O Medo
O medo é uma das forças mais brutais na natureza. Não é algo ruim.
A milhares de anos nossos antepassados sobreviveram por possuir um comportamento extremamente medroso vivendo sempre em fuga do perigo. Mas, muitas coisas mudaram desde então.
Nosso cérebro humano evoluiu diante das contingências para ser extremamente medroso e sensível ao medo.
Apesar de não vivermos mais em situações extremas na natureza, a força do medo infelizmente ainda é a energia motora utilizada no aprendizado, condicionamento e controle social da humanidade.
Haja visto a forma como os governos, líderes religiosos manipulam a massa.
Há quem diga que mesmo vivendo civilizadamente, a quantidade de situações e estímulos que nos causam receio e medo hoje é incalculavelmente maior. Vivemos uma explosão de medo no mundo. Terrorismos, atentados, guerras, fome, inflação, falta de bens de consumo básico, fome , epidemias e morte. Não precisaria ser deste jeito, mas isto é um fato.
Assim, o medo não é uma abstração. Ele só existe em relação a alguma coisa. Mesmo que seja em relação a alguma ideologia, crença ou sobre o que designamos por medo.
O homem sofre por medo. O medo do vir a ser, o medo do não ser. O temor sob a ideia acerca de determinado fato nos torna cego diante da coisa tal como é e sobre o que pensamos que ela seja.
O medo como resultado do rotular, do nomear, do projetar um símbolo para representar um fato.
Ou seja, o medo não é independente da palavra. E mediante as palavras, símbolos e interpretações fugimos do medo na ilusão de entendê-lo.
Somos condicionados ao temor do desconhecido, ao temor das mudanças e ficamos aprisionados ao cotidiano por mais sofrimento que este estado do ser nos cause.
A mente com medo não é inteligente quando foge do fato e não o observa com clareza.
Somente numa completa comunhão com o fato é que o medo desaparece. Só há libertação e liberdade em relação ao medo quando a mente é capaz de observar o fato sem nenhum tipo de tradução, atribuição de nome ou rótulos.
O autoconhecimento é o começo da sabedoria e o fim do medo.
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Democracia Reativa do Animal de Rebanho
Na atual democracia, no exercício do voto, o eleitor tem um papel meramente reativo. Esta eleição não é a eleição de um presidente, mas a tirada do atual mandato vigente.
“A democracia é o governo dos que não sabem”. – Wil Durant
– “A última causa da falência da democracia, está na popularidade da ignorância”. – Wil Durante
A Democracia que se Acha
Na democracia o povo acha que decide, acha que legisla, acha que governa, na democracia o povo se acha;
– Na democracia o povo é a parte podre do sistema, porque vota por interesses obscuros, ou seria pessoais;
A presunção da teoria democrática é a crença que o homem é um animal racional na falácia dicotomia razão versus emoção tão cultuada pelo homem. Nas atuais misérias democráticas o homem é apenas um animal emocional que só ocasionalmente raciocina. Pode ser certo, como pretendia Lincoln, que ninguém engana o povo eternamente, mas o número de tontos é incontável e por meio de sua manipulação um grande país pode ser dominado por muito tempo. As estatísticas revelam que o estoque mundial dos tontos é abastecidos com um jato de duzentos por minuto – índice de mau agouro para a democracia”; Wil Durantm
Em busca da hegemonia democrática, após a Segunda Guerra Mundial, criou no Ocidente, sob a hegemonia dos Estados Unidos, a unanimidade em torno da democracia como valor universal.
Pactuo com a crítica que Nietzsche faz em relação a democracia liberal da segunda metade do século XIX e faço uma ponte entre sua crítica e a nossa atual democracia.
A grande falácia da nossa atual democracia é sua origem e fundamento no cristianismo. No engodo de promover a igualdade entre as pessoas, tornou-se a decadência e a fraqueza da Modernidade. A democracia como uma secularização dos valores cristãos tornou-se a decadência da nossa política atual. A tal dita igualdade niveladora do ser humano, com as caraterísticas cristãs transpostas para o campo político é o fator da nossa debilidade política na sociedade atual. O culto do animal de rebanho com auxílio de uma religião vazia que atende apenas os apetites do animal-de-rebanho reproduzido na sua lógica de pensamento nas instituições sociais e no sujeito. O resultado é a atual desvalorização da política.
