RESERVAS DE OURO DO BRASIL
Reservas de ouro do Brasil dobram em 2012
Valor Econômico – 18/01/2013
Eduardo Campos e Assis Moreira
As reservas físicas de ouro do Brasil dobraram em 2012, fechando o ano em pouco mais de 67 toneladas. O valor de mercado, em dezembro, equivalia a cerca de US$ 3,5 bilhões pelos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que acompanha a composição das reservas de diversos países.
Em setembro do ano passado, o Brasil fez a primeira compra de ouro físico desde dezembro de 2008. Os estoques subiram de 33,6 toneladas em agosto para 35,3 toneladas em setembro. Em outubro, o montante já havia saltado para 52,5 toneladas, alcançando em novembro as 67 toneladas, assim permanecendo até o encerramento do ano, já que em dezembro não houve aquisições.
Mesmo ampliando a compra, a participação do metal preciosos nas reservas internacionais brasileiras ainda é pouco expressiva, representando pouco menos de 1% dos US$ 373,147 bilhões que o país exibia em reservas no fim de 2012 pela métrica do FMI. No fim de 2011, as reservas de ouro não chegavam a 0,5% do total.
O Banco Central (BC) não comenta as alterações nas reservas. Tal movimentação será explicada apenas em meados de 2013, quando for apresentado o relatório de gestão referente ao ano passado. Parte do metal preciso fica guardado no Brasil e parte em custódia no mercado internacional.
De acordo com o ranking divulgado em janeiro pelo World Gold Council (WGC), o Brasil possui a 41ª maior reserva de ouro do mundo. No fim de 2011, o país estava na 53ª posição.
Entre os seus pares emergentes, a maior reserva de ouro está com a China, que é a sexta colocada no ranking da WGC, com um total de 1.054 toneladas, que equivalem a 1,7% das reservas internacionais que o país computa. Considerando os outros países que formam os Brics, a Rússia aparece em oitavo lugar, com 937,8 toneladas (9,9% das reservas); a Índia fica com a 11ª colocação, com 557,7 toneladas de ouro, que respondem por 10,3% de suas reservas. E a África do Sul ocupa a 28ª colocação, com estoque de 125,1 toneladas (13,1% das reservas).
Entre os vizinhos da América Latina, a maior quantidade de ouro físico é apresentada pela Venezuela, que exibe 363,9 toneladas, que colocam o país na 15ª colocação mundial e respondem por 75,3% das reservas internacionais do país.
Um levantamento realizado pelo banco Barclays mostra que, no ano passado, o ouro atraiu 97% do total do que foi investido em fundos de commodities pelo mundo, representando US$ 19,8 bilhões. O ouro foi justamente uma das duas commodities, ao lado do barril de petróleo Brent, a registrar valorização de preço durante o ano passado. O desempenho de outras commodities foi mais fraco.
Os investimentos financeiros totais realizados nos mercados de commodities internacionais subiram para a marca de US$ 20,4 bilhões em 2012, comparado com os US$ 14,6 bilhões registrados em 2011 – mas ficaram longe do recorde de US$ 66 bilhões de 2010.
O pouco apetite sentido pelo segmento de agricultura foi particularmente marcante nesse período, com apenas US$ 800 milhões realizados durante o ano. Além disso, houve saída líquida de US$ 500 milhões dos investimentos em energia.
Os ativos sob gestão dos fundos de commodities totalizaram US$ 425 bilhões ao fim de dezembro passado, comparado a US$ 160 bilhões em 2008.
Para 2013, a instituição financeira britânica estima que a atratividade do ouro pode apresentar história diferente.
Investidores começam a sair desses fundos, com muitos preferindo fundos de energia nos Estados Unidos e alguns metais, como o estanho.
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AS TEIAS DA GLOBO
Em épocas de revolução é necessário fazermos a leitura do sistema. E na era da informação, a busca e interpretação dos dados contra os radicalismos e intencionalidades que dão significado mais profundo ao contexto. Com o instinto do bicho em alerta, uma segunda, terceira opinião é sempre importante, mas, não podemos perder o foco de que todos fazemos parte do sistema, sendo atuantes ou omissos.
Já faz mais de um mês que um documento publicado pelo blog Cafezinho explicitou uma sonegação particularmente selvagem da Globo. Com o expediente da utilização de um paraíso fiscal, as Ilhas Virgens britânicas. E o agravante na trapaça, uma operação de compra de direitos de transmissão da Copa de 2002, transformada em investimentos no exterior.
Em dinheiro de 2006, a Globo devia à Receita 615 milhões de reais. Isso é mais ou menos 1 bilhão, hoje.
Numa nota, a Globo afirmou ter pago, mas fontes da Receita contestaram isso. Desafiada a mostrar o recibo, a Globo se recolheu ao silêncio.
