CRIOEVOLUCIONISMO RACIAL
A taxa de homicídio de negros no Ceará é três vezes superior à de não negros, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). “O negro é duplamente discriminado no Brasil, por sua situação socioeconômica e por sua cor de pele. Tais discriminações combinadas podem explicar a maior prevalência de homicídios de negros em comparação com o resto da população”, afirma o documento.
O mundo como ilusão de ótica moral é vitimado na realidade dos dados. E para que necessitamos de tantos dados se a realidade como nos é apresentada nas falsas crenças democráticas hoje batizadas de democracia racial, ou políticas afirmativas?
A apresentação de grandes verdades que tendem à extinção como os grandes dinossauros, e a contínua manutenção do que nos é mais intrínseco. Nosso sentimento de segregação presente nas leis.
Mesmo as grandes democracias necessitam da hierarquia das pirâmides sociais. O que negros, brancos, mestiços necessitam entender que a maior de todas as segregações sempre foi a financeira.
O que levou a tal sentimento?
A posse, o território, a terra, as riquezas que esta representa. Desde sentimento surgiram todos os outros, o religioso, o racial, o escravo, o súdito, os reis e os sacerdotes.
Que este sentimento tenha se volatizado nas ideologias, no mundo das idéias, assim como se volatizou o dinheiro no virtualismo dos mercados, escondendo a sua real necessidade de existência no trabalho escravo da maioria que produz as riquezas necessárias à manutenção das sociedades, independentes do seu formato político, religioso, moral organizacional. Em essência todas possuem a mesma origem e manutenção. Não necessitamos de dados para chegarmos a este fato. Basta observamos a História humanidade.
A santidade, a pureza, a matriz que sempre escondeu na sua essência o conceito da separação e do direito à segregação, escravidão e domínio.
Mas, não sejamos trágicos e pessimistas diante de tal fato psicológico da humanidade que usa de mil subterfúgios para justificar um instinto que luta para não seja extinto e promove apenas a decadência.
Foi este mesmo instinto que nos protegeu e nos outorgou o direito enquanto humanos a acreditarmos e sermos o topo da pirâmide evolucionista na cadeia alimentar. Uma forma científica de dizermos que somos o auge da criação divina no universo. Um instinto, uma paixão que se casa com a inteligência e se torna mais que espiritualizada.
Apesar dos discurso de líderes religiosos e dos governos pela paz e contra a pobreza no mundo, o que observamos ainda é apenas os discursos desprovidos de ação.
Neste aspecto a fé e a esperança é um mal. Ela se apresenta como um tempo por devir mascarando anos de repetição histórica de um mesmo fenômeno. Não traz real mudança.
Acreditarmos num tempo psicológico destituído de realidade. Diante de um fato não é necessário ter fé. Diante do fato é necessário ter ações concretas. Enquanto discutimos razões políticas, teológicas e planos governamentais, o mundo continua seu caminho nos mesmos trilhos psicológicos da barbárie.
Os velhos mitos tão arraigados e incutidos em nossa consciência nos governam sem termos um momento de lucidez e observarmos o nosso próprio comportamento diante deste arcaico sistema.
Crioevolucionismo: a junção das velhas teorias ou uma nova teoria?
De que adianta você saber, mesmo que em fantasias científicas ou religiosas de onde você veio se você não possui a liberdade para criar seu próprio caminho.
Todas as teorias de origem apenas mascararam as ideologias dos fins a que temos servido. Produto do pensamento humano. Falácias sem importância que servem apenas à dominação e escravidão.
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NÃO AFIRMATIVO
É preferível dizer “NÃO” do que “SIM” para a descoberta do “NOVO”.
Estramos 2014, após a euforia a realidade vem bater na nossa porta.
Á luta como um povo alegre, forte e rico em diversidade.
Não aceitemos que os governos e líderes usem nossas festas e alegria e religiosidade para nos submeter a escravidão. Cada um que observe atentamente e faça a sua leitura em 2014. Não deixemos que a preguiça, o comodismos tome as rédeas do nossos destinho nos mantendo cativos das mentiras e violência institucionais.
Na maioria das vezes dizemos “SIM’.
Vivendo no estado que aceitamos estarmos sempre murmurando.
E estamos sempre aceitando.
Doutrinados desde a mais tenra infância a dizer “SIM” como a representação da segurança psicológica.
O não, o medo. A ausência, a negação, a recusa.
A negação aprendida e apreendida como negativa.