No aforismo 202 de Além de bem e mal, Nietzsche sustenta que, “com o auxílio de uma religião que fazia a vontade dos mais sublimes apetites de animal-de-rebanho, e adulava-os, chegou ao ponto em que, mesmo nas instituições políticas e sociais, encontramos uma expressão cada vez mais visível dessa moral: o movimento democrático é o herdeiro do cristão” .
Observamos hoje, na moral de rebanho e do escravo um descrédito, um niilismo passivo.
O que nos falta é a verdadeira paixão política.
Como um homem póstumo, Nietzsche tem muito a dizer acerca a respeito da política de nossos dias, como no caso do Brasil, apática, ou, no máximo, reativa.
Devido a nossa moral de escravos, ainda nos comportamos apenas de forma reativa ante os problemas da vida.
As crença na mística da natureza humana do pecado, da culpa, e do ressentimento, são sentimentos que se tornaram tão comuns que podem nos levar a acreditar que eles são inerentes ao homem.
Esses sentimentos morais tão inseparáveis da moral judaico- cristã que determinam a forma como o homem experimenta continuamente uma repressão de seus impulsos ativos.
Como esses impulsos não somem, é inevitável que haja um conflito entre uma moral que reprime e a nossa vontade de potência, e uma moral que quer expandir-se.
A nossa natureza é constituída por uma multiplicidade de forças, de impulsos permanentemente em conflito: forças que, ao assimilarem outras forças, crescem e expandem a sua potência; forças que, ao serem exploradas, reagem e tentam resistir à dominação.
Nesse sentido, toda força é vontade de potência (ou vontade de poder), isto é, um impulso constante ao crescimento intensivo: “A vontade de poder só pode externar-se em resistências; ela procura, portanto, por aquilo que lhe resiste. […] A apropriação e a incorporação são, antes de tudo, um querer-dominar, um formar, configurar e transfigurar, até que finalmente o dominado tenha passado inteiramente para o poder do agressor e o tenha aumentado” (A vontade de poder, 656).
A saída para atual condição política do Brasil, da América Latina e do mundo se detém não em face a personalidades políticas salvadoras da pátria, ideologias dominantes, como no caso da tal democracia. A saída é cultural. Educação e cultura são as únicas formas que modificaria as estruturas da sociedade.
Na elevação da cultura, que, como conseqüência, traria a modificação política.
Não surpreende que nosso atual governo petista dissemina tantas inverdades histórias e o complexo de vitimologia no homem reativo como forma de dominação cultural, físico, espiritual e finalmente institucional.
Para superar o niilismo passivo e o ativo, bem como do reativo, Nietzsche entrega o martelo ao além-do-homem, que, por meio do niilismo completo, destruirá estas estruturas decadentes do mundo e em seu lugar erigirá a “nova humanidade”, de modo dionisíaco, trágico, no sentido grego da palavra.
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O Estado Babá
Recentemente o ex presidente Lula disse que se sente pai da nação de 200 milhões de filhos brasileiros.
O paternalismo é uma modalidade de autoritarismo. O Estado paternalista é aquele que limita as liberdades individuais dos seus cidadãos baseando-se em valores axiológicos que apenas fundamentam as imposições estatais. Desta forma justificam a invasão da parcela correspondente à autonomia individual por parte da norma jurídica por se basearem na incapacidade ou idoneidade dos cidadãos para tomar suas próprias decisões, ou decisões que o Estado julga corretas.