Nada. A mídia, numa atitude contra o interesse público e escandalosamente a favor da Globo, não faz nada.
Onde a combativa Folha, por exemplo, com seu marketing de não ter rabo preso?
E a Justiça? E o Procurador-Geral?
E o Ministro da Justiça?
E a presidenta da República?
De toda essa omissão, a vítima é a sociedade brasileira.
Manifestantes revoltados contra o fecalismo da Rede Globo, em alusão ao conteúdo despejado diuturnamente pela emissora nos corações e mentes da cidadania brasileira, guarneceram a sede da Globo em SP com fezes.
Durante as manifestações a Rede Globo foi acusada de ter apoiado a ditadura e ser contra os ideais e forças progressistas do país. O Globo manifestava o arrependimento da corporação pelo editorial de 2 de abril de 1964, de apoio ao golpe que derrubou Jango e instalou, por 21 anos, uma ditadura militar no país. Leia os dois textos
Ataque da revista Época e da família Marinho ao PMDB tem o objetivo de intimidar o partido para que ele não apoie a instalação de uma CPI que investigue a sonegação fiscal da Rede Globo
Na democracia sonhada por Ulisses Guimarães, a mídia jamais deveria estar nas mãos de meia dúzia de famílias comprometidas com o interesse das oligarquias do atraso, aliás, como hoje são as “Globos da vida.” Por isto a luta por uma mídia democrática.
O modelo de mídia brasileiro é um dos mais concentrados do mundo. Menos de 10 famílias controlam 70% dos veículos. Só a família Marinho, da Rede Globo, detém 38,7% do mercado, seguida pelo bispo Edir Macedo, maior acionista da TV Record, que possui 16,2% do mercado. Pesquisas apontam que, a cada um R$ 1 gasto em comunicação, R$ 0,45 vai apenas para uma emissora de comunicação.
Além da concentração de poder, de fala e de recursos, o problema também é geográfico. Das 33 redes de TV identificadas no País, 24 delas estão sediadas em São Paulo. O mundo de São Paulo é importante, mas este Brasil é imenso, sua cultura é imensa, e ele precisa se desenvolver como um todo. E existe também a alta concentração de emissoras em mãos de políticos. Pesquisas que apontam que 271 concessões de TV estão nas mãos dos políticos.
Ontem, sexta feira (09/08), o Deputado Federal Protógenes Queiroz afirmou que vai apresentar uma cópia do processo que apura denúncias de sonegação fiscal contra a Rede Globo, que é ré em um processo que exige o pagamento de R$ 615 milhões em impostos, juros e multa por suspeita de sonegação fiscal na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.
E as teias da Rede Globo vão além de sonegação atingindo o sistema financeiro, bancos como o BNDS e inquérito sigilosos protegidos pelo STF.
Globo Comunicações e Participações;
O mesmo padrão de empréstimo feito pelo Banco Rural ao Partido dos Trabalhadores foi feito com a “Globo Comunicações e Participações” – importante lembrar que os ministros do STF consideraram as operações entre o banco e o PT “atos fraudulentos de gestão”.
A situação se torna um ESCÂNDALO sem precedentes quando se descobre que a PGR/MPF e Joaquim Barbosa criaram um inquérito SIGILOSO no STF que tem o número inquérito 2474 e nele foi ocultado laudo da PF que inocenta petistas, principalmente na questão central da denúncia que é o “desvio” de recurso público do Banco do Brasil sem a realização de qualquer serviço publicitário e/ou de propaganda.
Mensalão e STF: Juiz sem juízo oculta CRIME da Rede Globo
Teria Joaquim Barbosa mentido e violado a lei? mensalão ou mentirão.
A situação se torna um ESCÂNDALO sem precedentes quando se descobre que a PGR/MPF e Joaquim Barbosa criaram um inquérito SIGILOSO no STF que tem o número 2474 e nele foi ocultado laudo da PF que inocenta petistas, principalmente na questão central da denúncia que é o “desvio” de recurso público do Banco do Brasil sem a realização de qualquer serviço publicitário e/ou de propaganda.
No caso do escândalo da própria Rede Globo, que envolve os proprietários (a família Marinho) em sonegação bilionária e crimes contra o sistema financeiro, nada é mencionado por Merval Pereira, colunista do GLOBO e comentarista da CBN e da Globo News.
Os blogs O Cafezinho e Tijolaço fizeram duas importantes postagens que auxiliam a compreensão sobre o lucro que a Rede Globo teve com o mensalão.O “lucro” da Rede Globo com o mensalão
No caso do escândalo da própria Rede Globo, que envolve os proprietários (a família Marinho) em sonegação bilionária e crimes contra o sistema financeiro, nada é mencionado por Merval.
