ANALFABETISMO CRESCE NO BRASIL
Professores em greve ocupam Câmara de Vereadores do Rio
Os profissionais de educação não concordam com o plano de cargos e salários enviado pela prefeitura à Câmara dos Vereadores.
Greve desde 8 de agosto
Os professores da rede municipal entraram em greve no dia 8 de agosto. “Entramos em greve no dia 8 de agosto por uma educação pública de qualidade. Temos uma pauta enorme que o governo nem sequer discutiu. A proposta enviada à Câmara prejudica a carreira de todos os profissionais da educação”, afirmou Susana Gutierrez, coordenadora regional do sindicato. Professores da rede pública de educação votaram por unanimidade pela manutenção da greve.
“Queremos a retirada desse projeto de plano de cargo do prefeito. Ele formulou a proposta de forma individual, não houve a discussão com o sindicato, apesar de ele ter se comprometido a fazer esse debate com a direção do sindicato antes de encaminhar para a Câmara. De posse desse conteúdo, verificamos que esse plano não aponta para uma valorização da categoria”, afirmou a coordenadora do sindicato Ivanete Conceição.
E o analfabetismo cresceu no Brasil pela primeira vez em 15 anos, um aumento de aproximadamente 300 mil pessoas entre 2011 e 2012, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE.
O dado surpreendeu o próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que vinha apontando uma redução no analfabetismo nos últimos anos.
Segundo Jussara de Barros, Pedagoga Equipe Brasil Escola, o índice de analfabetismo no Brasil ainda é grande, tendo milhões de analfabetos acima dos 15 anos de idade.
Isso é uma realidade causada pelos modelos de educação arcaicos, sem inovações, que tolhem a capacidade criativa dos sujeitos, gerando insegurança e insatisfação pessoal.
VERGONHA NACIONAL
O crescimento do analfabetismo é a prova que o governo em meio a tantas promessas e discursos não passa de um embusteiro. E o governo ficou calado diante do fato. E a imprensa também não publicou uma só matéria mais abrangente em termos políticos sobre o assunto.
Lula, disse aos paulistanos que Fernando Haddad fora o maior ministro da Educação de todos os tempos. Mas a magistral mentira de Lula foi desmontada com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.
Sempre monitorado pelo Palácio do Planalto, o IBGE explicou que a variação de 0,1 ponto percentual de 2011 para 2012 está dentro do “intervalo de confiança”, e não significa obrigatoriamente que o índice de analfabetismo aumentou, mas que se manteve.
Esse cenário mostra o fracasso de Fernando Haddad como ministro da Educação, e também do seu sucessor na pasta, o petista Aloizio Mercadante.
O messianismo petista de camelô, o Nordeste foi a região do País que registrou o maior índice de analfabetismo, 17,4%, com alta de meio ponto percentual em relação a 2011, quando bateu na casa de 16,9%.
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SAÚDE E SANEAMENTO

Em cada duas casas brasileiras com água na torneira, apenas uma está ligada à rede de esgoto
Quase 5 milhões de crianças estão expostas a riscos de doenças por falta de saneamento, diz IBGE
“Não há comprometimento das prefeituras”, diz ONG sobre cidades que ignoram política de saneamento
Segundo IBGE, mais de 70% dos municípios não têm política de saneamento; 48,7% não fiscalizam qualidade da água
Enquanto discutimos a problemática da vinda de médicos estrangeiros para o Brasil, o básico em saúde em anos de vários governos continua precário.
Saúde básica começa com a educação e as condições ambientais. A equação é simples. Melhores condições de saneamento resultam em melhores condições de vida para a população e redução de gastos com a saúde. A sociedade ocidental moderna sabe disso desde o primeiro sistema de drenagem de esgotos do mundo em Paris, no fim do século 19. Só o Brasil parece não ter aprendido a lição.
E no geral, os governos não investem em saneamento básico. Este é um comportamento histórico que mudaria totalmente o quadro de milhões de pessoas no Brasil.