Através do mecanismo de políticas paternalistas imprimem na mente do povo a incapacidade deles mesmos resolverem seus problemas e usam esses mesmos problemas como plataforma de campanhas políticas sem nunca resolvê-los
Vivemos este paternalismo do nosso estado com um governo que exerce o poder sobre nós de forma combinada e arbitrária, com decisões que não podemos questionar. Combinando estas decisões arbitrárias e de cunho moral inquestionáveis exacerbadas com elementos sentimentais e de cunho moral questionável
Assim justificam a invasão da parcela correspondente à autonomia individual alimentando um sistema de dependência do cidadão à políticas paternalistas que não educam o cidadão para a independência.
Hoje, diante da religiosidade frente ao pseudo Estado laico, somos obrigados a seguir as morais religiosas e a figuras papais e pastorais com objetivo de acentuar ainda mais a supremacia das autoridades governamentais. No ambiente social e político brasileiro, a ideia tão arraigada de que o governo é um “deus”, um pai e os políticos que o administram mal o Estado são com suas políticas paternalistas que podem resolver todos os problemas da sociedade. Criam uma sociedade totalmente dependente, de políticas paternalistas.
O povo é responsável neste sistema ao atuar politicamente como ovelhas de manobra silenciosamente caminhando para o matadeiro do mercado financeiro nas políticas de juros e inflação que por muito tempo tem servido como meios escusos de enriquecimento poucos.
É intrigante como ainda, com todas as horríveis falhas com que o governo oferece seus serviços, as pessoas continuam com sua fé inabalável nele. Poucas pessoas já conseguiram abandonar esta mentalidade.
Se o Estado se coloca como pai, se comporta como um mau pai, falhando na educação, na segurança, na saúde e na qualidade de vida dos seus filhos, e ainda sugando seus filhos.
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Políticas de Vermes, Germes e AFins
“Monitorar governos é uma forma vital de exercermos o poder”
Como germes, vermes e afins se nutrem do caos e da destruição dos doentes e feridos, as politicas atuais tem o mesmo comportamento na manutenção do caos e, apesar do discurso, da pobreza psicológica e financeira, educacional. É a manutenção das dependências no discurso com intuito de salvadores da pátria sem programas reais e soluções verdadeiras nas meras falácias institucionais.
Em sua filosofia que nega a vida promovem e enfatizam sempre o elemento divisor como as diferenças entre os povos no nacionalismo, as diferenças entre as famílias na ideologia, as diferenças na riqueza no princípio financeiros e as diferenças de categoria social no princípio autoritário.
Esta são as nossas morais no discurso da governabilidade e da organização social. O que vivemos é o caos e a degeneração humana que alimenta os vermes institucionais.
Não são capazes, não podem e não querem reconciliar sociedade e indivíduo. Reuniões e planejamentos, metas, programas e pactos como teatro de vampiros.
E a sociedade em sua maioria apenas mantém este sistema como moribundos.
O que a humanidade necessita saber sobre si mesmo está escrito em sua memória celular, em sua memória histórica e recentemente em sua memória tecnológica. O trabalhador tem o poder que precisa em suas mãos para ser verdadeiramente livre. Por ser condicionado neste sistema de sofrimento e engano, o medo deu este poder a senhores, se submetendo as hierarquias distorcidas das autoridades.
Ethan Zuckerman, Diretor do Centro de Mídia Cívica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts é um renomado editor de internet, e um forte defensor da tecnologia digital e uma nova era de participação cívica.