O MENSALÃO QUE NINGUÉM CONHECE
Mensalão: Ministros do STF sentenciaram sem ter acesso a tudo
Barbosa não reponde perguntas sobre o inquérito 2474
Segundo Juliana Simão, em o bilhão da Globo, o BNDS o maior banco de fomento do país, BNDES, que tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país , anunciou na terça-feira 12 a operação de capitalização da Globocabo, principal empresa nacional de tevê por assinatura, que carrega uma dívida de R$ 1,6 bilhão, dos quais R$ 514 milhões vencem já em 2002. A companhia terá um aporte de R$ 1 bilhão. Dos cofres do banco virão R$ 284 milhões.
Se a saúde financeira da Rede Globo não vai bem, a da família Marinho vai de vento em popa.
Segundo o blog do professor Paulo Roberto, os herdeiros do império das Organizações Globo não têm o que reclamar dos governos Lula e Dilma. Eles ganham e ganharam muita grana neste período. A oposição poder até ser interpretada como um teatro raivoso, mais por razões de classe e oposição oposição política que é fruto de uma ideologia de extrema direita, que abomina que as riquezas do Brasil sejam divididas de uma forma mais justa. A sobrevivência da Globo se sustenta no desconhecimento absoluto da população sobre o papel que este meio de comunicação vem desempenhando nos últimos 30 anos. A falta de consciência do povo de que ela está a serviço de uma minoria absoluta, se passando de forma enganosa, como um meio de comunicação que defende a nação e sua população.
Ministério Público abre apuração sobre suspeita de sonegação da Globo
Amaury Ribeiro Jr.: Globo usou doleiros para pagar direitos da Copa
Funcionária da Receita foi condenada por sumir com processo da Globopar
Rodrigo Vianna: Processo da Globo pode ter “bomba atômica”
Leia os documentos revelados pelo Cafezinho e o livro Afundação Roberto Marinho
Tijolaço: Globo admite que sonegou, mas pagou
Jamil Chade: TV brasileira envolvida no suborno a Teixeira e Havelange
Globo reafirma que pagou dívida à Receita; MP aguarda informações
Miguel do Rosário: Globo cobrada em R$ 615 milhões por sonegação
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ALÉM DO PODER


FHC acredita que o PSDB e demais adversários da presidente Dilma Rousseff em 2014 devem buscar uma “mensagem clara, que mostre como sair desse momento em que estamos”.
A mensagem clara é não sermos mais usados como moeda de troca. Queremos a claridade de projetos não promessas naquilo que temos por direito usados como plataformas de campanha. Será que Marina, Aécio e Campos colocarão de lado suas idiossincrasias morais e bandeiras partidária e projetos pessoais de poder para pensar no Brasil para a maioria. Ou para para uma minoria que detém o poder econômico.
Lula já fez esta promessa. Hoje, como é o PT de hoje em seu projeto de vinte anos no poder? Tem o direito a culpar “as oposições” ao seu governo.
Se, como Fernando Henrique diz que o o governo do PT é um governo muito divisivo que puxa apenas para um lado e acusa o outro de não servir para nada, e que isto tem que mudar, nas últimas eleições o que vimos em debate era este mesmo jogo de sedução ante ao eleitor. Jogo de acusações e moralismos primários sexuais e religiosos que pelo que estamos vendo ainda existe esta agenda, e muito forte.
Marina Silva que se beneficiou das manifestações mais do que qualquer outro político, também tem que sair do armário e dizer quem está por traz de sua Rede Sustentabilidade, financiando-a. Qual sustentabilidade defende Marina, uma força moral importante como sugere Fernando Henrique.
Segundo o ex-presidente, “o problema do PSDB e da oposição” é buscar uma “mensagem clara, que mostre como sair desse momento que estamos e fale a coisa principal: o povo quer participar mais do processo de deliberação e quer mais qualidade, e não só quantidade”.
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NÃO ME REPRESENTA
Quem criminaliza a política é o comportamento dos políticos e dos partidos.
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, conclamou a direção do partido PT para combater a criminalização da política e o preconceito contra os políticos. Disse ficar puta com a falta de reação dos políticos e do PT. Em tom de desafio pediu mais estrada e menos bunda na cadeira.
“O Cara diz que não gosta de política, que todo mundo é ladrão. Pergunta em quem ele votou na última eleição? A imprensa passa 24 horas por dia esculhambando com político e eu fico puto quando político não reage. Então manda ele entrar, criar um partido político, se candidatar, porque o político decente, honesto, combativo, está nele, não está em mim”, disse Lula.”
Quem criminaliza a política? O comportamento criminoso dos políticos e partidos que não mais representam o anseio do povo que votou neles. As políticas são uma corrida do ouro para conquistar o voto do eleitor. As idéias, os projetos e a visão dos candidatos são substituídos pela força do dinheiro.