Mesmo com o crescimento da participação do setor privado, a maior parte do mundo possui o modelo de gestão pública, um monopólio natural. Com exceção da Inglaterra e da França, os sistemas de água e de esgoto da maior parte dos países ainda são operados pelos setores públicos locais.
De acordo com o maior portal de saneamento básico, mais de metade da população, precisamente 57%, ainda não tem acesso a esgoto. A ausência de saneamento é responsável pela proliferação de centenas de doenças que podem levar à morte.
As crianças são as mais afetadas. É um descaso de décadas. Afinal, requer investimentos de vulto e que ficam sob a terra, sem aparecer para os eleitores. A lei do saneamento básico só foi sancionada em 2007, depois de anos parada no Congresso.
Recentemente, a pesquisa Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro, produzida pelo Instituto Trata Brasil em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, constatou que o Sistema Único de Saúde economizaria R$ 745 milhões e salvaria 1.200 vidas por ano com a universalização do saneamento. Haveria um crescimento de R$ 1,9 bilhão no Produto Interno Bruto (PIB) do setor de turismo. São necessários argumentos econômicos para convencer os governantes a investir dinheiro público em saneamento. Vidas que poderiam ser salvas já não servem de argumento.
Os municípios, em geral, não têm recursos. Estados e União não se entendem sobre financiamento, e nada se faz. E, quando se faz algo, os governantes contrariam os melhores modelos quanto à sustentabilidade. Pequenas centrais de tratamentos nos bairros, mais baratas e eficazes, são adotadas na Europa. Quando vemos as iniciativas propostas por governo e empresários, encontramos megaprojetos, mais caros e demorados. Só que a Saúde da população não espera.
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A MORAL E A FÉ
A prática da Fé se perdeu nos rituais pragmáticos da prática. A prática determina a Fé? Mas, existe o purgatório das moralidades.
As demandas do purgatório das moralidades exigem outra fórmula de Fé que a Igreja colocou como regra de saída desse purgatório. Estas conquistas vieram através de ONGs. Novas regras.
A Lei sobrepujando a Fé. A Igreja sempre teve problemas morais e doutrinou os seus fiéis não a equacionarem estas dificuldades historicamente construídas, mas na dependência de lideranças.
A Moral rivalizando com a Fé. Discussões moralistas de Fórum Íntimo. Discussões que abrangem até a teologia íntima. A guerra física e espiritual se dá seguindo a rota de um mesmo mecanismo do condicionamento do pensamento humano. Seu Deus para manter o poder promove guerras no céu e na terra. O que tem em cima, tem em baixo, disse Jacob Boheme.
O problema do Cristianismo sempre foi de ordem prática. Quando a prática sobrepuja a crença, torna a o caminho para a divindade um estrada perigosa por se condicionar o exercício duro e repetitivo diante das mudanças históricas do comportamento social. É uma linha muito tênue onde o fiel tem que ter maturidade e equilíbrio para caminhar e atravessar este deserto.
Assim foi a saída do povo do Egito e sua purgação no deserto até a entrada da terra prometida.

I. A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA (AT 13 – 14)
II. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA (AT 15.36 – 18.28)
III. TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA (AT 18.23 – 28.31)
Mudança de cultura é um dos aspectos condicionantes mais difíceis na ordem da atividade humana. E o novo cristão passa por este período de maturação até conseguir transformar costumes antes considerados naturais aos olhos dos costumes.
Esta foi a grande dificuldade do apóstolo Paulo na criação e organização da igreja primitiva diante da diversidade de cultura, de usos e costumes em todo seu processo de evangelização.
Na primeira viagem missionária as igrejas na Galácia são estabelecidas (At 13 – 14). As cartas de Paulo aos Gálatas foram enviadas para estas igrejas.
Na segunda viagem, o evangelho foi levado até a Macedônia, e fundaram-se igrejas em Filipos e em Tessalônica (At 15.36 –18.22). Na Acaia, Paulo fundou a igreja em Corinto, e apresentou seus ensinos na mais alta instância filosófica do mundo ocidental: o Areópago em Atenas (At 17.19-34).
