Todos Somos Gerson
Assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira. Provérbios 26:19
Fernando Henrique se tornou viral. Dilma é um vírus. Lula a virulência. A política contaminada pela promiscuidade dos partidos e dos políticos
é mais contagiosa que o HIV ou Ebola. Infectou o Congresso, infectou Brasília, infectou o Brasil. O que. O que o cidadão está precisando é de proteção. Proteção da atual política no vício político com base na Lei de Gerson. Somos um povo que gosta de levar vantagem. E patrocinamos tais vantagens. O problema na aplicação da política da vantagem foi a vantagem dos políticos. A primazia requer inferioridade, mediocridade, subalternidade. Esta primazia na nossa política atual não deseja a hegemonia. Ela nos agride os ouvidos ao assassinar nossa Língua e nossos direitos na total inversão dos valores . Com o intuito de prosperar, enganaram a muitos com promessas de prosperidade. Como uma pomba facilmente enganada pagamos caro aos nossos salvadores; uma hora apelamos para salvador encarnado de O Filho do Brasil. Outra hora voltamos para o agora, o viral Fernando Henrique Cardoso. Falsas polarizações no jogo de peso e medidas onde quem leva mais do ouro e das riquezas do Brasil são os políticos enquanto enganam multidões de brasileiros? É sem dúvida mais fácil enganar uma multidão do que um só homem.
Combinaram enganar com mentiras, enganando com balanças desonestas.
Nós brasileiros que temos tal instinto percebemos o quanto isto tem sido nocivo para a nossa supremacia. Esta Lei de Gerson aplicada a nossa política em todas instâncias das nossas relações tem sido nociva. A nossa condição de desvantagem é econômica. Logo, precisamos aplicar a Economia com base na Lei de Murphy, segundo o enunciado de que se algo pode dar errado, algo dará errado, e não seguirmos mais a política do governo com base na Lei de Gerson, se algo pode dar errado, não tem problema, pois mesmo que der errado, a gente dá um jeitinho de fazer parecer certo. O fato é que a maioria do povo já se beneficiou com tal lei e ainda se gaba por ser mundialmente famosos por isso.
A corrupção fere os investimentos públicos, fere a saúde, fere a educação, fere a infraestrutura, fere a segurança, fere a habitação, fere os direitos essenciais à vida, e fere criminalmente a Constituição quando amplia a exclusão social e a desigualdade econômica. Mais terrificante que a supremacia dos governos é a supremacia do Mercado Financeiro. A Lei de Gerson aplicada a economia dos governos e do Sistema Financeiro a maioria paga duas vezes sete, vezes sete, mais isto é assunto para outro entendimento.
Gérson somos nós. Eis nosso dilema. Então devemos exigir a igualdade na aplicação da Lei de Gerson.
Todos querem o melhor para si – e que mal há de haver nisso?
O problema de um instinto é quando ele se apropria em demasia outros instintos. O homem que não entende os seus instintos produz uma sociedade com polaridades extremas. Temos que reaprender o significado das hierarquias e das vantagens.
Estamos presos a Lei de Gérson. E todos queremos festa. Sejamos honestos com a nossa corrupção exigindo igualdade de direitos nas benesses que temos como direito na Constituição. A frequência dos escândalos políticos na política brasileira, tais como fraude, corrupção, lavagem de dinheiro, superfaturamento, entre outros, se enraíza na cultura popular como sinônimo de levar vantagem acima de tudo, sem respeitar códigos éticos ou morais.
O fato é que a maioria de nós brasileiros moldados na cultura da Lei de Gerson, segundo nos fazem pensar, agir e representar no Congresso não recebemos as benesses desta Lei.
Já que, em meio à nossa barafunda legal, a propina é questão de sobrevivência e só ela faz a economia andar, diante das dificuldades na mudança de tal cultura política público e privada, devemos exigir a igualdade na aplicação da Lei de Gerson.
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A CULTURA DE OBRAS PÚBLICAS NO BRASIL
“Nós temos uma deficiência estrutural grave, que precisa ser corrigida. Nós temos uma cultura de executar a obra pública sem pensar antes e sem fazer projeto. Se você não tem projeto e trabalha no escuro, você tem riscos. Isso favorece os desvios”.
Não apenas em relação as obras da Copa, o problema de gestão de obras públicas no Brasil é crônica.
As deficiências estruturais ao qual se refere João Alberto Viol, além da falta de projeto, fiscalização e consequentemente os desvios que diante da freqüência já nos acostumamos.