Dizer não à autoridade!
São lampejos os poucos momentos que dizemos não.
Para a maioria de nós a liberdade não tem importância nenhuma.
Ocupar-se de seguir ideias, bandeiras e símbolos sem a possibilidade da negativa é não entrar em contato com o fato. Diante de qualquer autoridade devemos ser capazes de dizer ‘NÃO”.
É preferível dizer “NÃO” do que “SIM” para a descoberta do “NOVO”.
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HIEROFANIAS CÓSMICAS
Muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender!
O homem que optou por uma vida profana não consegue abolir por completo seu comportamento religioso. A existência profana jamais se encontra em seu estado puro.
O mundo moderno jamais se dessacralizou. Este sentimento de “sacralização” fomenta as morais, as políticas e o poder financeiro.
A religiosidade nasceu da necessidade diante da perda do território. O mito de Adão e Eva e a perda do paraíso expressa claramente este fato.
A terra prometida dos judeus o paraíso dos cristãos é a transformação deste fato. Os cristãos vindo de uma maioria escrava e subjugada criaram um mundo após a morte sem sofrimentos, um reino perfeito com rua e casas de ouro. É esta maioria escrava que ainda espera, nos seus rituais dessacralizados e estereotipados a solução de governos ou líderes religiosos. Talvez uma preguiça em assumir a responsabilidade pela sua vida, quer sacra ou profana.
Como manadas oscilam no vai e vem das ondas da propaganda.
Financeiramente cada um constrói seu paraíso.
O mercado financeiro utiliza dos símbolos. Fragmentados e destituídos de uma clara significação, assumem a experiência individual e se transformam em atos espirituais.
Arraigado no inconsciente as simbologias buscam assegurar a integridade dos que se proclamam a-religiosos, e os que creem.
O mito judaico cristão da primeira queda a religiosidade caiu no nível da consciência dilacerada, separada.
A moderna humanidade interpretada como uma segunda queda, esta dilaceração da consciência se dá pelo poder do mercado financeiro. A exploração do caos obtendo lucro.
E as hierofanias cósmicas transformaram-se em imagens fantasmagóricas no mais profundo do inconsciente da humanidade. Seus rituais religiosos, sacros, milenares representam a busca de outro tipo de poder. O poder financeiro.
«Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.»
Em que circunstâncias seria desejável para um cristão se submeter à autoridade terrena?
Nada mais atual diante do valor do dólar. Se é que ainda tem valor real. Do abuso dos governos e líderes religiosos na cobrança de impostos e dízimos. Muda-se o teatro, mas o palco e o conteúdo continuam o mesmo.
Universalmente somos ainda uma minoria escrava, vagando pelo deserto na busca de um território, sendo explorados pelos dez mandamentos do sistema, julgados e condenados a não entrarmos na terra prometida por que adorarmos bezerro de ouro.
Esperamos que o maná caia do céu!
E no que tange a santos e hierofanias cósmicas aplicadas as políticas desde mundo, o melhor é adotarmos a posição de São Tomé, tão discriminada pelos cristão: “ver para crer”.
O equilíbrio e o paradoxo da fé paulina em Hebreus definida como o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.
O que se vê não necessita ter fé.
E o que temos visto? Promessas de fatos que não vemos.
“Jesus disse: Se vossos guias vos disserem: ‘o reino está no céu’, então as aves vos precederam; se vos disserem que está no mar, então os peixes vos precederam. Mas o reino está dentro de vós, e também fora de vós. Se vos conhecerdes, sereis conhecidos e sabereis que sois filhos do Pai Vivo. Mas, se não vos conhecerdes, vivereis em pobreza, e vós mesmos sereis essa pobreza…”
“Dai a a César o que é de César, e dai a Deus o que é de Deus – e dai a mim o que é meu.” ( Evangelho de Tomé vs. 3 e 100)
Leitura recomendada: O SAGRADO E O PROFANO Mircea Eliade (pdf livro)
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FLORIANÓPOLIS: VERÃO COM CALOR RECORDE
Na virada do ano, quem estiver em Florianópolis vai aproveitar o clima nas deliciosas praias de Santa Catarina.
Em Florianópolis o verão promete ser muito quente neste final de 2013. Com temperatura em torno dos 31 graus estamos vivendo um clima bem gostoso. E pode ser mais quente se proporcional ao inverno desde ano, recorde de neve.