E nesta corrida do ouro e do pragmatismo dos políticos, não importando a filiação partidária, os políticos se protegem no sistema de financiamento de campanha e do voto secreto. Haja visto a última votação da O plenário da Câmara absolvendo, na noite desta quarta-feira (28), o deputado Natan Donadon do processo de cassação de mandato.
No discurso de Lula há existe uma inversão de valores como há uma inversão dos políticos e dos partidos que deveriam representar seus eleitores mas tem como meio político a representação das grandes empresas que dominam o mercado financeiro.
A melhor frase do discurso das últimas manifestações: “Não me representa”
O jogo do poder econômico na corrupção partidária, no pragmatismo político e nas campanhas caras financiadas por grandes empresas além do financiamento público com o dinheiro do contribuinte esvaziam o jogo político na profundidade de uma disputa democrática. A criminalização da política é decorrente da impossibilidade de todos os atores sociais independentes da sua condição econômica influir no debate de idéias e projetos.
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O SALÁRIO MÍNIMO E SALÁRIO SUPREMO
Enquanto a ministra do planejamento lança o novo patamar do salário mínimo, o presidente do Supremo Tribunal Joaquim Barbosa cobra novo salário com reajuste acima da inflação.
Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o novo valor do salário mínimo no Brasil deverá aumentar para R$ 722,90. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (29) pelo Governo Federal. O texto deve ser votado pela Câmara e pelo Senado até o fim do ano e o reajuste passa a valer em 1º de janeiro de 2014.
A ministra Miriam Belchior esteve no Congresso para entregar ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a peça orçamentária de 2014.
“O novo valor incorpora a regra de valorização do salário mínimo que tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no Brasil, que tem nos levados a patamares de qualidade de vida muito superiores”, disse ela.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), evocado como moralidade política,Joaquim Barbosa, não se deu por satisfeito com o reajuste de 5,2% já aprovado para os ministros da Corte em 2014. Barbosa quer reajuste acima da inflação para o STF, com salário de R$30.658
Impacto de aprovação de proposta do presidente da Corte é de R$ 149 milhões. Elevação pedida é maior que a do salário mínimo, de 6,64%, indo a R$ 722,90 no próximo ano.
O problema é o chamado efeito-cascata, já que o aumento do salário dos ministros da Corte é repassado automaticamente aos integrantes dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU), com vencimentos individuais de 95% do salário dos magistrados do Supremo.
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VOTO ABERTO
Por que a resistência da Câmara dos Deputados para uma votação aberta? O que temem “nossos representantes” diante do fato de seus eleitores saberem o voto daquele que elegeu?
A OAB pede urgência na aprovação do voto aberto. E esta deve ser a urgência de todo o povo brasileiro que acredita no regime republicano.
No documento que o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coêlho, à Casa reivindicando celeridade na votação das propostas que tratam do voto aberto nas decisões do Congresso, frisa que no regime republicano “não há espaço para segredo nos atos dos Poderes. Todos os eleitores deveriam poder ter ciência do voto daquele que elegeu, a fim de avaliar se este está agindo de acordo com suas expectativas e, em um próximo pleito, ir à urna com subsídios que lhe ajudem na escolha”, disse o presidente da OAB.
O comportamento de voto secreto entre os deputados, na forma como eles tem se comportado isentando companheiros políticos acusados de corrupção ou ações que não condizem com o cargo de representante público parece ser mais uma forma de se protegerem.
A urgência da mudança se deu mais ainda depois do episódio da manutenção do mandato do ex-deputado Natan Donadon, condenado pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia de Rondônia. O parecer pela cassação de Donadon foi aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, onde a votação não é aberta. Contudo, no plenário da Casa, Donadon foi absolvido por seus pares no voto secreto.
A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira (21) uma comissão especial destinada a analisar o mérito da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que institui o voto aberto de deputados e senadores nos processos de cassação de mandato.
De autoria do Senado Federal, a PEC já foi aprovada em dois turnos pelos senadores. Se a Câmara mantiver o texto do Senado, a proposta será promulgada. O relator da PEC, Vanderlei Macris, é um dos defensores do fim do voto secreto no Parlamento.
Segundo ele, o fim do voto secreto nos casos de cassação é o primeiro passo para eliminar as votações secretas.
— Aqui na Câmara, há muita polêmica em torno disso [fim das votações secretas]. Este, eu diria, é o primeiro passo. Um deputado não pode se esconder no voto secreto para absolver um colega que esteja comprovadamente envolvido com crimes de corrupção.
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I HAVE A HOPE
No aniversário do discurso I Have a Dream serviu ao primeiro Presidente negro dos Estados Unidos para fazer um apelo ao ativismo. “Não somos reféns dos erros da história”, afirmou
Uma contradição de Obama diante da promoção das guerras no Oriente Médio. Neste ponto, pelo que consta, os americano ainda são reféns dos seus erros históricos e de seus presidentes.