Sr. Zuckerman é forte defensor da forma como os cidadãos podem usar a internet para se fortalecer e melhorar suas comunidades. Ele é o fundador do site de notícias da comunidade Global Voices: http://globalvoicesonline.org/
O diretor do Center for Civic Media, do MIT, fala do Promise Tracker, programa que vai colocar na mão do cidadão ferramenta de avaliação do poder público
MIT Ethan Zuckerman (Ivan Pacheco/VEJA)
Um time de trinta pessoas vai começar a circular por São Paulo com celulares à mão e uma missão: conferir se o prefeito cumpre o que prometeu em campanha. A inteligência do programa que vai comparar promessas e realidade vem do Massachusetts Institute of Technology (MIT): é criação do professor Ethan Zuckerman, diretor do Center for Civid Media. No futuro, o sistema poderá ser usado por qualquer pessoa, que se tornará fiscal do poder público. A ideia por trás da ferramenta é que, em tempos de divórcio entre cidadãos e políticos, votar não basta. “Monitorar governos é uma forma vital de exercermos o poder”, diz Zuckerman, que visitou as capitais paulista e mineira na semana passada para apresentar a ferramenta aos usuários que vão testá-la. Na prática, o Promise Tracker é um programa simples e em desenvolvimento para smartphone. Com o aparelhinho em mãos, os usuários podem visitar as ruas da cidade recolhendo informações geolocalizadas em texto, foto ou vídeo acerca da infraestrutura que encontram no local. Os dados são, então, colocados em um mapa e podem ser cotejados com as promessas de campanha de um governante. Os corredores de ônibus foram construídos? As escolas estão funcionando? E assim por diante. Por trás da ferramenta, está a convicção de Zuckerman de que o papel do cidadão não é apenas reclamar do administrador de plantão, mas também fiscalizar os poderosos, medir sua performance e eventualmente colaborar. “A esperança é que a confiança nos governos seja recuperada e que os governos se tornem mais dignos de confiança”, diz. Na entrevista a seguir, ele fala sobre os testes do Promise Tracker e comenta os protestos ocorridos em junho, fruto de uma crise de “desconfiança pública”, na visão dele.
Qual é a ideia por trás do Promise Tracker? Um professor da Universidade Columbia chamado Michael Schudson escreveu um livro há 15 anos em que afirmava que a maneira como pensamos a democracia está errada. Achamos que nossa tarefa é ler jornais e assistir a telejornais diariamente para saber o que os governantes estão fazendo e, a cada quatros anos, usar as informações que obtivemos para escolher nossos representantes. Isso estaria errado por duas razões. Primeiro, porque em geral não estamos tão bem informados sobre a vida pública. Em segundo, porque é inconcebível que as eleições sejam a única oportunidade em que damos nossa participação à vida pública. Qual seria o sistema mais participativo? Aquele em que a tarefa mais importante do cidadão é monitorar as tarefas do governo. É um trabalho habitual dos jornalistas, mas que poderia de certa forma ser executada também pelo cidadão. Monitorar governos é uma forma vital de exercermos poder. Os movimentos de transparência pública já trabalham nesse sentido, mas se concentram no acompanhamento das despesas governamentais. É só uma parte do trabalho. Com o Promise Tracker, pretendemos monitorar tudo: um prédio cuja construção foi prometida está de fato sendo erguido? O trabalho está bem feito? Está no lugar certo? E assim por diante.
O que é possível monitorar? A melhor maneira de fazer isso é monitorar a situação da infraestrutura pública. Qual a condição das estradas? Elas estão melhorando com o passar do tempo? Quantas escolas foram construídas? Quantas vagas elas oferecem? Em São Paulo, há um movimento em favor do uso das bicicletas para o deslocamento, embora pedalar seja uma atividade reconhecidamente perigosa na cidade. Seria possível mapear, por exemplo, os locais onde houve mais acidentes ou onde há mais obstáculos aos ciclistas. Essas são coisas concretas e podem ser monitoradas.
Como está sendo feito o teste em São Paulo? Em São Paulo, o prefeito é obrigado a publicar suas promessas. A atual gestão apresentou 123 objetivos de governo. Vamos alimentar o Promise Tracker com essas informações, iniciar o monitoramento e averiguar se as promessas estão sendo cumpridas ou não. Dezenove conselheiros municipais e cerca de dez pessoas da ONG Nossa São Paulo participaram do workshop do Promise Tracker, além de cerca de quarenta pessoas em Belo Horizonte. Seremos então responsáveis por atualizar o programa, localizar os dados recolhidos pelos usuários e colocá-los no mapa. Nosso trabalho é prover a ferramenta. O uso que será dado a ela depende de seus usuários. A Nossa São Paulo, por exemplo, planeja criar um site para que os usuários acrescentem mapas e dados relativos ao monitoramento de um objetivo. São tarefas nas quais os cidadãos podem ajudar o governo. A corrupção muitas vezes não se dá quando o governante coloca dinheiro no bolso, mas quando a administração pública faz o pagamento para que alguém realize um trabalho e a tarefa não é feita.