As irregularidades também são frequentemente apontadas, e o que acontece? Nada. E no começo de 2014 a presidente Dilma vetou artigos que definiam tabelas oficiais mantidas pela Caixa Econômica Federal (CEF) e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Ao abrir esta brecha afrouxando o controle sobre o custos de obras públicas em 2014 o objetivo aparentemente era acelerar a entrega dos serviço. Contudo, Dilma também pretende, com o suposto aceleramento das obras inacabadas participar de inaugurações antes de ser impedida pela lei eleitoral de participar de inaugurações.
O relatório O Retrato do Desperdício no Brasil, apresentado em novembro de 1995 pela Comissão Temporária do Senado Federal destinada a inventariar as obras inacabadas custeadas com recursos federais, chocou o País ao apontar a existência de 2.214 obras inacabadas com gastos estimados em mais de R$ 15,00 bilhões.
Recentemente, em dezembro de 2011, a Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou
contundente relatório de auditoria realizada no Departamento Nacional de Obras Contra as
Secas (Dnocs) revelando prejuízos ao erário da ordem de R$ 312 milhões na contratação e
execução de obras sob a responsabilidade daquela Autarquia.
O que observamos é que continuaremos sofrendo a problemática histórica da falta de planejamento, péssima gestão pública, má qualidade e o enriquecimento das empresas com contratos bilionários anabolizados por aditivos obscenos.
Leia mais:
O preço da CORRUPÇÃO no Brasil – valor chega a R$69 bilhões de reais por ano.
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CORRUPTOS E CORRUPTORES
A corrupção no Brasil envolvendo o Congresso Nacional e o governo federal já foi dita como sendo “endêmica e profundamente enraizada”. Basta abrirmos os jornais ou assistirmos os noticiários. Não há distinção entre as páginas políticas e as páginas policiais. A corrupção é um um sistema que envolve a todos nós brasileiros. E o que mudou após entrar em vigor a chamada Lei anticorrupção (12.846/2013)?
O objetivo era tentar coibir os infindáveis casos de corrupção, com a nova lei mirando as empresas corruptoras que podem ser punidas independentemente de se conseguir responsabilizar diretamente um de seus dirigentes ou um agente público. Além da punição à pessoa física, a lei permite a punição da pessoa jurídica. E, para atingir esse objetivo, o alvo é o bolso — ou melhor, o faturamento — das empresas.
A nova lei que combate a corrupção não aconteceu por acaso. Os brasileiros colocaram bastante pressão para que esta lei fosse aprovada.
Será uma lei eficaz como um instrumento de terceira geração que soma com outros instrumentos?
O ponto ótimo é a responsabilidade objetiva.
Basta a a intensão de ser beneficiada de forma ilícita que funcionários e empresas poderão ser punidos. Mesmo que o funcionário aja por conta própria para conseguir algum benefício ou se comporte de forma indevida. A regulamentação fala claramente como deve ser os códigos de conduta, gerando um universo de vigilância dentro das próprias empresas.
as punições são multas de valores definidos com multas sobre o faturamento que chegam a vinte por cento.
Nenhuma lei resolve em si questão das moralidades, e novamente entramos nos âmbitos infantis das punições. E. estamos vendo que devagar os mensaleiros após condenação vão sendo absolvidos.
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MINIRREFORMA ELEITORAL CRIMINALIZA ATIVISTA VIRTUAL
O controle da internet sempre foi o sonho e o pesadelo dos governos. Na surdina arranjam mecanismos para tal.
Não fazendo parte do projeto original da minirreforma eleitoral, batizada de perfumaria apresentado em dezembro pelo senador Romero Juca (PMDB), os dispositivos incriminadores de certas condutas virtuais foram introduzidos pela proposta do senador Cássio Cunha Lima (PSDB).
Segundo Cunha Lima, as redes sociais ao se tornarem poderosas formadoras da opinião pública tem seu uso deturpado, principalmente em época eleitoral.
Projeto que aguarda sanção de Dilma torna crime publicação de mensagens ou comentários na internet contra candidatos.
Mudança na lei afetará publicações de internautas nas redes sociais.
O artigo aguarda a sanção da presidenta Dilma Rousseff, torna crime a divulgação de mensagens e comentários na internet ofensivos a candidatos, partidos e coligações. Caso o texto aprovado pelo Congresso seja sancionado sem vetos por Dilma, quem divulgar esse tipo de conteúdo poderá ser punido com multa de até R$ 30 mil e um ano de prisão. A pena prevista para quem contratar serviços para atacar adversários políticos é de até quatro anos e multa de R$ 50 mil.