GUIA RÉVEILLON FLORIANÓPOLIS 2014
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CORTE RÉVEILLON 2014
Na virada do ano, no backstage do verão 2014, o corte reco é uma boa opção. Febre no último verão é o mais procurado pelos homens.
Independe da idade, se os fios são lisos ou ondulados, este estilo cai bem pela sua praticidade.
Com inspiração militar é aparado bem curto nas laterais com fios mais longos na parte superior.
A noite poder ser modelado com secador e finalizado com o spray fixador ou pomada.
O penteado undercut é moderno e retro. O corte é feito bem marcado na transição das laterais para a parte superior.
Outra opção é o tradicional raspado nas laterais. Os fios na parte superior são mais curtos. A manutenção é ainda mais fácil.
Se desejar um ar mais moderno e despojado, o ideal é dar uma boa desfiada.
Indicado especialmente para cabelos grossos ou que possuem muito volume.
Finalize com gel ou pomada.
Com certeza você entrará 2014 fazendo bonito.
Feliz 2014!
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O BOLSA FAMÍLIA PODE SE TORNAR LEI PERMANENTE
Aécio promete transformar Bolsa Família em programa de Estado
Adversário da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou um projeto de lei que transforma o Bolsa Família em um programa de Estado.
O benefício que é a principal bandeira eleitoral da presidente Dilma seria incorporado à LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social) para se tornar permanente, atrelado às políticas públicas de assistência social e erradicação da pobreza no país.
O projeto de Aécio é uma reação às declarações do ex-presidente Lula de que, se a oposição assumir o comando do país, poderá extinguir o Bolsa Família. Aécio disse que as famílias cadastradas no programa não podem conviver com o “terrorismo” de sua extinção, com ameaças feitas por aliados da presidente que desejam se “perpetuar no poder”.
“Toda véspera de eleição, há sempre a tentativa de colocar o Bolsa Família como patrimônio de um partido ou de um governo. Não é. O Bolsa Família, a partir da aprovação desse projeto –que eu espero que ocorra com o apoio do PT, porque se não ocorrer esse apoio é porque querem eternizar a utilização política do programa– queremos transformá-lo em uma política de Estado. Não há mais espaço para manipulação eleitoral de um programa importante”, afirmou.
Aécio apresentou o projeto no dia em que o governo realizou solenidade para comemorar os dez anos do Bolsa Família, com a presença de Dilma e Lula. O tucano disse que sua maior homenagem aos beneficiários do Bolsa Família é “tirar-lhes o tormento, a angústia de serem atemorizados pela irresponsabilidade e leviandade de alguns que acham que seus adversários irão interromper o programa”.
Não somos contra nenhum programa de governo que objetiva melhorar as condições da sociedade, principalmente das minorias ou maiorias pobres e desassistidas que sofrem pela sua condição em decorrência dos próprios governos. E o que os governos fazem é muito pouco diante das grandes necessidades.
O que seus projetos políticos tem como intensão não é a real transformação, mas a manutenção do poder com base em políticas assistencialistas que levam à dependência psicológica, financeira e institucional.
E todos usam os mesmos mecanismos de terrorismo eleitoral ou promessas de transformação.
Antes do Bolsa Família ter a posse como marca do governo do PT, ser o programa chave do governo Lula-Dilma foi pelo próprio Lula, por conveniência pragmática em discurso eleitoreiro, demonizado pelo ex-presidente.
Parabéns por ter dado alimento para quem têm fome. Mas consciência política, educação para a vida sem a necessidade da degradação humana na manutenção do assistencialismo, ainda falta muito, tanto para os governos quanto para a população.
E os governos não estão “dando”, como fazem pensar a maioria. Todos pagamos caro por todo este sistema. E será que precisamos deste tipo de intermediação mantenedora da escravidão?
Não é Dilma, Lula, Aécio ou qualquer outro partido que nos prestam favores. Temos a obrigação ou o medo?
Retribuiremos como ovelhas nas urnas da continuidade deste sistema.
Quem faz a revolução e a transformação é a clareza do povo.
Somos preguiçosos pela nossa liberdade.
Enquanto formos preguiçosos delegando a partidos e candidatos o direito de nos governar a seu bel prazer, somos os responsáveis pela nossa própria miséria, nosso abuso institucional e nossa condição de submetidos a violência dos governos.
O que temos feito é apenas murmurar.
FONTE:Folha de São Paulo
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FELIZ 2014 SENDO UMA LUZ PARA SI MESMO
É possível desejar o que se têm?