A metodologia americana de dominação e promoção de guerras é igual e continuam sendo reféns da sua história.
Não adianta subirmos as escadas escadas do Lincoln Memorial em Washington, ocupando o mesmo lugar onde há 50 anos Martin Luther King fez o seu mais famoso discurso,e profetizar o paraíso no planeta com igualdade de oportunidade para todos, numa sociedade pós-racial, e na ideologia cristã americana viver apenas as expectativas, se os governos que detém o poder só o transfere o pode para aqueles que possuem o poder financeiro no mundo. Igualdade econômica para todos os americanos significa a promoção de guerra, a espionagem?
Na dominação e escravidão humana itens como a cor da pele, as ideologias religiosas e as lutas por igualdade de oportunidade no que concerne os direitos de gênero, homossexuais, trans e mulheres servem como base para justificar a dominação financeira. O sonho não foi completamente cumprido por que não existe equidade democrática no acesso as riquezas das nações.
O apelo e o sonho de King pode ter mudado do ponto de vista das leis contra o racismo, mas do ponto de vista econômico continua praticamente o mesmo. O preconceito, seja racial, de gênero ou religioso escamoteia os problemas econômicos que existem não apenas nos EUA, mas no mundo.
Todo preconceito e dominação antes de ser um ódio por etnia, cor de pele, gênero ou religião é de dominação econômica. Não observarmos este fato é sermos superficiais. Se Obama nunca mencionou diretamente a cor da pele como muitos negros americanos desejam é por razões econômicas. Existe muita diferença entre um negro, um gay, uma mulher incluídos no sistema financeiro e os que não tem condições.
O preconceito racial nos Estados Unidos, com um negro presidente pode ser camuflado de outra forma. A luta racial agora deve ser contra os mais vulneráveis, homens e mulheres negros marginalizados, desempregados pela crise econômica.
O discurso democrático de que a sociedade dá oportunidade iguais para todos é uma falácia. Imprime uma responsabilidade de competência individual eximindo as elites conservadoras detentoras do poder econômico com seu discurso de meritocracia, da valorização do esforço e da competência.
Para as elites conservadoras o culto ao mérito individual é uma escravidão disfarçada. E o discurso pronunciado por Obama está sendo amplamente utilizado por estas elites conservadoras que se apropriam inclusive do sonho de KIng.
Para os ricos não existe problemas com cor de pele, gênero. É difícil vermos ou ouvirmos que um Pelé sofre preconceito, e mais ainda ele se colocar como negro. A dignidade humana é inerente a sua condição financeira. As elites sempre irão escolher alguém dentro deste discurso de capacidade individual para proporcionar as massas exemplos heroicos a serem seguidos. O ideal é vivermos bem e sermos respeitados pelos outros, mesmo não tendo nenhuma capacidade considerada extraordinária, com uma equidade democrática dos recursos do planeta de forma que possamos ter uma vida digna como qualquer ser humano. Não queremos ser colocados como exemplo da ostentação de uma minoria detentora do poder econômico em detrimento da escravidão da maioria. Não queremos que a nossa cor de pele, orientação sexual ou religiosa seja usada como moeda de troca política e ostentação de das elites detentoras do poder econômico. Esta é a falácia democrática no culto das capacidades individuais que mantém o sistema.
Obama não se tornou presidente dos EUA por ter pele negra ou por seus méritos apenas. É o que é hoje por ter tido o apoio de organizações militares e empresariais imperialistas. Não foi colocado para questionar o imperialismo norte-americano, mas para torná-lo mais eficiente e aceitável perante o mundo.
Para superar todos os obstáculos através do esforço individual e não é necessário uma organização anti-racista. E ninguém vive com dignidade diante de tamanha pressão.
A esperança de mudança depositada em Obama nos EUA e do PT na figura de Lula, uma correlação com base apenas na simbologia de dois líderes populares é um sonho que não resolveu os pesadelo humano da desigualdade social, apesar do discurso e das maquiagens políticas. E os fundamentalistas econômicos continuam a semear a mesma discórdia de lutas raciais, de gênero e religiosa para a manutenção do seu status financeiro. Para as classes nobres estas prerrogativas já não existem.
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BARACK BUSH
Ainda brincamos com o valor das vidas humanas promovendo a violências das guerras na defesa de ideologias políticas que escondem nossa ganância pelo poder financeiro mascarados em lutas religiosas. Bastou um possível ataque contra Síria para derrubar as bolsas mundiais subindo o petróleo e ouro. Quem lucrou com isto? O sofrimento vem dos mercados emergentes. As bolsas asiáticas registraram fortes baixas nesta quarta-feira (28), o petróleo estava em alta e as divisas dos mercados emergentes passavam por nova desvalorização ante a provável intervenção militar ocidental na Síria.