De que forma esse monitoramento pode pressionar o governo a melhorar sua atuação? Durante nossa passagem por Belo Horizonte, os participantes do workshop foram incentivados a fotografar pontos em que lixo se acumulava na favela Santa Luzia. A partir daí, vemos três formas possíveis de ação. A comunidade pode fazer um mapa mostrando os pontos de acúmulo de lixo, procurar o governo e dizer: “Vejam, mapeamos a situação. Agora, vocês precisam nos apresentar um calendário de coleta.” No segundo cenário, os moradores procuram a imprensa, que pode amplificar a queixa. Finalmente, com os dados em mãos, a própria comunidade pode tentar resolver o problema. São três caminhos válidos. Eu espero que o primeiro seja bem-sucedido, pois acredito que os governos são de fato importantes. A falta de confiança nos governos que testemunhamos é consequência do fato de que o governo não percebe que é responsável pelas pessoas e essas pessoas, por sua vez, não sabem como influenciar seus governos.
O senhor acompanhou os protestos ocorridos no Brasil em junho do ano passado? Qual é sua impressão? Eu almocei com o prefeito Fernando Haddad durante minha visita a São Paulo. Ele leva a sério a ideia de transparência. E está muito frustrado porque queria mais dinheiro proveniente de impostos sobre a propriedade (IPTU) e das tarifas de ônibus para realizar projetos para a cidade. Porém, toda vez que ele tenta fazer isso as pessoas dizem: “Não acreditamos que o governo nos dará alguma coisa em troca.” Ele sabe, portanto, que é uma questão de confiança. Deixe-me construir um paralelo com o que aconteceu na Nigéria. O movimento Ocupe Nigéria, que tomou as ruas do país africano, começou por causa de uma mudança na taxação da gasolina. O país mantinha um subsídio ao combustível, o que favorecia as classes mais abastadas, porque lá os veículos ainda são privilégio dos ricos. Quando o governo cortou o subsídio, e os preços do combustível subiram, as pessoas foram às ruas queimar pneus, inclusive as pobres. Por quê? Quando os subsídios foram cortados, os preços da água, do transporte, entre outros itens, também subiram. Tentando contornar a crise, o governo disse que usaria o dinheiro economizado com o corte de subsídios para construir escolas e hospitais, mas o povo respondeu: “Não acreditamos em você. Não acreditamos que o governo possa resolver nossos problemas. Vocês retiraram a única coisa que tínhamos: combustível barato.”
É o que, na sua opinião, acontece no Brasil? De certa forma, sim. O prefeito prometeu fazer muitas coisas pela cidade, mas precisava de mais dinheiro. As pessoas responderam: “Nós não acreditamos em você.” É uma questão de desconfiança pública. O desafio é: como reconstruir essa confiança. Uma das razões que me levou a construir o Promise Tracker é a possibilidade de fazer com que as pessoas gostem mais dos governos. O monitoramento do cidadão não é contra o governo. Ele pretende ajudar as pessoas a perceber que o trabalho do cidadão não é apenas reclamar, mas também reunir dados que revelem quais queixas são justificadas e quais são efeito da falta de confiança no governo. A esperança é que a confiança seja recuperada e que o governo se torne mais confiável. Precisamos encontrar um caminho em que faça sentido confiar no governo. Ainda estamos no começo desse processo, é claro. Estamos falando de mudança, da transição de um modelo em que você pede a um político que ele resolva seus problemas para outro em que você estuda o problema, reúne dados, analisa informações e trabalha com os políticos para resolver o problema.
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Especial Dia Dos Pais
5 maneiras de o pai criar laços com o bebê
Os pais de hoje não são como antigamente. Estão mais presentes e com mais direitos adquiridos. E aos papias que têm dificuldade em relação ao primeiro filho, vai algumas dicas de como pode se aproximar mais do bebê com pequenos gestos do dia a dia.