Todo início de ano, a práxis, nossos desejos pelo que há de vir.
Numa visão schopenhaueriana, o nosso mundo como vontade e representação necessita que esta vontade reconheça a si mesma com uma clareza e precisão como se olhasse num espelho. Em Schopenhauer a vontade é uma tendência irresistível encontrada tanto na natureza orgânica quanto na inorgânica.
A consciência do seu querer é dada pelo acréscimo do mundo da representação.
A vontade adquire tanto a consciência do seu querer quanto do objeto do seu desejo.
Neste aspecto o reconhecimento do objeto e do desejo nada mais é que o reconhecimento do mundo e da vida como são. A vontade é o substantivo da vida, a coisa em si, a essência do mundo, sendo o fenômeno o seu espelho. Vontade e vida andam juntas na mesma inseparabilidade que a sombra acompanha o corpo.
Seria uma estupidez desejarmos a vida com todas as nuances e significados do que a consideramos como tal, bem como a morte. Assim, toda natureza é o fenômeno da vontade de viver, e o homem a própria natureza cônscio de si no mais alto grau da vontade de viver objetivada. A manifestação deste fenômeno é no tempo e no espaço tendo a causalidade como processo.
“Natura non contristatur. (a natureza não se contrista)”.
Nascimento e morte são condições inerentes a vida e essenciais ao fenômeno da vontade. Nossos desejos são apenas a vontade da manutenção do nosso status quo. Um ritual vazio onde a afecção que prevalece é o nosso medo. Como diz Gonzaguinha: “Ninguém quer a morte, só saúde e sorte”.
À vontade como a substância do fenômeno é livre. Não está submetida a nenhum conceito de necessidade. Não está submetida a nenhum fenômeno da razão apesar de poder ser inteligível. A vontade não se modifica apenas o seu conhecimento.
Assim a liberdade é um conceito de negação.
Não nos libertamos da vontade, apenas dos modos como a objetivamos. Resta apenas voltarmos a Schopenhauer verificando esta faculdade de deliberação humana no que tange aos seus aspectos de modos operantes no seu mundo representacional.
Por possuir esta faculdade deliberativa o homem sofre mais do que o animal, pois nossas maiores dores não se encontram no presente sobre a forma de representações intuitivas, ou de sensações imediatas, mas nas nossas noções abstratas de pensamentos torturantes que ao que parece os animais não possuem podendo assim viver num estado de quietação.
Talvez devêssemos neste momento separar a vontade como coisa em si do desejo e da necessidade.
Nesta tríade observarmos qual o valor na manutenção ou não dos nossos conceitos de necessidades.
Entrarmos num novo ano com a clareza plena do que desejamos. Deste ponto traçarmos uma reta, a meta prática nesta metafísica do desejo objetivado neste mundo como representante da nossa vontade.
A práxis sendo a reflexão e ação dos homens sobre o mundo objetivando transformá-lo. Não façamos desta ação algo preso no tempo psicológico. O tempo psicológico é o maior engodo do nosso sistema de pensamento. É o vir a ser apresentado de diversas formas nas ideologias, religiões e muitos conceitos filosóficos e científicos como o da evolução. Prende a ação e não causa nenhum tipo de mutação.
Ante ao perigo a ação deve ser imediata. Uma ação reflexiva com retorno imediato. Psicologicamente a humanidade é condicionada à obediência e a aceitação de toda autoridade. A dependência de governos, representantes de Deus e toda espécie de intermediadores que geram a burocracia psicológica e a manutenção do mesmo em discursos, teorias e promessas de mudanças mantenedoras do mesmo sistema do pensamento
Tendo a clareza do que você é, sua representação neste sistema você pode transcendê-lo, sendo um ponto de mutação para os demais.
Seja luz para você mesmo e clareia uma nova era.
Feliz 2014!
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O BRASIL DAS LOTERIAS
Tão antigo que remonte à pré-história. Anterior à maioria das religiões. O jogo é a uma paixão cultural.
Arraigado no inconsciente, muito antes de produzir bens materiais os jogos produzem o prazer.
Sua exploração é um mercado farto na regulamentação e na marginalização.
O prazer aliado à possibilidade de bens materiais numa maioria excluída, as loterias representam a possibilidade do paraíso.
Na “fezinha” do populacho o governo explora a fé tanto quanto a religião.
Talvez o homem frente as vicissitudes da vida tenha acreditado na sorte antes de Deus.
Na loteria da vida os deuses se apropriaram de tal instinto de fé.