A tensão geopolítica no Oriente Médio é um novo elemento de preocupação dos mercados, além da iminente disputa sobre o teto da dívida nos Estados Unidos, que ameaça deixar o país em um beco sem saída político.
Barack Hussein Obama ganhador do Nobel da Paz de 2009, o primeiro negro (afro-americano no contexto estadunidense) a ser eleito presidente dos Estados Unidos. Qual sua diferença em relação ao governo Bush? No tango entre democratas e republicanos a mesma dança no que tange as relações com o oriente médio.
Em seu discurso de democracia, uma falsa ideologia liberal, o governo dos EUA semeiam a guerra e a discórdia para depois dominar as riquezas dos países que lhes interessam. Não é nenhum segredo que a política externa dos EUA é tratada de acordo com os interesses do pais em todo o mundo. EUA busca controlar onde o seu governo acha que existem oportunidades para levar a cabo a sua agenda de controle.
Assim é a agenda americana no Egito.
De acordo com Brian Becker, coordenador nacional para a Coalizão ANSWER, a maioria do dinheiro dado ao Egito, nem sequer deixa os EUA, uma vez que grande parte do dinheiro dos contribuintes vai para as mãos de empresas ocidentais, principalmente empreiteiros militares que fazem as armas que o exército egípcio usa para oprimir seu povo.
Em primeiro lugar na lista de países que recebem bilhões de dólares em ajuda está Israel, com o Egito em segundo lugar. “Eles deram o dinheiro para Mubarak, Sadat, e estão dando sem parar ao longo deste mandato”, diz Becker. Segundo ele, os EUA não vai cortar o financiamento, por duas razões principais: a maior parte do dinheiro vai para as contas bancárias dos fabricantes de armas dos EUA e porque o resto do dinheiro dos EUA ajuda a manter o alto comando militar na folha de pagamento dos Americanos. “Essa é a dinâmica, a forma como os Estados Unidos mantêm o controle deste, o maior país árabe”, disse Becker em entrevista ao Russia Today.
A aversão extrema no Egito para o embaixador dos EUA Anne Patterson – amplamente visto como um fantoche Irmandade Muçulmana – é o exemplo de como o povo do :Egito vê a intervenção americana em seu país. A contradição – financiam aqueles que não tem interesse na democracia enquanto pregam a mesma como solução para o país e para o mundo. E assim tem sido não apenas os EUA, mas seus aliados e outros governos que escondem seus interesses econômicos por trás de um discurso ideológico. Se apropriam do fanatismo religioso para semear a luta, a desestabilização do povo que na maioria não conseguem fazer uma leitura mais profunda diante do emocionalismo cultural. O que querem o povo Egípcio? Seriam mesmo tão anti-democráticos?
7 Youm , um jornal popular no Egito (o sexto site mais acessado do país de acordo com a Alexa), realizou uma pesquisa pedindo a seus leitores “Você apóia a chamada para chutar embaixador dos EUA, Anne Patterson, porque ela interferia nos assuntos egípcios? “
A gritante 87,93% disseram que sim, 10,54% disseram que não, e 1,53% eram indiferentes.
Parece que este não e realmente o discurso daqueles que fizeram oposição ao governo de MOHAMMED MURSI. “Agora devemos pensar sobre uma nova Constituição para todos os egípcios, sobre uma nova lei fundamental que não irá distinguir as pessoas por sexo ou religião. A Constituição deve proteger a dignidade de cada cidadão e cidadã do Egito, seu direito à justiça social, proteger a soberania do estado e ter em conta o princípio da separação de poderes. Vamos lançar em breve uma campanha chamada “Escreve tua Constituição”. O povo egípcio vai participar da criação da Constituição, que deve refletir os objetivos da revolução de 30 de junho. Depois disso, vamos pensar sobre eleições.”
Apesar do que os fatos mostram, Obama disse recentemente que era injusto culpar o Ocidente ou os Estados Unidos pelos problemas que o Egito experimentou e está experimentando durante o último meio século. Ele disse que os Estados Unidos têm apenas o interesse de que o Egito se torne em uma democracia. O Sr. Becker não concorda com essa afirmação. “Os interesses dos Estados Unidos são os das companhias petrolíferas que só querem explorar a região. A política externa dos EUA é a de Chevron e Exxon Mobile “.
O artigo de Sara Khorshid recorda que os militares são sustentados pelo governo americano, com uma ajuda anual de US$ 1,8 bilhão por ano. Essa ajuda foi restaurada após a revolução e é ela que garante o poder supremo dos generais. Sem esse dinheiro, eles teriam sido escorraçados.