Na terceira viagem, Paulo permaneceu mais de dois anos em Éfeso, formando ali uma importante comunidade cristã (At 19). O evangelho se espalhou pela Ásia Menor, chegando a Colossos e a Laodiceia.
E os problemas de ordem prático começaram a existir dentro destas igrejas. O Evangelho que diz ser o detentor da “salvação”, das boas novas e libertação se vê aprisionado diante das leis e discussões de usos e costumes que sobrepõem a fé.
Hoje não é diferente no que tange as discussões que se tornam mais importantes que a vida humana diante das aprovações ou não de comportamentos construídos socialmente e considerados imorais diante de um contingente de pessoas que se dizem acreditar na doutrina de um evangelho da “salvação humana”. A pergunta é do que necessitamos sermos salvos?
Não existem grandes diferenças nas leis sociais ou de fundamentos cristãos na base das nossas leis morais jurídicas no direcionamento da ética comportamental do cotidiano social.
Se a problemática do homem hoje é de ordem moral que reflete na sua ética cotidiana, não é diferente do homem cristão, ateu, de outras religiões, tempos e sociedades. As dissonância das vozes no mundo são uma ilusão neste aspecto. E mesmo a prática da fé pode ser de ordem destrutiva.
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UM TRILHÃO IMPOSTOS
A previsão esta esta terça-feira (24), a marca recorde de R$ 1,1 trilhão do Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). O valor correspondente de todos os tributos pagos por nós brasileiros desde janeiro deste ano para o governo (União, Estados e municípios).
A despeito do discurso dos governos e propagandas nas mídia pagas, você sentiu alguma diferença em sua vida pessoal. O retorno deste grande montante que deveria ser aplicado em qualidade de vida para a população.
Nosso país não bate apenas o recorde em arrecadação. Está classificado entre os países que mais cobram impostos e que oferece o menor retorno em serviços públicos de qualidade, segundo estudo do IBPT, Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
Esta é uma herança do nosso colonialismo que temos que mudar. Só haverá mudança com a população cobrando dos governos a transparência, dos sistemas públicos na luta contra a corrupção.
A postura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES usa recursos públicos, do trabalhador brasileiro, em operações privadas que favorece a concentração de mercado, enquanto a saúde e a educação passam por sérias crises.
Segundo estudo publicado pelo Jornal o Estadão, as empresas que elegem mais políticos recebem mais recursos do BNDES. As conexões políticas ajudam nos empréstimos gerando a retro alimentação na manutenção de políticos através da mediação do banco público que funciona como hospital de empresas privadas.
Os principais “fregueses” do banco – são os setores automobilístico e de petróleo & gás e empresas de telecomunicações.
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EFICIÊNCIA FÍSICA
Mais de um bilhão de pessoas da população mundial, vivem algum tipo de deficiência física. A maior minoria do mundo que com frequência enfrentam muitas barreiras que inviabilizam sua participação em de todos os aspectos da sociedade.
O Brasil tem cerca de 45,6 milhões de pessoas com pelo menos um tipo de deficiência, o que representa 23,92% da população, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro visa buscar esta conscientização e a promoção de políticas de inclusão para os portadores de deficiência física.
Os desafios a serem enfrentados são muitos e podem ser classificados em ambiente físico, psicológico, econômico e tecnológico.
Ambiente Físico
O homem sempre modificou seu ambiente físico de acordo com as suas necessidades de adequação física priorizando os não portadores de deficiência física. Hoje existem políticas de conscientização e leis que protegem os deficientes físicos, bem como a obrigatoriedade de adequação de espaços físicos adaptados para portadores de deficiência.
Psicológico
Todos nós temos algum tipo de deficiência. Somos iguais nas diferenças, apesar dos deficientes físicos serem colocados em um patamar inferior na sociedade.
Órgãos públicos, instituições de ensino e empresas ainda não estão maduras suficientemente para recebê-los, sendo necessário não só melhorar a infraestrutura dos ambientes, mas também melhorar o nível de conscientização da sociedade no sentido de combater estereótipos, fomentando o respeito e os direitos dos deficientes.