A fé paulina, a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem.
em quais promessas temos crido?
Como a promessa do paraíso que não vemos a aplicação do dinheiro arrecadado pelo governo é destinado ao social.
Autorizada e explorada diretamente pela União, as dez modalidades de Loteria Federal com a execução desse serviço público atribuídos à Caixa Econômica Federal (Caixa), tem por finalidade redistribuir seus lucros com o social em termos nacionais.
Como a maioria das promessas do governo, parece que deu zebra em tal finalidade.
Mais do que as suspeitas sobre a manipulação dos sorteios promovidos pela Caixa Econômica Federal (CEF) e as teorias de conspiração que “explicam” as coincidências do acúmulo seguidos da Mega Sena, é fato o acúmulo da precária condição social. A marginalização dos jogos pelo governo.
Jogo de azar é uma contravenção e crime previsto no código penal e na constituição do Brasil.
Como o Estado pode ser um contraventor e não ser punido? Através do artifício de uma manobra política denominada medida provisória que decretou os jogos chamados loterias estariam em “teste” para depois serem legalizados. Após anos os teste a contravenção do Estado continuam valendo. O governo arrecada bilhões dos apostadores com somas bem maiores do valor do prêmio e retirando desde grande volume de dinheiro os impostos que supostamente deveriam ser empregados no falido sistema penitenciário e instituições de caridade. Jogos taxados de ilegais são aqueles que o Estado não pode tirar proveito como o antigo e conhecido jogo do bicho, cassinos e máquinas de caça niqueis.
Quando surge alguma desconfiança ou denúncia contra os jogos administrado pelo Estado é logo abafado e a Caixa trata de blindar o assunto.
O prêmio desta edição da Mega da Virada, estimado em R$ 200 milhões, é mais que o dobro do recorde do ano.
Na busca de novos consumidores as loterias no Brasil tem se inovado utilizando operadoras terceirizadas. Pelo fato de ainda existir um grande potencial de crescimento nessas loterias, algumas operadoras internacionais estão se estabelecendo no país, com o objetivo de disputar concorrências ou estabelecer parcerias com essas instituições, cujo objetivo é de implantar algumas modalidades lotéricas.
Os jogos de loterias tradicionais têm tido seu público renovado, com o desafio de oferecer novos jogos para estimular o interesse do consumidor e assim aumentar as receitas e lucros das loterias oferecendo produtos avançados em ambientes diferentes.
O que não vemos é a transparência do governo nos repasses sociais, seu principal objetivo.
Os jogos promovidos pelo Estado devem ser mais um item de cobrança da população em suas manifestações. Como diz o site da Caixa:
“Quem joga na Mega-Sena tem milhões de motivos para apostar e milhões de brasileiros para ajudar. Parte do valor arrecadado com as apostas é repassada ao Governo Federal, que pode, então, realizar investimentos nas áreas da saúde, educação, segurança, cultura e do esporte, beneficiando toda a população.”
O que temos observado é que estes milhões de motivos prometidos, investimentos nas áreas de saúde, educação e segurança não existem na prática.
O governo brinca com a fé do povo extorquindo além dos impostos através de sua política de loterias. Não deveria ter lucro neste tipo de “serviço”. No país dos recordes temos record em arrecadação de impostos, record em arrecadação das loterias, recorde em corrupção e enriquecimento do Estado.
No Brasil dos recordes a miséria continua.
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AGLOMERADOS SUBNORMAIS
Divulgados os primeiros resultados sobre os recortes territoriais classificados como aglomerados subnormais no Censo Demográfico 2010, no total de 6.329, apresentam informações sobre a população residente e o número de domicílios ocupados em favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros assentamentos irregulares para o conjunto do País, Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios.
O equivalente a 6% da população, três vezes a população do Uruguai, e um pouco mais que a população inteira de Portugal.
A maioria dessa população sofre com a inadequação dos serviços públicos e o denso crescimento desordenado. FONTE
“Na inauguração de um hospital em São Bernardo do Campo (SP) ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ontem (13), a presidente Dilma Rousseff, (em plena campanha antecipada), citou o antecessor para dizer que não foi eleita para construir “muquifo para o povo brasileiro”.
Creio que não há necessidade de mais muquifos, favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros assentamentos irregulares para o conjunto do País, Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios, sofrendo com a com a inadequação dos serviços públicos e o denso crescimento desordenado. Eles brotam naturalmente em todos os governos e sobre eles que os governos mantém seu poder.