A intenção é a censura de todos nós que somos ativista. A internet tem incomodado muito todos os políticos que fazem do Congresso, do bem público e da política fonte inesgotável de riqueza ilícita e poder a qualquer custo. A internet através das mídias sociais se tornou uma fonte importante de organização, fiscalização e combate a corrupção.
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O CUSTO DA DEMOCRACIA
Vale tudo para ganhar eleições? Quanto vale o teu voto
“todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, nos termos
desta Constituição.”
O princípio democrático consagrado no Ordenamento Jurídico Brasileiro no parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal de 1988.
O modo como é construída a mensagem destinada aos eleitores deixou de ser persuasivo e passou a ser manipulador. O discurso político tendo como recurso a meia verdade, a mentira, a descontextualização, não existe lugar para a decência e a ética.
Nas eleições de 2014 os telhados de vidros dos partidos como legendas de fachada de interesses individuais , pseudo democratas e representantes do povo fica claro nas constantes comportamentais, na corrupção que fomenta a gravidade da contaminação em todos os setores do sistema público brasileiro.
O sistema que vivemos é cruel, e se reinventa a todos momento.
Mas, seriam os partidos políticos tão essenciais para a representação dos interesses da sociedade?
Nas manifestações de rua que pipocaram no mês de junho por todas as grandes cidades brasileiras viu-se um fenômeno interessante: o desejo da extinção dos partidos políticos. Entre a “classe política” houve quem ecoasse no Parlamento as “vozes da rua”: Cristovam Buarque, senador eleito pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), afirmou na plenária que “talvez seja a hora para dizer: estão abolidos todos os partidos”.
Ante a voz das ruas nas manifestações, a presidente Dilma virou a mesa: “democracia sem partidos não existe”.
Não existe democracia na atual contaminação partidária.
A Lei nº. 9.096, de 19 de setembro de 1995, que regulamenta os artigos 14 e 17 da Constituição Federal de 1988 e é conhecida como a Lei dos Partidos Políticos define em seu primeiro artigo que “partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal”.
Um partido deve ter como uma das suas principais bandeiras defender as premissas democráticas e buscar o atendimento dos interesses da coletividade, ressaltando viés ideológicos próprios da pluralidade de pensamentos existem nas sociedades.
Os partidos devem atender os interesses da sociedade de acordo com a visão ideológica de seus integrantes, respeitando o que determina a nossa Constituição, realçando os princípios éticos, morais e dos bons costumes.
Mal acabamos de prender os mensaleiros petistas continuam estourando escândalos.
Apesar de ,manifestar solidariedade aos petista condenados e com ordem de prisão decretada, o ex-presidente Lula teria ligado para José Dirceu e José Genoino para prestar solidariedade: “Estamos juntos”, teria dito. Juntos estariam se Lula também tivesse sido incluído e condenado como o chefe dos mensaleiros.
E para não contaminar ainda mais a imagem do PT em 2014, e sua metamorfose, a atual presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff optaram pela lei do silêncio em estratégia acertada entre eles.
“Nós temos um de não falar sobre este assunto”, admitiu neste feriado o ministro-chefe da Secretaria Geral da presidência, Gilberto Carvalho.
Além da presidente Dilma Rousseff , a cúpula do PT decidiu que não vão mais se pronunciar sobre a prisão dos réus do mensalão.
No caso do partido, o tom da manifestação política foi dado na nota emitida pelo presidente nacional da legenda, Rui Falcão, na tarde de sexta-feira, defendendo os militantes e reafirmando que não houve compra de votos tampouco desvio de recursos públicos.
O silêncio do governo é uma opção clara de não prolongar um assunto que o Planalto considera encerrado. A avaliação do governo é de que a prisão dos réus encerra um ciclo político.
Encerra-se um ciclo político ou um ciclo de corruptos e da corrupção no Brasil?
O tom dado aos presos mensaleiros pelo PT é de heróis perseguidos políticos.
E para termos uma “democracia” continuaremos a pagar muito caro e nos vendermos muitos barato nos planos bolsas em prol de votos, o mensalão do povo.
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CORRUPÇÃO EPIDÊMICA
O Devemos mudar nossa cultura sobre a corrupção que se apresenta como uma epidemia em nosso país. A corrupção também é bancada por todos nós.
Este é o primeiro fato para uma mudança de mente em todo cidadão brasileiro.
Os corruptos visam o dinheiro público, que é o seu dinheiro e o meu dinheiro, o nosso dinheiro que deixa de atender as nossas necessidades na manutenção da sociedade.