Nossa história e cultura em diferentes momentos vê a deficiência física com rejeição. As representações sociais e atitudes em relação às pessoas com deficiência física têm sido negativas. O deficiente físico ainda é visto como um obstáculo e uma pessoa incapaz. No passado a deficiência física era demonizada, vista como punição, uma consequência de culpa. A deformação produzia os segregados, marginalizados e discriminados.
A partir do século XX há um movimento que tende a aceitar as pessoas deficientes e sua integração ao cotidiano social, tanto quanto possível. Houve a expansão da educação especial. Surgem instituições de deficientes, legislações específicas e movimentos para promover o bem-estar das pessoas com deficiências.
Econômico
Garantir o acesso das pessoas com deficiência ao mercado de trabalho.
De acordo com o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade), Antônio José Ferreira, nem 50% das vagas de trabalho que deveriam estar ocupadas por deficientes, de acordo com a Lei 8.213 de julho de 1991, estão preenchidas.
Ele observa, no entanto, que é preciso criar uma cultura de inclusão na sociedade brasileira. “No caso das pessoas com deficiência não temos leis que sejam punitivas, então, temos que fazer sensibilização, campanhas”, disse.
Tecnológico
A tecnologia evolui não apenas para modificar o ambiente. Ela pode produzir soluções para pessoas com deficiência física. Surgem equipamentos direcionados aos portadores de deficiências.
Através da mediação tecnológica as dificuldades do portadores de deficiência são diminuídas, dando-lhes oportunidades de participação efetiva do cotidiano social, utilizando das sua potencialidades disponíveis.
Graças a tecnologia o maior físico da atualidade, Stephen William Hawking
, pode contribuir para a humanidade com sua genialidade.
Aos 21 anos, Stephen foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa que ataca os músculos do corpo mas não atinge as funções cerebrais. Em decorrência da doença, Hawking contraiu pneumonia e desde então usa um sintetizador para se comunicar.
Contudo, a tecnologia deveria ser tornar mais acessível ao deficiente físico.
Por meio do desenvolvimento de recursos de acessibilidade, as ferramentas tecnológicas abrem possibilidades de combate aos preconceitos, impostos pelas limitações, oferecendo uma oportunidade de condições para interagir e aprender, explicitando com mais facilidade e sendo tratado como um “diferente-igual”.
As diferenças não devem ser obstáculos à interação, relação e integração com seu meio. Com a democratização da tecnologia temos muito mais a aprender com os deficientes.
Sugestão de filme de superação. Um filme que ensina a todos nós sobre nossas deficiências.
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PRIVATIZAÇÃO DOS LUCROS E SOCIALIZAÇÃO DOS PREJUÍZOS
Os governos sempre estiveram ao lado dos bancos, com ou sem crise. E foram os bancos que criaram a crise no mundo com a securitização transformando a dívida em dinheiro. Esta foi a grande mágica financeira no mundo. Uma mágica que o governo americano utiliza despejando trilhões de dólares e colocando a taxa de juro a 0%. O calote americano que desencadeou a crise mundial foi duplo. A grande massa mundial dos países pobres e emergentes têm que pagar este calote perdendo os seus bens duráveis para o mercado. A necessidade da escravidão no trabalho que é única forma verdadeira da produção da riqueza. Elevar o custo do dinheiro acima do valor humano do trabalho é a grande causa da escravidão humana. Transformar a dívida feita por aplicações ninja dos bancos em títulos de valor no mercado é a depreciação do dinheiro em prol da criação de um outro valor que sobrepõe uma taxa extra ao trabalho humano destruindo os seus bens duráveis.
A religião da crucificação humana no sistema financeiro garantindo quaisquer perdas simplesmente teclando no computador, pois bancos centrais podem criar dinheiro a partir do ar.
Daí A César O Que É De César E A Deus O Que É De Deus – Marcos 12-17
Então ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas.