Falta de cultura democrática? Nada disso. Excesso de dólares no bolso de quem não quer democracia.
Para Huntington, o grande conflito de nossa época envolve valores culturais e morais – e não mais ideologias. Essa visão tem uma utilidade política clara. Serve para justificar o esforço norte-americano para manter seu domínio imperial em várias partes do mundo, inclusive no Oriente Médio. Em vez de dizer que os EUA querem petróleo, Huntington garante que querem defender valores moralmente mais elevados. .
O problema é que os compromissos externos dos EUA com valores democráticos são determinados por interesses concretos, que não se submetem aos caprichos da antropologia cultural. Podem ser abandonados quando não tem maior serventia, como acontece no Egito.
A manutenção de uma ditadura militar no Egito é de extremo interesse dos EUA. Contribui para preservar as boas relações com Israel, prioridade número 1 dos EUA naquela parte do mundo.
Por essa razão, a Casa Branca até fechou os olhos para uma lei do Congresso que limita a ajuda militar a regimes que defendem liberdades fundamentais. Já assegurava isso nos tempos de Muraback e segue na mesma linha, quando o ditador já foi destronado.
A noção de que os povos árabes são intolerantes e dão pouco valor à democracia integra uma das noções típicas do pensamento neo-conservador de nossa época e costumam ser transmitidos, de jornal em jornal, de comentarista para comentarista, como se fossem uma verdade científica.
Essa visão foi elaborada no início dos anos 90, num artigo célebre, Choque de Civilizações, de um professor americano chamado Samuel Huntington.
Se segundo Huntington as diferenças de natureza cultural são mais difíceis de mudar, conciliar e resolver do que as de natureza política e econômica, sendo a religião é um exemplo dessa dificuldade. Uma estratégia de dominação econômica dos povos que dissimula os interesses econômicos em prol da defesa de valores moralmente mais elevados é a criação da confusão religiosa que em consequentemente remete à outros temas de ordem moral como a sexualidade, o discurso de gênero que escamoteia o foco econômico. Para redefinir sua identidade um país dividido, precisa ter sua elite política e econômica favorável à condição, sua opinião publica tende estar de acordo e a civilização a que venha fazer parte devem estar dispostos a aceitar a conversão.
Em 2012, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Fernando Collor (PTB-AL) em discurso junto a comissão relatou que a situação da Síria envolvia interesses estratégicos mais amplos. Para ele, além dos Estados Unidos, o país sírio desperta a atenção econômica e política da Rússia, China, Turquia e do Irã.
Segundo Cláudia Trevisan, Barack Obama criou uma armadilha para seu próprio governo ao afirmar há um ano que o regime do ditador sírio Bashar al-Assad cruzaria a “linha vermelha” se usasse armas químicas contra sua própria população.
Depois que a história se encarregou de revelar a farsa das armas de destruição em massa construída por George W. Bush para justificar a invasão do Iraque, em 2003, é legítimo duvidar da acusação contundente do governo Obama de que o regime de Assad foi o responsável pelo ataque que deixou pelo menos 1.000 mortos há quase uma semana. Mas existe agora algo que estava ausente há uma década: as imagens dos sírios sucumbindo a um gás fatal.
Para Carla Del Ponte, membra da Comissão de Inquérito da ONU, sobre possíveis violações dos direitos humanos na Síria, foram os rebeldes quem usaram armas químicas. Os depoimentos de testemunhas e vítimas no distrito de Guta, na periferia de Damasco, “indicam com toda a evidência que o gás neuroparalítico sarin foi usado por militantes da oposição síria”, disse em entrevista à televisão suíça a membra da Comissão de Inquérito da ONU sobre possíveis violações dos direitos humanos na Síria, Carla Del Ponte.
“A comissão pericial não encontrou traços de uso de armas químicas pela parte do Exército governamental”, sublinha Del Ponte.
FONTE
ARMADILHA DE OBAMA A SÍRIA
EGITO DESTRUIU PLANOS DE OBAMA NO ORIENTE MÉDIO
IRMÃO DE OBAMA LÍDER DA IRMANDADE MUÇULMANA
IRMÃO DE OBAMA E IRMANDADE MUÇULMANA
CONEXÃO OBAMA E IRMANDADE MUÇULMANA
GOVERNO AMERICANO PEDE LIBERTAÇÃO DE MOHAMMED MURSI
EUA SUSTENTA DITADURA MILITAR NO EGITO
O SILÊNCIO DA MÍDIA SOBRE OS VERDADEIROS INTERESSES DOS EUA NO EGITO
Vídeo Ataque com gás venenoso pode ter matado mais de 1300 pessoas, entre mulheres e crianças.
