.
Os coordenadores da campanha pela reeleição de Dilma a contragosto do presidente do PT, Rui Falcão, concluíram em reunião quinta-feira passada no Palácio da Alvorada que chegou a hora do governo apoiar Flávio Dino (PC do B) para o Estado do Maranhão.
Assim caminha a velha política no Brasil.
Lula e Roseana: Amigos para sempre!?
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MARINA MORENA VOCÊ SURPREENDEU
Marina surpreendeu a todos com seu casamento as pressas com Eduardo Campos. Uma aliança que causou muita preocupação ao Governo Federal. E o desejado cenário sem Marina foi comemorado pelo PT. Mas, sua união com Eduardo Campos, um dos homens desejados pelo PT preocupa Dilma e o ex-presidente Lula. Lula nunca teve muita sorte em suas relações homo políticas. Inventou Dilma como sua metamorfose ambulante.
Contudo, Marina teria surpreendido se fizesse do seu casamento com Eduardo Campos algo mais surpreendente. Candidatando-se á presidência sendo Eduardo Campos seu vice. A rede de Marina pegaria um belo peixe se tornando RedePSB. E Marina tem os dotes da urna justificando tal autoridade. Mas, independente de quem vai estar no comando desta união, como todo casamento terá que discutir a relação. O programa de Marina não pragmático de Marina. Haverá ainda muitas crises alérgicas. Como será Marina e Eduardo Campos na prática? O plano C de uma filiação que chancela uma coligação não pragmática. E, Eduardo Campos festejou o que seria uma união chamada por ambos de “filiação democrática e transitória”. Seria esta uma forma de quebrar uma falsa polarização que precisa ser quebrada na política brasileira. Uma bela união prática e pragmática, não muito diferente da feita entre PMDB e PT.
Marina Silva de mulher negra seringueira ao conservadorismo das elites. Vai ser interessante ver a aliança do verde com o machado.
Na modernidade das relações, a “filiação simbólica” ao PSB, Marina passará a conviver com dilemas éticos da bancada do PSB na Câmara dos Deputados alinhados aos ruralistas nos debates sobre o Código Floresta. E o PPS possui o mesmo nó ideológico sendo um dos alvos de cobiça de Eduardo Campos, o que poderia ampliar ainda mais o “nó ideológico” da coligação negociada pelo governador pernambucano.
Na prática Marina demarcaria a terra dos ruralistas. Potencializaria tal programa. Abriria tal processo? Plano C, cerca na terra dos ruralistas.
São estas relações entre todos os candidatos que o eleitor necessita observar antes de depositar na urna o seu voto.
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O PRAGMATISMO POLÍTICO
“A vida é inventada e cabe a nós inventarmos uma melhor.” Ferreira Gullard
Quem sempre deflagou a mudança na sociedade foi a classe média, sendo seguida por outros setores.
Ao dirigir as benesses populistas, do ex-presidente Lula, retirou da classe média e distribuiu para as classes mais pobres. E a classe rica beneficiou enriquecendo com o endividamento da suposta nova classe média oriunda dessa distribuição.
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A classe média se tornou o alvo dos problemas crescentes. Ficou insatisfeita com os partidos políticos que não têm mais o compromisso com a ideologia partidária, mas o pragmatismo. O pragmatismo em defesa de ideais próprios, ideais de mercado, do se dar bem em detrimento do patrimônio público, em síntese, corrupção.
Os partidos e os políticos são semelhantes. As demagogias políticas não são diferentes. O individualismo fala mais alto em relação a cartilha partidária. Como construção humana os partidos se fragmentaram internamente, uma contradição. No mar das individualidades brigam entre si.
O melhor deste fenômeno é não mais a existência das polaridades esquerda e direita. Esta seria uma interessante transformação se ainda não existisse a falsa utopia partidária transformada em rituais de perfumarias que tentam esconder o mofo das velhas práticas na corruptela dos políticos e dos partidos.