João 2.15
O monopólio do dinheiro como mercadoria pelos grandes bancos é a verdadeira guerra no mundo. O acúmulo de riqueza e o poder dos bancos é o grande câncer que corroí a humanidade. As instituições bancárias são mais perigosas que os exércitos para as nossas liberdades. O poder de emissão de do dinheiro deve ser restaurando ao povo, tirando-o dos bancos, dando ao povo que produz as riquezas com seu trabalho.Esta seria a solução de todos os problemas financeiros no mundo.
A educação sobre o sistemas financeiro deveria ser uma pauta nas universidades, nas mídias, nas escolas de ensino fundamental.
A pauta desta discussão deve ser sobre quem controla o nosso dinheiro, e quanto dinheiro temos.
A grande fraude do sistema bancário é lucrar emprestando a juros abusivos mais dinheiro do que realmente possuem em bens de depósito.
O acúmulo exacerbado de riquezas, e os empréstimos a juros abusivos no sistema de reservas fracionárias, onde os bancos podem emprestar muitas vezes mais o valor que possuem em bens de depósito é o grande problema da pobreza mundial.
Este bens não estão sendo revertidos em qualidade de vida para a maioria, e sim a vida de luxo e acúmulo de uma minoria.
Se os bancos possuem R$1.000, em depósitos, podem emprestar R$10.000 em papel moeda e cobrar juros sobre eles.
O Fed (Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos) é um dos grandes causadores do endividamento no mundo. Em 1913, o Congresso Americano deu um banco central independente, enganosamente chamado de Federal Reserve, um monopólio sobre o dinheiro na América, e as dívidas geradas por esta quase-sociedades privadas, mata tanto a economia americana quanto a economia no mundo.
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A VIOLÊNCIA DO SISTEMA FINANCEIRO
Enquanto nos debruçamos sobre os problemas políticos, mensalões, manifestações, guerra na Síria, os donos do dinheiro vão aumentando o seu lucro com a venda do dinheiro que cada dia está mais caro no mercado financeiro.
A grande violência no mundo é imposta pelo mercado financeiro. Os créditos para pessoa física se tornaram mais escassos e mais caros. As taxas de juros para pessoa física teve a quarta alta do ano segundo a Anefac.
Juros elevados é um gol contra o governo, contra a população sendo bom apenas para os grandes bancos. O juro alto retrae o consumo, infla as dívidas das pessoas e empresas e do próprio governo, inviabilizando projetos que podem gerar empregos, travando o avanço econômico do país. um gol contra que o governo marca. Os juros podem ser comparados a agiotagem, e mesmo assim a política do governo prevê mais aumento. Empréstimos em dinheiro vivo hoje não é aconselhável.
A taxa de juros média para pessoa física no mês de agosto ficou em 5,51%, a quarta alta registrada este ano. O índice apresentou elevação de 0,03 ponto percentual em relação a julho, segundo pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Das seis linhas pesquisadas, apenas uma manteve estabilidade, o crédito rotativo do cartão de crédito, que permaneceu em 9,37%. Os juros do comércio tiveram elevação de 0,24%, passando de 4,1% (61,96% ao ano) registrado em julho, para 4,11% (62,15% ao ano) em agosto. O cheque especial teve alta de 0,51%, passando de 7,77% (145,46% ao ano) em julho, para 7,81% (146,55% ao ano) em agosto.
O crédito direto ao consumidor (CDC), nos bancos ou por intermédio das lojas, subiu 1,9%, passando de 1,58% (20,7% ao ano) em julho, para 1,61% ao mês (21,13% ao ano) em agosto. O empréstimo pessoal feito em bancos apresentou alta de 0,65%, passando de 3,08% (43,91% ao ano) em julho, para 3,1% (44,25% ao ano) em agosto. Já o empréstimo pessoal feito em financeiras subiu 0,57%, passando de 6,99% (124,97% ao ano) em julho, para 7,03% (125,98% ao ano) em agosto.
A taxa média de juros para pessoa jurídica também subiu, passando de 3,13% (44,75% ao ano) em julho, para 3,16% (45,26% ao ano) em agosto.