“Aprendemos com o presidente Lula, que dizia o seguinte: “Eu não fui eleito para construir muquifo para o povo brasileiro’. Muquifo é algo ruim pro povo. Eu também não fui [eleita para isso]. Nós fomos eleitos para buscar para o povo brasileiro aquilo que há de melhor, seja no programa Minha Casa Minha Vida, seja no Pronatec [programa de qualificação profissional], seja nas nossas universidades”, disse a presidente.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo em 2014, também fez referência a Lula.
“Todos nós aqui somos da escola do presidente Lula. O presidente Lula sempre falou pra todos nós: se é para a população que mais precisa, para as pessoas que não têm recursos, não têm dinheiro para ter outra opção de plano de saúde, se é para as pessoas que dependem só do SUS, aí que tem que ser mais bonito, com mais qualidade, com mais conforto, com mais condições de trabalho”, afirmou.
A presidente saudou seu auxiliar como “uma pessoa que tem um compromisso de alma com a questão da saúde pública no nosso país”. O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), disse que Padilha “nos ajudou muito a realizar esse sonho da nossa cidade e da nossa região”.
Apesar do palanque majoritariamente petista, Marinho e Padilha agradeceram a participação do governo Alckmin na obra. O ministro disse ser “grande amigo” do secretário Uip, a quem Dilma cumprimentou “de maneira toda especial” por ter integrado a equipe médica que a atendeu quando ela teve câncer, em 2009.
Foi o único momento em que Uip, que havia sido saudado timidamente pela plateia ao ter a entrada anunciada, foi aplaudido efusivamente pelo público.
O secretário afirmou que o governo Alckmin “é parceiro dos municípios do grande ABC” e disse que “a saúde não tem partido”. “A saúde não tem preferências nem ideologia. O partido da saúde é o partido da saúde”, concluiu.”
O bom e velho comportamento político. Colocam esparadrapo em fratura exposta e brada o ego da politicagem.
Apesar da saúde não ter preferência e ideologia está contaminada pelas ideologias partidárias.
A saúde está doente há muito tempo. A saúde tem cuidado apenas da doença e não se si mesma.
Qual é a base para um organismo saudável, um país saudável, um povo saudável.? Suas condições de moradia e saneamento.
Enquanto partidos fazem o teatro na falácia de esquerda e direita, crescem os muquifos e a doença da população.
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ELEIÇÕES LIMPAS
Nos velhos hábitos do Congresso continuamos com um governo falido que necessita da constância do “troca troca” para a aprovação de projetos paroquiais de cunho eleitoreiro e ganhos pessoais que não comportam as necessidades da população, mesmo tendo sido as manifestações, o acontecimento mais marcante este ano no Brasil.
Nossos congressistas jamais vão aprovar projetos que vão contra a sua ideologia, “o se dar bem”.
Um governo recorde no arrecadameno de impostos aumentam a carga tributária, como é o caso do IPTU em São Paulo e Florianópolis. O impacto erá duplo para as famílias pagarão para a prefeitura e no repasse nos preços dos produtos e serviços que ficarão mais caros
Deveríamos fazer uma fogueira com todos estes carnes de impostos em manifestação contra esta medidas abusivas que não trazem nenhum retorno para a população.
Projetos como o que veta a doação de empresas para campanhas não entusiasma a Câmara e a maioria não quer votar.
O sistema que temos hoje é um sistema político totalmente desigual e elitizado pela força do dinheiro privado.
Imagine se os congressistas vão concordar com um projeto que lhe tire a maior fonte de dinheiro para a campanha política dos deputados e senadores, perdendo o privilégio e os desvios de campanha no famoso caixa dois.
No caso do congresso o mau hábito histórico da grande maioria dos parlamentares impedem a mudança dessa regra. Uma lei só beneficia grandes partidos, e os partidos que estão no poder.
Saiba quais são aqueles que estão boicotando a votação e dê o troco nas próximas eleições. As doações de campanha fomenta a corrupção, pois ninguém dá nada de graça.
O povo já banca eleições caras e absurdas. E os partidos e políticos não satisfeitos ainda desviam muito dos setores sociais para bancar a manutenção do seu poder.
Eleições Limpas é um projeto para a reforma política proposto pelo movimento que criou o Ficha Limpa. Assinando esta proposta nós ainda podemos ter eleições justas, democráticas e transparentes já em 2014. Para isto entre no blog Eleições Limpas e assine.
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