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LULA DESAFIA JOVENS MANIFESTANTES
Em reportagem da Folha, o ex-presidente Lula afirmou neste terça-feira (13) que o PT não precisa de formadores de opinião “ditando regra” ao partido e nem de “lições de outras pessoas. Em seu discurso no lançamento da campanha de Rui Falção, candidato à o presidência do partido desafiou os jovens que participam das manifestações a entrarem para a política e não ficar generalizando que todo político é ladrão. Como? Em seu enaltecimento à camisa vermelha do PT, Lula diz que não necessita de formadores de opiniões. Não está aberto a novas ideias e novas lideranças. Não mencionou o mensalão e todas as falcatruas do seu governo. Foge da sua responsabilidade diante do fato. Não vimos até agora nenhum tipo de punição do partido aos seus erros. E, Rui Falcão não cogitou a prisão de condenados no mensalão.
“Nós petistas conquistamos de andar de cabeça erguida nesse país, de ter orgulho da nossa camisa vermelha, da nossa estrela. E quando alguém nosso errar, nós mesmos punimos. Nós não precisamos que os outros venham dar lições na gente. Não precisamos que formadores de opinião pública fique ditando regra daquilo que a gente sabe fazer e muito bem”, disse o ex-presidente.
Seu discurso, um destempero diante do entendimento dos jovens que em sua história como político, Lula não conseguiu ficar fora da contaminação na política em seu sistema atual, da qual os velhos políticos fazem parte. Em prol do poder e da “governabilidade” também compraram e se venderam a corrupção. Os jovens militantes podem sim entrar para a política, e fazer política não é necessariamente fazer parte de partidos. Partidos fechados a mudança. Contrários a renovação do sistema. Enroladores da reforma que a política necessita fazendo-se de desentendidos ao clamor das ruas .
“Quando cidadão diz que não gosta de política, ninguém presta, todo mundo é ladrão, pergunta em que ele votou na última eleição. E se ele continuar falando que não gosta de política, que não acredita, que a imprensa passa 24 horas por dia esculhambando com político… Eu fico puto quando político não reage.
O cidadão votou no PT, na candidata do Lula, e agora diante das novas eleições ele poderá optar pelo continuísmo ou não.
Se Lula quer provocar os jovens que foram às ruas reclamar que nenhum partido ou político atual lhes representa , ele está certo ao dizer que a nova cara de uma política descente, honesta, combativa dever ser criada por esta nova geração que não tem a história do Lula como exemplo. Que esta nova política realmente esteja nos jovens.
“Eles ficam xingando a classe política, dizendo que não gosta de político, mandem eles entrar. Manda criar um partido político, se candidatar. Porque um político decente, honesto, combativo está nele, não em mim. Manda ele entrar na política. É fazendo esse desafio que a gente vai provocar essa juventude a fazer política. Não é aceitando que eles estão certos pura e simplesmente não”.
Em sua ponderação de que os protestos que tomaram conta das ruas em junho não atacou o PT e ele pessoalmente, está cego diante do fato de que o PT, como governo atual, e o Lula como representante do PT também fazem parte deste sistema que as manifestações são contra.
“Qual é a placa que o povo levantou na rua ofensiva a nós? Qual a placa que ele levantou que nós já não levantamos algum dia? Só faltou a placa do Fora FMI!”.
Durante o discurso, Lula afirmou ainda que o PT não pode ter medo.
“Não temos medo de disputar com nenhum partido em lugar nenhum do país. Podemos não ter feito tudo, mas que fizemos mais que todos eles juntos, fizemos”.
Não é necessário ter medo e nem fomentar o medo e a culpa como Lula em seu discurso. É necessário que os políticos e os partidos tenham responsabilidade diante do fato de que a população está cansada de todo dia ser agredida com a violência dos políticos e dos partidos diante de tanta corrupção, não atendendo as demandas básicas de segurança, saúde e educação. Temos que pensar na herança política, moral, financeira que estamos deixando para os nossos jovens.
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