Segundo o coordenador de estudos econômicos da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, essas altas podem ser atribuídas ao aumento da taxa básica de juros (Selic), de 8,5% para 9% ao ano. De acordo com ele, as pressões inflacionárias e uma possível elevação da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) devem fazer com que as taxas de juros das operações de crédito voltem a aumentar nos próximos meses.
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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO BANCO DOS REUS
Para a maioria dos que produzem a riqueza deste país não cabem o suposto acesso democrático a justiça, quanto mais embargos infringentes.
Não é o caso dos réus na novela do mensalão que se arrasta e ainda não chegamos a uma conclusão.
E quem está em julgamento não são apenas os mensaleiros, mas o STF. E no cenário da tragédia cômica dos sacerdotes de toga, o teatro continua em empate. Cinco ministros votaram a favor e cinco contra os embargos infringentes, termos que a maioria brasileira nem imagina que existe ou o que significa. Os réus teriam o direito a um novo julgamento? Depois de todo este processo, intermináveis sessões, o STF vai ficar girando em torno do próprio rabo.
A coisa já anda tão desgastada e se tornou pior que enredo de novela mexicana. A
polarização em entre quem são os bandidos e mocinhos dentro do STF.
Os mensaleiros já foram julgados. Quem está em julgamento diante do povo e da mídia são os ministros do Supremo Tribunal.
O ministro Marco Aurélio Mello também rejeitou os embargos infringentes. E lembrou que a sociedade está atenta ao resultado do julgamento. “Estamos a um passo de desmerecer a confiança que no Supremo foi depositada. Mas a balança da vida tem dois pratos”, diz o ministro Marco Aurélio Mello.
O ministro Luis Roberto Barroso, que já tinha votado a favor dos recursos, pediu a palavra. Disse que não se sente pressionado pela opinião publica ou pela imprensa. “Eu não sou um juiz que me considero pautado pela repercussão que vai ter o que vou decidir. O que vai sair no jornal do dia seguinte não faz diferença pra mim senão for o certo”, afirma o ministro Luis Roberto Barroso.
“Para mim faz como servidor de meu semelhante devo contas aos contribuintes”, declara o ministro Marco Aurelio.
“Eu não estou aqui subordinado à multidão, mas a constituição”, diz Luis Roberto Barroso.
“Vejo que o novato parte para a crítica ao próprio colegiado”, diz o ministro Marco Aurélio.
“A minha ressalva é da minha posição. A dos outros eu respeito plenamente”, declara Luis Roberto Barroso.
Qual seria o jogo agora? Até onde as garras da mídia determinará o resultado do julgamento. Os petistas sempre se acharam perseguidos pela mídia. Mas, a verdade é que no caso, perseguidos ou não eles entraram num esquema que já era existente dentro da nossa política e que necessita de mudança. Neste processo haveria um a crise institucional entre os poderes, ou apenas um ruído. E há os que acusam o ministro Joaquim Barbosa de fazer parte da mídia tradicional.
JB considera incabíveis embargos infringentes no mensalão
O incrível mensalão em quadrinhos
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PETROBRÁS E A BANANA DE OBAMA
Obama dá um “obanana” para a presidente Dilma em seu pedido de desculpas pessoais assumindo a responsabilidade de espionagem dos EUA no Brasil.
A indignação da nossa presidente em entrevista que foi ao ar nesta sexta-feira (6) da semana passada era evidente. Dilma chegou a dizer que o o colega americano assumira responsabilidade “direta e pessoal” na apuração de ações de espionagem dos EUA no Brasil.
A resposta veio em forma de uma nota assinada por um funcionário de terceiro escalão, Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional — NSC, na sigla em inglês. O órgão é chefiado por Susan Rice, com quem o chanceler brasileiro Luiz Alberto Figueiredo se reuniu por uma hora e quinze minutos.
O texto do porta-voz Caitlin Hayden reconhece como legítimas as preocupações do Brasil geradas pela suposta espionagem de Washington a Brasília. Além de colocar dúvidas sobre as espionagens, diz que há distorção das atividades americanas no processo de monitoramento de outros países.