O bebê passa nove meses na barriga da mãe. É ela quem dá à luz e, depois, fica mais um bom tempo amamentando. Tudo isso faz com que os laços entre mãe e filho sejam naturalmente mais fortes. Mas e o pai? Onde ele entra nessa história? O pai precisa – e deve – ter seus momentos especiais com o filho. Importante para você e ainda mais para ele. Veja como!
1 – Banho a dois: Se tem algo que os pais adoram é dar banho no bebê. É um momento divertido e de interação pura.
2 – Converse: Sim, seu filho ainda não entende uma palavra do que você diz, mas sabe quando o papo é com ele. Esta é uma ótima forma de estimular a conexão entre vocês dois e ajudá-lo a reconhecer e identificar os sons.
3 – Colo de pai: Abraçar, acalentar e ninar o bebê é uma das maneiras mais simples e eficientes de estar com ele.
4 – Vá passear: Escolha um momento do dia que seja mais tranquilo para você, como logo cedo, e saia com seu filho no carrinho para dar uma volta.
5 – Na sala do pediatra: Está cada vez mais comum ver homens na sala de espera do consultório pediátrico. São os próprios especialistas que relatam essa participação maior dos pais, que também têm suas dúvidas e ficam mais tranquilos ao ouvir as orientações diretamente do especialista.
Pronto papai, agora você pode curtir mais o seu pequeno!!!
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Política da Fé e o Mercado Financeiro
Quem realmente governa, os governos ou as instituições financeiras?
Recentemente o caso do Banco Santander duramente criticado pelo governo Dilma como lamentável e inadmissível a recomendação do Banco Santander informando a correntistas que sua eventual reeleição teria efeitos negativos para a economia é uma simples demonstração de que os governos vivem subjugados pelo poder do mercado financeiro tanto quanto todos nós pobres mortais que dependemos da forma como ditam as regras da economia mundial.
É fato que os governos vivem subjugados ao Sistemas Financeiro por deverem e gastarem muito. Vale ressaltar que não podemos subestimar os reflexos do crédito sobre o consumo das famílias, pois cerca de 60% do PIB brasileiro é proveniente deste item.
Na religiosidade dos sistema financeiro sob os governos e as famílias, todos vivem pela fé na esperança do pagamento de uma dívida que é impagável e necessita de constantes sacrifícios de uma maioria para manutenção de uma minoria.
E tanto governos quanto o mercado financeiro disfarçam esta realidade com medidas protocolares diante de uma realidade devastadora na condição de vida de milhões de pessoas sem acesso as riquezas no mundo. E quem paga toda esta dívida é a classe que trabalha, pois o dinheiro criando especulativamente não tem outro lastro a não ser no trabalho.
A forma como o sistema financeiro funciona é devastadora e está completamente fora do controle.
Vivemos a constante necessidade do incremento de novos consumidores (bancarização) ou o aumento apenas no valor financiado, onde os bancos que sobrevivem de juros abusivos e nocivos a economia tem que constantemente, para aumentar seu lucro oferecendo crédito.
Mesmo nestes planos de inclusão social como o Bolsa Família é também uma espécie de inclusão ao mercado de consumo e o aumento do endividamento das famílias que anteriormente consideradas pobres ou miseráveis agora possuem o viés de nova classe devido a sua ascensão à dívida. Numa economia que vive de expectativa ou da fé, a aquisição de novos fiéis é importante.
Consequentemente todos vivemos apenas para gerenciar uma suposta crise e não um efetivo progresso na expectativa de um paraíso distante que alimenta o sonho da maioria e o paraíso de uma minoria.
Temos a falência de um sistema que necessita de mudanças radicais na forma como criamos este mundo do aqui e agora.
O justo viverá da fé no crédito diante do apocalipse da bíblia do mercado financeiro no inferno dos juros frente a uma dívida impagável.
Esta é a moderna escravização da humanidade.