São tantos os escândalos que no meio desse turbilhão, a sensação que temos é que nada podemos para realizar uma mudança comportamental.
A corrupção tem sido uma situação constante desde a época em que éramos uma simples colônia.
E a corrupção no Brasil é muito mais profunda.
Apesar da sua constância na mídia, o que ficamos sabendo é apenas uma pequena parte dos casos que venha a público. Grande parcela fica escondida nas entranhas públicas.
A corrupção tem nomes. Temos a corrupção política, a corrupção de servidores e de cidadãos desonestos.
Toda a nossa máquina pública está comprometida, contaminada, e todos somos responsáveis por isto..
Na esfera política houve e há muito apadrinhamento para se obter a dita governabilidade. Não importa os interesses da sociedade, desde que os interesses pessoais e partidários sejam atendidos, com isso vem a briga pela distribuição de cargos públicos, comissionamentos e outras benesses. Isto ocorre em todos os níveis de governo (municipal, estadual e federal), afinal é preciso acomodar todos os camaradas.
Os exemplos são muitos: a indústria de multas de trânsito em diversas cidades, desvio de verbas através de falsas ONGs, fiscais corruptos, licitações fraudulentas, entre tantas outras situações.
Na medida em que os recursos destinados a financiar hospitais, escolas, saneamento básico e outras necessidades primárias são desviados, debaixo de nossos narizes, e não tomamos qualquer atitude, também temos nossa parcela de culpa, por omissão.
A arrecadação tributária bate recordes, com o governo sugando a maior parcela dos nossos recursos para quê?
Vermos nosso dinheiro nas contas de corruptos que continuam na política. Vermos o gigantesco cabide de empregos. O inchaço da máquina pública. A aplicação em obras fúteis, pessimamente administradas. Obras abandonadas com recursos escoando pelo ralo.
A corrupção é um crime hediondo que mata. Cada recurso desviado é a causa do sofrimento e morte de pessoas que necessitam de atendimento hospitalar, de creches, de casas, de estradas seguras, de segurança pública. causando o caos nas cidades e no mundo.
Não podemos nos deixar vencer pelo cansaço nos tornando apáticos diante deste fato.
Temos que limpar a administração dos maus políticos e servidores públicos que mancham nossa imagem, carregando a marca de uma sociedade corrupta.
A vontade do povo é e deve ser soberana. Cabe aos ocupantes dos cargos públicos, funcionários da sociedade nos representar e, sobretudo, nos respeitar.
Essa situação história poder ser mudada, desde que nos manifestemos abertamente contra a corrupção.
Observemos os políticos metidos nestes esquemas, não colocando-os novamente como nossos representantes.
Cobrarmos do judiciário ação rápida e efetiva contra a corrupção que contamina o Congresso.
Contra todos os partidos e políticos que fazem vista grossa a este comportamento hediondo para que um país melhor
Vamos continuar a multiplicar nosso discurso contra a corrupção no Brasil.
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1 TRILHÃO EM IMPOSTOS
O valor pago pelos brasileiros em 2013 em impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais desde o primeiro dia do ano atingiu nesta terça-feira (27), por volta das 12h20, a marca de R$ 1 trilhão, segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Estudo divulgado pelo IBPT mostra que o brasileiro irá trabalhar 150 dias, ou quase cinco meses do ano, em 2013 somente para pagar impostos, taxas e contribuições aos cofres públicos. De acordo com o levantamento, o pagamento dos tributos comprometerá, em média, cerca de 41,82% da renda bruta do trabalhador em 2013. Dependendo da faixa de renda, o percentual e, consequentemente, o número de dias trabalhados para pagar impostos, aumenta ainda mais.
É uma carga muito alta mesmo com todos os cortes de tributos e a queda da atividade econômica. Sendo um dos impostos mais caros entre os trinta países que mais cobram impostos, ainda estamos na lanterna em termos de qualidade dos serviços públicos prestados à população.
Na América Latina e no mundo, também podemos comemorar nossa posição no ranking em corrupção.
Como resolveremos nossas elevadas taxas de impostos e nosso ranking em corrupção?
Quando resolvermos nossa relação governamental com o “abuso de poder e relações sigilosas”. Quando intensificarmos as ações em busca da transparência de dados e informações referentes aos órgãos públicos e sua atuação.
Quando tivermos concessão de mais espaço para a sociedade participar dos debates.
Quando estabelecermos regras para o lobby e o financiamento para campanhas políticas, além da definição de normas transparentes para a contratação de serviços públicos.