Obama tergiversa ao dizer que há distorções do entendimento das atividades americanas. Espiona não assume, não nega, acha normal as preocupações dos espionados. Tudo vai ficar por isso mesmo. Continuaremos espionando tendo mais cuidado ao faze-lo. Vocês que se protejam. A culpa é das mídias que distorcem o trabalho da inteligência americana.
Dilma tem viagem marcada para Washington no dia 23 de outubro, condicionou sua ida à respostas de Obama. “Minha viagem depende de condições políticas. Eu quero saber tudo o que tem [sobre a espionagem feita no Brasil].Dilma deveria perguntar a Snowden.
A Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou na sessão desta quarta-feira (11) a formação de um grupo de parlamentares para visitar o ex-analista da CIA, Edward Snowden, em Moscou.
O que será que Obama sabe que preocupa nossa presidente?
Circula pelas redes o medo que Dilma e Lula, na verdade, estão morrendo de medo do conteúdo, que venha a ser vazado midiática, policial e judicialmente, de tudo que a espionagem norte-americana registrou.
Os problemas enfrentados pela Petrobrás parece ser o o calcanhar de Aquiles do governo petista.
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VOYERISMO AMERICANO
A presidente Dilma Rousseff classificou a suspeita de espionagem na rede de computadores da Petrobrás como uma prática movida por “interesses econômicos e estratégicos”.
Toda prática da hegemonia americana é movida por interesses econômicos.
Por trás da ideologia que justifica as atitudes dos líderes dos EUA nesses anos todos de construção política com base na democracia humanitária, existe o comportamento viciante pelo poder. E o poder é econômico. Outras discussões são apenas desvio do foco.
A cultura política americana oriunda da colonização da Nova Inglaterra fundamentada pelas seitas protestantes extremistas que praticaram o genocídio dos povos indígenas a escravização dos africanos que originou suas comunidades etnicamente segregadas pelo poder econômico.
O discurso de Obama marcando os cinquenta anos do histórico discurso “Eu tenho um sonho” (“I have a dream”) de Martin Luther King, nos fala desta realidade, tão presente entre os americanos, quanto no mundo.
“A igualdade econômica permanece como nossa grande questão inacabada. Cada vez mais pessoas têm dificuldades. Os que marcharam não buscaram somente a ausência de opressão, mas a presença de oportunidades econômicas. Em muitas comunidades neste país, em cidades, subúrbios e povoados, a pobreza paira sobre nossos jovens – afirmou. – E essa tarefa não será fácil. Eu sei que será um caminho longo, mas nós podemos chegar lá. Tropeçaremos, mas sei que levantaremos – afirmou, ao som de fortes aplausos.”
Os americanos se apresentam como os “mocinhos” da história e promovem guerras preventivas.
E sua democracia ostenta o direito de um predador da violação dos direitos humanos, violações unilaterais, exportação de armamentos para aliados subalternos, busca de rendas petrolíferas suplementares, as verdadeiras justificativas para as gueras na Ásia central e no Oriente Médio.
Este é o sistema de funcionamento do nosso pensamento na representatividade de todos todos governos, de todos os líderes e povos na história da humanidade.
Os interesses “nacionais” que a classe dirigente dos Estados Unidos se reserva o direito de invocar como melhor lhe pareça, é o objetivo único de todos os governos no mundo – “fazer dinheiro”. Tanto o Estado americano se colocou abertamente e prioritariamente a serviço do segmento dominante do capital constituído pelas suas transnacionais, quanto a violência no mundo é decorrente do seguimento de outros governos na mesma conjuntura ideológica estrutural.
A diferença é quem tem maior arsenal bélico e poder econômico.
Pedir que o governo Sírio entregue suas armas biológicas é uma forma infantilizada de lidarmos com a violência no mundo.
Espionar os governos como método de combate ao terrorismo é promover mais terrorismo.
E ao contrário de Obama, o governo brasileiro nunca sabe de nada.
A contradição americana é que com tanta tecnologia destinada a espionagem não evitaram o 11 de setembro.
Quem sabe não voltem esta tecnologia para si mesmo e observem o seu papel no mundo na manutenção da violência, da ganância e do poder a qualquer custo.
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