Como o Sistema Financeiro Mundial Criou a Dívida
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Ficha Limpa e a Vulnerabilidade do Eleitor
A lei complementar nº 135/2010 (Ficha Limpa), nem deveria existir em condições normais se o eleitor verificasse as condições histórias de um candidato que se coloca como possível representante do povo.
Sancionada em 4 de junho de 2010, a força da regra de iniciativa popular contou com o apoio de 1,3 milhão de assinaturas para sua aprovação pelo Congresso Nacional, e será aplicada pela primeira vez em eleições gerais.
A legislação prevê 14 hipóteses de inelegibilidade que impedem a candidatura de políticos que tiveram o mandato cassado, de condenados em processos criminais por um órgão colegiado ou dos que renunciaram aos seus mandatos para evitar um possível processo de cassação. A punição prevista na Lei é de oito anos de afastamento das urnas como candidato.
Mesmo decorrente de normas legais que impedem pessoas com histórico de corrupção de se candidatarem a cargos públicos não garante que isto aconteça.
A lei poderia ser mais rígida; os partidos, mais éticos; a Justiça Eleitoral, mais exigente — mas, em última análise, é por obra e graça do eleitor que figuras como o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) permanecem em cena, quando já fizeram o suficiente para merecer o ostracismo.
A vulnerabilidade do eleitor, condicionada por aspectos socioculturais ou por seu alheamento voluntário, pode justificar que a legislação, de certa maneira, precise proteger esse mesmo eleitor — e, por extensão, o País — contra os candidatos com histórico de corrupção, numa tentativa de impedir que aventureiros ou mesmo quadrilhas organizadas ocupem postos decisivos na administração pública. E só a vulnerabilidade do eleitor, agravada pela obrigatoriedade do voto — que leva muitos, a despeito da falta de informações sobre a vida pregressa dos candidatos, a votar mesmo assim, ainda que não tenham a mínima convicção sobre suas escolhas –, encoraja políticos flagrados em casos de corrupção a lançar-se candidatos, aproveitando-se das brechas deixadas na lei, na esperança de que a Justiça Eleitoral não os impeça e os incautos os elejam.
Infelizmente, como se sabe, não é isso o que ocorre no Brasil. Com 13,2 milhões de analfabetos e cerca de 30 milhões de analfabetos funcionais — o que equivale dizer que uma em cada cinco pessoas com mais de 15 anos de idade não consegue interpretar um texto –, acesso limitado a fontes confiáveis de informações e uma cultura enraizada de rejeição ao universo político — evidenciada por levantamentos como a pesquisa CNT/MDA divulgada em abril deste ano, segundo a qual 58,2% dos eleitores afirmam ter pouco ou nenhum interesse pelas eleições –, o Brasil é, ainda, um celeiro de oportunidades para indivíduos e grupos que fazem da vida pública um caminho para negociatas e enriquecimento ilícito.
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O FALSO BIGODE DE MARINA SILVA
Aparentando um bigode devido a uma sombra na fotografia Marina dispara sua metralhadora após ser impedida de criar seu partido o Rede.
Quanto a presidente Dilma: “A marca de Dilma é o retrocesso. O Brasil atravessa um momento com baixo crescimento e aumento da inflação e dos juros.
Dilma Rousseff, usou pronunciamento na televisão para anunciar medidas populistas como o reajuste do Bolsa Família. “A presidente encerra o governo sem uma marca, como a estabilização econômica de FHC e a inclusão social de Lula”.
Quanto aos outros concorrentes, segundo Marina, além de Campos ser mais competitivo, “sem dúvida alguma”, que Aécio Neves (PSDB), “o PT já aprendeu que a melhor forma de ganhar é contra o PSDB”.
— O PSDB sabe que já tem o cheiro da derrota no segundo turno.
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ONU LANÇA CAMPANHA ‘LIVRES E IGUAIS’
A intenção é aumentar a conscientização das pessoas sobre a violência e a discriminação homofóbica e transfóbica e promover mais respeito pelos direitos da população LGBT. Segundo a prefeitura, a campanha vai defender a necessidade de reformas legais e na educação pública para o combate à homofobia.