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1 TRILHÃO EM IMPOSTOS
O valor pago pelos brasileiros em 2013 em impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais desde o primeiro dia do ano atingiu nesta terça-feira (27), por volta das 12h20, a marca de R$ 1 trilhão, segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Estudo divulgado pelo IBPT mostra que o brasileiro irá trabalhar 150 dias, ou quase cinco meses do ano, em 2013 somente para pagar impostos, taxas e contribuições aos cofres públicos. De acordo com o levantamento, o pagamento dos tributos comprometerá, em média, cerca de 41,82% da renda bruta do trabalhador em 2013. Dependendo da faixa de renda, o percentual e, consequentemente, o número de dias trabalhados para pagar impostos, aumenta ainda mais.
É uma carga muito alta mesmo com todos os cortes de tributos e a queda da atividade econômica. Sendo um dos impostos mais caros entre os trinta países que mais cobram impostos, ainda estamos na lanterna em termos de qualidade dos serviços públicos prestados à população.
Na América Latina e no mundo, também podemos comemorar nossa posição no ranking em corrupção.
Como resolveremos nossas elevadas taxas de impostos e nosso ranking em corrupção?
Quando resolvermos nossa relação governamental com o “abuso de poder e relações sigilosas”. Quando intensificarmos as ações em busca da transparência de dados e informações referentes aos órgãos públicos e sua atuação.
Quando tivermos concessão de mais espaço para a sociedade participar dos debates.
Quando estabelecermos regras para o lobby e o financiamento para campanhas políticas, além da definição de normas transparentes para a contratação de serviços públicos.
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ZÉ DIRCEU PEDE ASILO À BOLÍVIA?
O Senador boliviano Roger Pinto, mesmo impedido pelo tiranete Evo Morales, o Lhama-de-Franja, segundo seu advogado, Fernando Tibúrcio de viajar para o Brasil, pela decisão do diplomata brasileiro Eduardo Saboia que conduziu a operação de retirada da Bolívia , chegou ao Brasil e foi contemplado com com o status de asilado. Em entrevista ao Fantástico (25), Eduardo Saboia disse: “Tomei a decisão de conduzir essa operação pois havia o risco iminente à vida e à dignidade do senador”, (Veja a entrevista no vídeo)
Em seu blog, parece defender o governo de Morales. Zé Dirceu afirma que as matérias sobre o caso Molina escondem os crimes de que o senador é acusado. Acusado de participar de conspirações ilegais para derrubar Morales, ele também responde a processos de corrupção quando era governador da província de Pando. Ele é acusado de ligações com o narcotráfico.São mais de 20 processos contra Molina. Eles incluem o desvio ilegal de verbas da Zona Franca de Cobija, em 2001, em Pando. Entre todas as acusações, a mais grave é a matança indígena, em 2009. Pelo menos 14 pessoas foram mortas em uma emboscada por milicianos ligados ao então governador de Pando, Leopoldo Fernández. O crime ocorreu em meio a uma tentativa de golpe de Estado contra Morales. O massacre foi considerado o “Eldorado dos Carajás da Bolívia”. As vítimas marchavam para pedir a renúncia de Fernández, aliado político de Molina, que havia sido enviado para negociar uma trégua, mas abandonou as tratativas horas antes da chacina.
Apesar de todo aparato para a sua fuga, o Ministério das Relações Exteriores informou na manhã deste domingo (25) que não tinha conhecimentos da chegada do senador boliviano Roger Pinto, 53, ao Brasil. Em nota, o órgão disse que vai abrir um inquérito para apurar o caso.
A versão do Planalto e do Itamaraty é de que o governo não autorizou e nem sequer sabia da operação para retirar Molina do país vizinho.
Como o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado tem ações que o Ministério das Relações Exteriores não tem o conhecimento?
A versão do Planalto e do Itamaraty é de que o governo não autorizou e nem sequer sabia da operação para retirar Molina do país vizinho. A presidente Dilma Rousseff também não teria sido informada previamente e teria reagido com irritação.
Por isso, o Ministério das Relações Exteriores soltou nota para informar que irá “tomar as medidas administrativas e disciplinares cabíveis” contra os responsáveis.
O encarregado de negócios em La Paz (espécie de embaixador interino), Eduardo Saboia, tido como o principal articulador da ação, foi convocado por telefone e era esperado ontem em Brasília para prestar esclarecimentos.
A interlocutores, Saboia disse que não aceita a posição de “bode expiatório” e que vai contar tudo sobre a situação do senador na embaixada e sobre sucessivas advertências que teria feito ao Itamaraty, sem sucesso, de que era preciso tirá-lo de lá.
Não ficaríamos surpresos se Zé Dirceu pedisse asilo para a Bolívia. Uma troca justa de corruptos. A diferença que no Brasil, os crimes políticos tem Direitos Humanos e penas brandas, não correndo o suposto risco de morte ou torturas.
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