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DEPUTADOS GASTAM R$ 750 MIL EM ALIMENTAÇÃO
Os deputados gastaram R$ 750 mil em alimentação no primeiro semestre, cerca de R$ 1 mil por pessoa na refeição, em verba de gabinete,segundo levantamento do Jornal Gazeta do Povo.
Já a Câmara dos Deputados pagou R$ 28400,00 por um jantar de confraternização do PMDB ocorrido dia 16 de julho na residência oficial do presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Os R$ 355 por convidado não teve que passar por concorrência pública, sendo a despesa incluída na categoria de “Suprimentos de Fundos”.
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LULA DESAFIA JOVENS MANIFESTANTES
Em reportagem da Folha, o ex-presidente Lula afirmou neste terça-feira (13) que o PT não precisa de formadores de opinião “ditando regra” ao partido e nem de “lições de outras pessoas. Em seu discurso no lançamento da campanha de Rui Falção, candidato à o presidência do partido desafiou os jovens que participam das manifestações a entrarem para a política e não ficar generalizando que todo político é ladrão. Como? Em seu enaltecimento à camisa vermelha do PT, Lula diz que não necessita de formadores de opiniões. Não está aberto a novas ideias e novas lideranças. Não mencionou o mensalão e todas as falcatruas do seu governo. Foge da sua responsabilidade diante do fato. Não vimos até agora nenhum tipo de punição do partido aos seus erros. E, Rui Falcão não cogitou a prisão de condenados no mensalão.
“Nós petistas conquistamos de andar de cabeça erguida nesse país, de ter orgulho da nossa camisa vermelha, da nossa estrela. E quando alguém nosso errar, nós mesmos punimos. Nós não precisamos que os outros venham dar lições na gente. Não precisamos que formadores de opinião pública fique ditando regra daquilo que a gente sabe fazer e muito bem”, disse o ex-presidente.
Seu discurso, um destempero diante do entendimento dos jovens que em sua história como político, Lula não conseguiu ficar fora da contaminação na política em seu sistema atual, da qual os velhos políticos fazem parte. Em prol do poder e da “governabilidade” também compraram e se venderam a corrupção. Os jovens militantes podem sim entrar para a política, e fazer política não é necessariamente fazer parte de partidos. Partidos fechados a mudança. Contrários a renovação do sistema. Enroladores da reforma que a política necessita fazendo-se de desentendidos ao clamor das ruas .
“Quando cidadão diz que não gosta de política, ninguém presta, todo mundo é ladrão, pergunta em que ele votou na última eleição. E se ele continuar falando que não gosta de política, que não acredita, que a imprensa passa 24 horas por dia esculhambando com político… Eu fico puto quando político não reage.
O cidadão votou no PT, na candidata do Lula, e agora diante das novas eleições ele poderá optar pelo continuísmo ou não.
Se Lula quer provocar os jovens que foram às ruas reclamar que nenhum partido ou político atual lhes representa , ele está certo ao dizer que a nova cara de uma política descente, honesta, combativa dever ser criada por esta nova geração que não tem a história do Lula como exemplo. Que esta nova política realmente esteja nos jovens.
“Eles ficam xingando a classe política, dizendo que não gosta de político, mandem eles entrar. Manda criar um partido político, se candidatar. Porque um político decente, honesto, combativo está nele, não em mim. Manda ele entrar na política. É fazendo esse desafio que a gente vai provocar essa juventude a fazer política. Não é aceitando que eles estão certos pura e simplesmente não”.
Em sua ponderação de que os protestos que tomaram conta das ruas em junho não atacou o PT e ele pessoalmente, está cego diante do fato de que o PT, como governo atual, e o Lula como representante do PT também fazem parte deste sistema que as manifestações são contra.
“Qual é a placa que o povo levantou na rua ofensiva a nós? Qual a placa que ele levantou que nós já não levantamos algum dia? Só faltou a placa do Fora FMI!”.
Durante o discurso, Lula afirmou ainda que o PT não pode ter medo.
“Não temos medo de disputar com nenhum partido em lugar nenhum do país. Podemos não ter feito tudo, mas que fizemos mais que todos eles juntos, fizemos”.
Não é necessário ter medo e nem fomentar o medo e a culpa como Lula em seu discurso. É necessário que os políticos e os partidos tenham responsabilidade diante do fato de que a população está cansada de todo dia ser agredida com a violência dos políticos e dos partidos diante de tanta corrupção, não atendendo as demandas básicas de segurança, saúde e educação. Temos que pensar na herança política, moral, financeira que estamos deixando para os nossos jovens.
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