Criada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh) em parceria com a Fundação Purpose, a iniciativa foi lançada mundialmente em julho do ano passado e chega agora ao Brasil. Além da campanha, a ONU lançou uma cartilha sobre o tema da campanha, disponível no site http://www.onu.org.br/img/
Relatório divulgado no início deste ano pelo Grupo Gay da Bahia mostrou que 312 gays, travestis e lésbicas foram assassinados no Brasil no ano passado, o que representa uma morte a cada 28 horas, em média. Só em janeiro deste ano, segundo a organização, 42 pessoas da população LGBT foram mortas no país.
De acordo com o grupo, o Brasil é o campeão mundial de crimes homotransfóbicos: 40% dos assassinatos de pessoas LGBT ocorreram no país. Pernambuco (34 mortes) e São Paulo (29 mortes) foram os estados onde esses crimes mais ocorreram.
Um relatório sobre violência homofóbica divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com dados referentes a 2012, revelou que o número de denúncias de violência homofóbica cresceu 166% em relação ao ano anterior, saltando de 1.159 para 3.084 registros.
O número de violações de direitos humanos relacionadas à população LGBT também cresceu: saiu de 6.809 casos em 2011 para 9.982 em 2012, o que representou um aumento de 46,6%. O número de violações é maior porque em uma única denúncia pode haver mais de um tipo de transgressão. As denúncias mais comuns foram de violência psicológica, discriminação e violência física, respectivamente. As denúncias envolveram, segundo a secretaria, 4.851 vítimas.
A 18ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo ocorre no próximo domingo (4) e tem como tema País Vencedor É País sem Homolesbotransfobia: Chega de Mortes! Criminalização Já! Pela Aprovação da Lei de Identidade de Gênero.
Fonte: Agência Brasil
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O HOMEM CULTIVADO
Idéias profundas odeiam o disfarce dos idealistas. Não adoram a imagem e nem as palavras imagens vazias de significação e da prática.
O que são ideais democráticos?
O que é a esquerda ou a direita?
Ordens dadas para a obediência popular.
Oposições consideradas necessárias à instituição democrática?
O que vemos na política atual é o exagero no cultivo da personalidade. O culto da personalidade uma , prática tão peculiar do totalitarismo.
Mais forte que o petismo é o lulismo. E Lula destituiu do PT todas as possíveis personalidades que pudessem assumir seu posto. O que é o PT sem Lula?
Lula é o gênio da lâmpada política do PT, um petista nem tão republicano, democrático ou socialista. Com seu hocus pocus também dá ordens para a obediência popular em sua psicologia dos pobres onde a “ralé” entra no capitalismo de consumo. A hegemonia social as avessas onde o pobre ainda não pode comprar calça de 300 reais. Socialismo do Bolsa Família formado pela propaganda do consumo, pelo desejo do consumo no sentimento de uma mãe que reclama da ajuda do governo.
E o lulismo beneficiou os proprietários fazendo circular dinheiro com programas e financiamentos e reduziu impostos na ilusão da chamada “nova classe média”. Ao subir a renda das classes baixas houve o aumento ainda maior àqueles que possuem renda elevada.
Quanto disfarce e sedução dos falastrões da política!
Embriagam a maioria dos espíritos desatentos. Espíritos que possuem sua mesma índole cultivado na ideia do lucro fácil e nas promessas paternalistas dos ideais democráticos ou qualquer outra ideologia destituída da prática.
Não possuem o pudor ao colocarem-se como deuses salvadores pátria e donos da pátria. Quanta bondade há na astúcia!
Qualquer espírito livre não permitirá tal dominação. Espíritos destinados a independência e não à obediência. Não se ligar a ninguém que o torne uma prisão. Quanta tentação e vício há nas políticas da falsa liberalidade, políticas de serpente. Alçapão para pássaros preguiçosos e desprovidos de consciência a qual se fecha para dentro pelo peso da vítima.
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